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DU HALDE, Pe. Jean-Baptiste, S.J.- Description géographique, historique, chronologique, politique, et physique de l’Empire de la Chine...- A Paris: Chez P. G. Lemercier, 1735-1736.- 4 vols.: il.; 42 cm.- E.
O Pe. Du Halde (1674-1743), historiador jesuíta francês, embora nunca tenha viajado para o Oriente, teve acesso a numerosas cartas e relatórios de missionários jesuítas da Missão da China, a partir dos quais produziu a sua obra-mestra que veio a ter enorme repercussão na Europa, contribuindo de modo duradouro para a construção da imagem que os europeus passaram a ter da China e dos chineses. A obra aborda um grande número de assuntos, nomeadamente a geografia, a topografia, a medicina, a religião de Confúcio, a porcelana, as tradições, a agricultura e a cultura da seda, etc. Os numerosos mapas, de grande rigor técnico, são da autoria do cartógrafo francês Jean Bourguignon d'Anville e foram gravados, na sua maioria, por Parmentier. Edição original, constituída por quatro tomos in-fólio, com a seguinte descrição. Tome premier: [4], VIII, LII, III, [1], 592 p.: 16 mapas desdobr. (alias 15, faltando o mapa da segunda província de Kiang Nan, p. 126), VII estampas de 1 p.; Tome second: [4], IV, 725, [1] p.: 10 estampas (7 desdobr., 2 duplas, 1 de 1 p.); Tome troisième: [4], IV, 364, [3, 1 br.] p.: 2 plantas, 3 estampas (aliás 2, faltando a estampa desdobrável entre as págs. 78 e 79, representando os padres jesuítas Matteo Ricci, Adam Scholl, Ferdinand Verbiest e Paul Siu Colao; Tome quatrième: [4], II, 520 p.: 25 mapas (13 duplos e 12 desdobr.). Os quatro volumes apresentam-se muito cansados e com graves imperfeições, nomeadamente: cortes de traça generalizados,sobretudo marginais, por vezes profundos afectando ocasionalmente o texto; as gravuras em geral, limpas e a grande maioria não apresenta cortes, mas algumas estão afectadas pelos cortes de traça, sobretudo marginais (um mapa rasgado e solto); falta de um mapa (no tomo I) e de uma estampa (no tomo III). No tomo III, conserva, contudo, a apreciada estampa dupla que representa o observatório astronómico de Pequim (solta, com cortes de traça marginas). Brunet, II, 870. Sommervogel, IV, 35. Cordier (Sinica), I, p. 45/48. Cox (Travel), I, p. 355.

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BRADFORD, Rev. William.- Revue historique et chronologique des evenements memorables de la guerre dans la Peninsule, depuis l’embarquement du Prince Regent de Portugal, pour le Brézil, et l’emprisonement du Roy d’Espagne en France. Compilee et redigee pour servir de supplement aux Esquisses du pays, costumes, &c. par Rev. Guillaume Bradford.= Chronological and historical retrospect of the memorable events of the war in the Peninsula, from the embarkation pf the Prince Regent of Portugal to the Brazils, and the emprisonment of the King of Spain in France. Collected and anexed as a supplemental addition of Rev. William Bradford’s views, &c.- London: printed for John Booth, 1813.- [2], 24 p.; 36 cm. Junto com: -----.- Sketches of the country, character, and costume, in Portugal and Spain, made during the campaign, and on the route of the British Army, in 1808 and 1809 / engraved and coloured from the drawings by the Rev. William Bradford... = Esquisse du pays, du caractere et du costume, en Portugal et en Espagne, prises pendant la campagne et durant la marche de l’Armee Angloise, en 1808 en [sic] 1809. / Gravees et colorees d’apres les desseins du Rev. Guillaume Bradford...- London: John Booth, 1812.- London: John Booth, 1812.- [2], 38 f.: [42, 13] gravuras coloridas; 37 cm.- E.
O reverendo William Bradford (1780-1857) foi capelão militar e acompanhou as forças de Wellington na campanha peninsular contra as tropas de Napoleão. Os seus desenhos foram aperfeiçoados e gravados por J. Clark para ilustrar um dos mais belos livros sobre Portugal e Espanha publicados no século XIX. Variante da edição de 1810, contendo duas partes (no presente exemplar encadernadas por ordem inversa). A primeira parte ("Sketches") é ilustrada com 42 águas-tintas coloridas à mão, representando, sobretudo, trajos populares e vistas de localidades, seguidas de 13 águas-tintas igualmente coloridas, com uniformes militares portugueses, franceses e espanhóis. Devia seguir-se a "Revue historique...", não ilustrada, que no presente exemplar se encontra encadernada no início do volume. O texto é bilingue em inglês e francês. As gravuras conferem exactamente com as respectivas folhas de texto explicativo (numeradas de 1 a 38), sendo que as folhas 5, 18, 32 e 37 correspondem a duas gravuras cada. Destas quatro gravuras, apenas a gravura da f. 18 é mencionada no índice. Exemplar com raros picos de acidez, mas em geral, limpo e com grandes margens. Ex-líbris heráldico da família Molineux (Reino Unido). Magnífica encadernação da época, inteira de marroquim vermelho ("crushed morocco"), com duas esquadrias nos planos, uma a ouro ("filet à l’ancienne") e outra a seco (com flor-de-lis); singela roda nas seixas e na espessura das pastas; lombada decorada a seco e a ouro. Não temos conhecimento de exemplares desta variante com mais de 55 estampas. Duarte de Sousa, 102. Tooley, 108.

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gavel€ 2,000Vendido

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SAINTE-MARTHE, Scevole & Louis de.- A | Genealogical history | OF THE | KINGS | OF | PORTUGAL. | And of all those Illustrious Houses that in Masculine | Line are branched from that Royal Family. CONTAINING | A DISCOURSE | Of their several Lives, Marriages, and Issues, Times | of Birth, Death, and Places of Burial. | With their Armes and Emblazons according to their | several alterations, as also their Symboles and Mottoes. | [...] | Written in French by | SCEVOLE and LOVIS DE SAINCTE-Marthe, | Brethen, and Advocates in the Court of Parliament | of PARIS, | Unto the Year, M. DC. XXIII. | Rendered into English, and continued unto this pre- | sent Year, M. DC. LXII. | By FRANCIS SANDFORD, Rouge-Dragon, | Pursuivant of Armes.- London: Printed by E. M. for the Author 1662.- [8 p., 1 f. desdobr.], 141, [3], [2], 53, [1 br.] p.: 2 [i. é 1] gravuras, il.; 30 cm.- E.
Scevole e Louis (1571-1650 & 1656) irmãos gémeos inseparáveis, eruditos e historiadores, foram autores de uma "Histoire genéalogique de la Maison de France", obra que redigiram em conjunto durante 50 anos de investigação e labor. A tradução de Francis Stanford (1630-1694) foi dedicada a D. Catarina de Bragança, rainha consorte de Inglaterra, por casamento com o rei Carlos II. Edição ilustrada com uma gravura alegórica junto ao rosto, uma gravura representando "The severall emblems and mottoes of the Kings of Portugal" (em falta no presente exemplar) e 20 gravuras a talhe-doce, com brasões de armas, integradas no texto. A folha de rosto da segunda parte da obra "The second book of the Royal House of Portugal...", encontra-se encadernada depois da primeira folha de texto (Aaa2), quando devia estar antes. Primeiras quatro folhas, incluindo a gravura, com a margem interior cuidadosamente reconstruída, afectando cinco letras do título que foram retocadas (no rosto). Folha desdobrável com alguma acidez. Encadernação recente, inteira de marroquim (assinada Frederico d’Almeida) profusamente trabalhada a ouro, apresentando, na reserva central de ambos os planos, as armas de Portugal com timbre de serpe alada ou dragão; guardas em seda moirée, doublure com rodas nas seixas e o corte das folhas dourado.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 600Vendido

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[ORDENAÇÕES MANUELINAS.- Grande gravura xilográfica com as armas de Portugal com serpe alada no timbre] ¶ O primeiro [& segundo] liuro das ordenaçoes ¶.- Euora; Lixboa: Iacobo Cronberguer alemam, 1521.- 2 livros em 1 vol.; 28 cm.- E.
Primeira edição da segunda compilação de leis em Portugal (a primeira edição da primeira compilação data de 1512-1513 e saiu dos prelos de Valentim Fernandes). Volume constituído pelos dois primeiros livros das "Ordenações Manuelinas", com falta dos livros terceiro, quarto e quinto. A colação dos dois livros é a seguinte: O primeiro liuro das ordenações: [3, 1 br.], CLX f.; Aqui começa o segu[n]do liuro: [2], LXIX, [1] f. A edição é inteiramente impressa em caracteres góticos rotunda, sendo que apenas foram impressos frontispícios do primeiro e terceiro livros. Cada um dos livros apresenta, no final, o respectivo colofon. [Livros primeiro]: ¶ "Aqui acaba o p[ri]meiro liuro das ordenações. Foi impresso em ha çidade Deuora por Jacobo cronberguer aleman". [Livro segundo]: ¶ "Aqui acaba o segu[n]do liuro das ordenações. Foy impresso em ha çidade d[e] Lixboa por Jacobo cronberguer aleman". (seguindo-se o registo). Inscrição antiga riscada, na margem superior da segunda folha ("tauoada"); ligeira mancha nas duas últimas folhas; inscrição da época, no verso da última folha com o início do texto da "Ordenação da ordem do juízo". Algumas anotações da época, por vezes prejudicadas pelo aparo. De resto, um exemplar levemente aparado (corte das folhas carminado), mas com boas margens, excepcionalmente bem conservado e limpo. Encadernação contemporânea, inteira de pergaminho, recuperada, com guardas e atilhos novos. Anselmo, 534. BN (Século XVI), 743 (dos cinco exemplares descritos, apenas um se encontra completo). Biblioteca de D. Manuel II, 367 (com os cinco livros).

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gavel€ 2,400Vendido

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DURANTE, Castore.- HERBARIO | NOVO | DI CARTORE DVRANTE | MEDICO, ET CITTADINO ROMANO. | Con Figure, che rappresentanole viue Piante, che nascono in tutte Europa, | & nell’Indie Orientali, & Occidentali. | Con Verse Latini, que comprendono le facoltà dei simplici medicamento. | [...] | [gravura xilográfica com a marca da casa impressora].- In Venetia: Apresso li Sessa. MDCXVII, [1617].- [12], 492 [i. é 480], [52] p.: il.; 30 cm.- E.
Castore Durante (1529-1590), médico, botânico e poeta do Renascimento italiano, natural de Gualdo Tadino (Perugia), foi médico-chefe na corte do papa Sisto V. Quarta edição da sua obra-mestra, originalmente publicada em 1585, ilustrada com os retratos (medalhões) do autor com 56 anos de idade e do botânico Giacomo Antonio Cortuso (1513-1603), no verso da folha de rosto; disseminadas pelo texto, 933 gravuras xilográficas (apenas cinco não botânicas). Na página de rosto, a marca dos Sessa, prestigiada casa impressora veneziana dos séculos XVI e XVII, figurando um gato com um rato na boca, com a divisa "Dissimiliem in fidas sotieas". No final apresenta uma adenda com "Figvre aggivnte senza discorsi", com 52 gravuras em 10 folhas. No verso da última folha, um registo e um cólofon: "In Trevigia Apresso Angelo Reghettini. Per li Sessa. MDCXVII". Edição com numerosos erros de paginação, dos quais os mais importantes são: pág. 108 para 119; pág. 286 para 289. O exemplar, ligeiramente manuseado, apresenta o caderno I encadernado após o caderno K, mas está completo. Ligeira acidez e imperfeições marginais nas últimas 12 folhas.; ocasionais rasgões menores, sem falta de suporte; algumas anotações não contemporâneas. Encadernação da época, inteira de carneira, levemente cansada e com falta das guardas volantes. A colação coresponde exactanente à indicada em "The Cleveland herbal, botanical, and horticultural collection" (The Kent State University Press, 1992), 165. Pritzel, 2552.

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gavel€ 800Vendido

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FRANKLIN, Benjamin.- Mémoires da le vie privée de Benjamin Franklin, écrits par lui-même, et adréssés a son fils; suivis d’un précis historique de sa vie politique, et de plusieurs pièces, relatives à ce Père de la Liberté.- A Paris: Chez Buisson, 1791.- [2], VI, 156, 363 [i. é 207], [1 br.] p.; 19 cm.- E.
Primeira edição da primeira parte, publicada no ano seguinte à morte do autor (1706-1790) e dois anos antes da edição em língua inglesa. A tradução é de Jacques Gibelin, possivelmente feita a partir de um dos dois manuscritos que o autor enviou para França, pedindo uma opinião a um amigo. Exemplar completo, com as duas partes: a primeira (156 p.) cobre o período de 1706 a 1731, enquanto que a segunda (207 p.), é a continuação da primeira, da autoria de Wilmer (ver nota de pé de página no início da segunda parte). Benjamin Franklin, uma das figuras de maior destaque da Revolução Americana, para além de ser conhecido pelas suas experiências com a electricidade, foi igualmente o primeiro embaixador dos Estados Unidos em França. A obra já foi considerada "The most widely read of all American autobiographies, the gift to adolescents of countless parents ... this book holds the essence of the American way of life" (Grolier, A treasury of American literature, 21). Exemplar um pouco aparado, mas conservando boas margens; leve acidez e ligeiro manuseamento; ocasionais manchas menores. Ex-líbris de Emílio Monteiro. Encadernação da época, inteira de carneira, cansada, mas sólida e recuperável, conservando as guardas originais em papel marmoreado. Sabin, 25549.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

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HISTOIRE | DE CE QVI S’EST | PASSÉ EN ETHIOPIE, MALABAR, BRASIL, ET LES | INDES ORIENTALES. | Tirée des Lettres escrites és années 1620. | iusques à 1624. | Adressée R. P. MVTIO VITELLESCHI, | General de la Compagnie de IESVS. | Traduit de l’Italien en François, por vn Pere de la | mesme Compagnie.- A Paris: Chez Sebastien Cramoisy, rue de Sainct Iacques, aux Cigoignes. M. DC. XXVIII. [1628].- [4], 451, [1 br.] p.; 17 cm.- E.
Edição original da tradução francesa de uma recolha de relatórios (e cartas) enviados pelos missionários da Companhia de Jesus na Etiópia, Brasil e Oriente ao geral da Companhia em Roma, Mutio Vitelleschi. Inclui os seguintes relatórios: "Relation de la Mission [...] en Ethiopie dés années 1621. 1622. & 1623. (pp. 1 a 170); Relation des choses qui sont arrivées en la Province de Goa, l’an 1620 [a 1624]". (pp. 171 a 451). De pp. 145 a 171 surge um resumo das cartas enviadas do Brasil, no ano de 1621, subscritas pelo Pe. Michel Baraiio? (Pe. Manuel de Araújo), Par commission du R.P.R. Ferdinand (Fernão) Cardin. Outras cartas emanam das missões de Ceilão (Pe. Tomás de Barros); Macau (Pe. Gaspar Luís), Goa, Salcete, Damão, Diu, Cochim (Pe. Francisco Machado), etc., e ainda uma relação dos milagres de S. Francico Xavier (pp. 250 a 258), uma carta do Pe. António Andrade sobre sua a viagem ao Tibete, etc. Exemplar um pouco aparado (com o corte das folhas dourado), com ligeiras manchas de maré e folha de rosto levemente manuseada (provavelmente lavada), com algumas inscrições antigas delidas, na frente e verso. Encadernação do século XX, inteira de pergaminho rígido, com duplo filete em esquadria nos planos e roda dourada nas seixas. Sommevogel, II, 1824. Sabin, 18538. Borba de Moraes, 404.

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gavel€ 2,000Vendido

201

ENCYCLOPÉDIE, ou dictionnaire universel raisonné des connoissances humaines: suplément / mis en ordre par M. de Felice.- Yverdon: s.n. [Fortunato de Felice], 1770-1780.- 58 vols.: il.; 25 cm.- E.
Fortunato Bartolomeo de Felice (1723-1789), erudito filósofo, cientista e editor, nascido em Roma, mas estabelecido em Yverdon (Suiça), reuniu uma equipa de cerca de três dezenas de colaboradores que, entre 1770 e 1780, publicaram a "Enclopédie d’Yverdon". O projecto, de grande envergadura editorial, embora inspirado na congénere de Diderot e d’Alembert, seguiu uma orientação diferente, menos anti-religioso e mais tolerante e veio a ter grande aceitação e popularidade nos países protestantes da Europa do Norte. Conjunto completo, constituído pelos seguintes 58 volumes: 42 volumes de texto (1770-1775); seis volumes de suplemento aos de texto (1775-1776); 10 volumes de gravuras (1775-1780), juntamente com as respectivas páginas de texto descritivo, contendo um total de 1242 estampas a talhe-doce (aliás 1240), sendo 125 duplas, oito triplas e uma quádrupla, todas muito bem dobradas; as restantes estampas, simples, são de plena página. Aparentemente, ao conjunto apenas falta uma estampa: a gravura VII do cap. XIII ("Fonte des cloches"), do tomo IV. Exemplar excepcionalmente limpo, levemente aparado, com o corte das folhas carminado. Todos os volumes apresentam a etiqueta tipografada de D. Lourenço de Lima na contracapa e o carimbo da Livraria do Dr. José Joaquim Lopes Praça nas páginas de rosto (por vezes também sobre a etiqueta). Encadernações da época, inteiras de carneira mosqueada (idênticas), com as lombadas um pouco cansadas, sobretudo as dos primeiros 20 volumes de texto; conservam as guardas originais em papel marmoreado.

euro_symbol€ 3,000 - 4,500 Base - Estimativa

gavel€ 3,000Vendido

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FIGUEIREDO, Manuel de Andrade de.- Nova escola para aprender a ler, escrever, e contar: primeira parte.- Lisboa Occidental: Na Officina de Bernardo da Costa de Carvalho, [1722].- [16], 156 p.: 1 portada grav., 1 retrato, [1], 44 gravuras; 30 cm.- E.
Primeira e única parte publicada do mais célebre tratado português de caligrafia. Exemplar completo, conservando todas as gravuras a talhe-doce: portada gravada com as armas de Portugal sobre a vista de Lisboa, o retrato do autor (subscrito por B. Picart), a figura caligrafada do cavaleiro e as 44 gravuras numeradas de 1 a 44. Manuel de Andrade de Figueiredo (1670-1735), figura destacada da arte caligráfica de setecentos estabeleceu as bases do ensino da chamada “letra caligráfica portuguesa”. O seu manual é dividido em quatro partes: a primeira dedicada ao ensino da língua portuguesa falada e escrita; a segunda apresenta os diversos tipos de letras usados na época; a terceira estabelece as regras da ortografia portuguesa; a quarta ensina as bases da aritmética. As gravuras representam exercícios de caligrafia destinados aos alunos, noções de desenho da letra e alfabetos de vários estilos. Dois pertences manuscritos na página de rosto; último caderno com leves sinais de manuseamento; ocasionais manchas ligeiras. Encadernação recente, inteira de carneira, com patine e decoração a ouro na lombada, ao gosto da época. Inocêncio, V, p. 355. Samodães, 151. Ameal, 107. Ferreira Lima (Calígrafos), p. 7 e seg. (com extensa notícia e reprodução do rosto e do retrato do autor).

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 900Vendido

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LOPES, Duarte; PIGAFETTA, Filippo.- RELATIONE | DEL REAME DI CONGO | ET DELLE | CIRCONVICINE CONTRADE | Tratta dalli Scritti & ragionamenti | di Odoardo | Lopez Portoghese. | PER FILIPPO PIGAFETTA | Con disegni uari di Geografia di | piante, d’habiti, d’animali, & altro...- In Roma: Apresso Bartolomeo Grassi, s.d. [1591].- [8], 82, [1, 1 br.] p.: 8 gravuras, 2 mapas desdobr. [em falta]; 20 cm.- E.
Edição original da primeira descrição do Reino do Congo, da autoria do explorador e mercador português Duarte Lopes (fl. 1578), natural de Benavente. O autor, que partiu de Lisboa para África em 1578, viria a ocupar um cargo influente junto do rei católico do Congo D. Álvaro, que o encarregou de o representar junto de Filipe II de Espanha e do papa Sisto V. À sua chegada a Roma, Duarte Lopes conheceu o humanista e viajante italiano Filippo Pigafetta (1533-1604) a quem ditou a sua narrativa que este veio a publicar na presente edição em 1591. A obra alcançou grande sucesso, tendo sido traduzida para diversas línguas e integrada na parte primeira das "Petits voyages", de Theodore de Bry, publicada em 1597 (em alemão) e em 1598 (em latim). A edição abre com um frontispício arquitectónico a talhe-doce (verso em branco), que integra as armas de D. Antonio Migliore, bispo de S. Marcos a quem a mesma foi dedicada; segue-se a dedicatória (f. [2 e 3]), datada de 7 de Agosto de 1591, e a "Tavola de’ capitoli" (f. [4]); o texto desenvolve-se nas 82 páginas seguintes e termina com um registo (f. k6r, verso em branco). No final encontram-se as oito gravuras de dupla página (22x33 cm) representando-se uma palmeira, uma zebra e usos e costumes indígenas (6). Deveriam igualmente encontrar-se no final do volume os dois mapas desdobráveis, do Congo e de África, que, infelizmente, não estão presentes. Segunda gravura (zebra) com falta da margem inferior. Exemplar com alguns picos de acidez e ocasionais manchas de maré na margem inferior (e alguns cantos) de cerca de 16 folhas. Algumas pequenas imperfeições que não afectam a integridade do volume. Encadernação da época, inteira depergaminho flexível, com dano na metade inferior da lombada (recuperável). Conserva as guardas originais (com carimbo de livreiro francês na primeira guarda fixa). Barbosa Machado, I., p. 733. Brunet, IV, col. 651. Graesse, IV, p. 289. Biblioteca de D. Manuel II, RES 35. Ver ainda: "Relação do Reino do Congo e das terras circunvizinhas", edição fac-similada, com um prefácio de Rosa Capeans (Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1949).

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 2,700Vendido

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MANUSCRITO.- FILIPE II, Rei de Espanha.- Carta executória de fidalguia - Século XVI (1578).- 47 f; 32 cm.- E.
Carta executória de fidalguia (ou carta de brasão de armas, ou carta patente de nobreza) outorgada em nome do Conselho de S. M. El-Rei Dom Filipe II, de Espanha, aos irmãos Gaspar Diaz e Baltazar Diaz, vizinhos da vila de Pueblo de Alcocer, jurisdição de Granada, pelo doutor e procurador fiscal da corte de Don Gaspar de Navarrete. No final: "Dada en la dicha ciudad de Granada a cinco dias del mes de octubre, año del Señor de Mill y quinhientos y setenta y ocho años". As cartas executórias de fidalguia foram introduzidas durante o reinado de Fernando e Isabel, os Reis Católicos, e continuaram a ser produzidas até ao século XIX. Testemunhavam a limpeza de sangue dos requerentes e seus antepassados, bem como a sua fé, livre de qualquer heresia. Simultaneamente definiam as suas armas e estabeleciam o direito de as usar. O documento desenvolve-se em 47 folhas de pergaminho, cuidadosamente regradas e caligrafadas em letra gótica, sendo as últimas três ocupadas por diversos vistos e apostilhas. Nos dois primeiros fólios encontramos duas grandes iluminuras de plena página (31x22 cm), com os seguintes quatro representações: no verso do primeiro fólio a Virgem com o Menino Jesus, tendo a seus pés os requerentes Gazpar e Baltazar Diaz (metade superior da folha); o respectivo brasão de armas (metade inferior); na frente do segundo fólio, Jesus Cristo na Cruz, tendo a seus pés três cavaleiros em oração, provavelmente o rei e os requerentes (metade superior); Santiago lutando contra os infiéis (metade inferior). Os quatro quadros separados longitudinalmente por uma tarja com a legenda "Don Philipe por la Gracia de Dios". O texto é adornado por 16 capitulares decoradas com motivos vegetalistas sobre fundo rosa (a maioria ocupando oito linhas), sendo a última , no verso da f. 43, iluminada com a representação do rei D. Filipe (65x68). Texto perfeitamente legível. As duas grandes iluminuras e última capitular, cansadas, com sinais de abrasão. Volume um pouco desconjuntado e empoeirado (necessitando de consolidação e de limpeza superficial), conservando a costura original e o cordão. Encadernação inteira de pergaminho, recente, com as guardas originais, coladas na contracapa.

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gavel€ 2,300Vendido

208

LEÃO, Duarte Nunes de.- ORTHOGRAPHIA | DA LINGOA | PORTVGVESA. | Obra vtil, & necessaria, assi pera bem screuer a lingoa | Hespanhol, como a Latina, & quaesquer outras, | que da Latina teem origem. | ¶ Item hum tractado dos pontos das clausulas. | Pelo Licenciade Duarte Nunez do Lião.- Em Lisboa: Per Ioão de Barreira, 1576.- [4], 78 f.; 19 cm.- E.
Trabalho quinhentista da maior importância para o conhecimento da evolução da língua portuguesa, cujo autor (1530-1608), erudito historiador, natural de Évora, para além dos aspectos gramaticais, ortográficos e lexicográficos, por vezes polémicos, desenvolve um texto pleno da erudição que o caracteriza como Homem do Renascimento. Duarte Nunes, licenciado em Direito e desembargador da Casa da Suplicação, por morte do Cardeal Rei D. Henrique abraçou calorosamente a causa de Filipe I, cujo direito à sucessão defendeu por escrito contra os que o impugnavam. O exemplar, levemente aparado, mas completo e sólido, apresenta, encadernadas no final, um grupo de 150 folhas correspondentes ao texto (completo) da edição original da "Origem da língua portuguesa", do mesmo autor, publicada em Lisboa, em 1606, apenas lhe faltando as oito páginas preliminares, incluindo o rosto. Escassos cortes de traça marginais. Folha de rosto com rubrica aparada (da época) e carimbo monogramático da Casa Palmela; pertence da primeira metade do século XIX(?) na contracapa: "De João de Sousa Pinto de Magalhães". Encadernação do século XVIII, inteira de carneira mosqueada, conservando as guardas originais. Inocêncio, II, p. 210. Samodães, 2244. BN, (Século XVI), 410. Biblioteca de D. Manuel II, 246.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

gavel€ 1,200Vendido

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CORTE-REAL, Jerónimo.- NAVFRAGIO | E LASTIMOSO SVCESSO | DA PERDIÇAM DE MA- | noel de Sousa de Sepulueda, & Dona Lia- | nor de Sá sua molher & filhos, vindo da In- | dia para este Reyno na nao chamada o ga- | lião grande S. Ioão que se perdeo no cabo | de boa Esperança, n aterra do Natal. | E a peregrinação que tiuerão rodeando terras de Ca- | fres mais de 300 legoas tè sua morte. | Composto em verso heroico, & octaua ri- | ma por Jeronimo Corte Real...- [Lisboa]: Na officina de Simão Lopez, Com priuilegio Real por dez annos. M. D. XCIIII. [1594].- [4], 206 f.; 18 cm.- E.
Jerónimo Corte-Real (ca. 1533-1588), poeta e pintor do humanismo renascentista, natural de Lisboa, cuja obra mais célebre, "Sucesso do segundo cerco de Diu" (Lisboa, 1574), foi dedicada ao rei D. Sebastião. Primeira edição de um poema trágico em dezassete cantos, considerado por muitos o mais belo da língua portuguesa, depois de "Os Lusíadas". O papel é de fraca gramagem, pelo que alguns cadernos se encontram um pouco fragilizados. Exemplar aparado com prejuízo tangencial de algumas assinaturas e reclamos. Outras imperfeições: restauros maginais nas folhas 25 e 26 (D1 e D2); folha 46 (F6) com danos centrais afectando ao de leve o texto; margens inferiores das últimas 12 folhas irregulares; ligeira acidez e ocasionais manchas de maré. Encontra-se, contudo, completo e sólido, necessitando de intervenção. Ex-líbris heráldico de Pedro de Carvalho Burnay. Etiqueta da Livraria de João Pereira da Silva & Filho (na contracapa). Encadernação dos séculos XIX/XX, inteira de carneira, com trabalho a seco nos planos e a ouro na lombada (com dois pequenos danos). Samodães, 916. Inocêncio, III, p. 262. Biblioteca Nacional (Século XVI), 200. Biblioteca de D. Manuel II, 129

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

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LUÍS, António.- ANTONII | LODOVICI ME- | dici Olyssipponësis Pro- | blematum libri quinq[ue]; opus | absolutü, & facu[n]du[m], & ua | rium, | multijugaque erudi- | tione refertiss[i]mum.- Olyssipone: [Luís Rodrigues], 1539-1540.- 61, [1] f.; 28 cm. Junto com: ANTONII | LODOVICI | medici Olyssip- | ponensis. | DE OC: | CVLTIS PRO- | prietatibus, Libri | quinque. | Opus præclarissimum.- Olyssippone: [Luís Rodrigues], 1540.- 71 [i., é 70] f.; 28 cm. Junto com: ANTONII LODOVICI MEDI- | CI OLYSSIPPONENSIS DE RE | MEDICA OPERA QVAE | HIC SEQVNTUR...- Olyssippone: Luís Rodrigues, 1540.- 151 [i. é 115], [1] f.; 28 cm.- E.
António Luís († ca. 1565), médico ilustre de saber enciclopédico, seguidor da corrente galenista, nasceu em Lisboa provavelmente nos primeiros anos do século XVI. Figura cimeira do humanismo renescentista português, profundo conhecedor da língua e filosofia grega, foi conhecido como “O Grego” e apelidado por Amato Lusitano de "utriusque linguae doctissimes". Excelente conjunto de três obras científicas publicadas nas suas edições originais. As duas primeiras obras apresentam frontispícios arquitectónicos xilogravados, com a divisa Mvsis dicatvm, nos frontões. Na terceira, o rosto é tipografado. Todas apresentam a marca do impressor Luís Rodrigues, no final. Leve mancha (de maré) nos dois últimos cadernos; pertence manuscrito, do século XIX, no rosto da primeira obra ("Dr. J[os]e Fructuoso Ayres de Gouveea Osorio") e índice manuscrito na guarda volante. De resto um exemplar muito limpo e com boas margens. Encadernação da época, inteira de carneira, com planos reconstruídos, mas conservando as guardas originais. Leilão Silva’s / Pedro de Azevedo, Maio de 1999, lote nº 522 (o mesmo exemplar). Anselmo, 1008, 1009 e 1010. Biblioteca Nacional (Século XVI), 469, 466 e 467 (este último incompleto). Biblioteca de D. Manuel II, 279, 276 e 277.

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Collecçaõ das leys, decretos, e alvarás (Lisboa, 1749-1814)
[PORTUGAL: leis, decretos, alvarás, etc.].- Collecçaõ das leys, decretos, e alvarás, que comprehende o feliz reinado dElRey fidelissimo D. Joze o I. Nosso Senhor, desde o anno de 1750 até o de 1760, e a pragmatica do Senhor Rey D. João o V. do anno de 1749. Tomo I [a tomo IX (1814)].- Lisboa: Na Officina de Antonio Rodrigues Galhardo [e outros], 1776-1814.- 9 vols.; 28 cm.- E., Colecção de leis publicadas avulso, reunidas mais de 1.500 diplomas legais em nove volumes (os três primeiros com folhas de rosto e índices), abrangendo o período que vai de 24 de Maio de 1749 a 9 de Agosto de 1814. O conjunto inclui não só o período imediatamente a seguir ao terremoto de 1 de Novembro de 1755, com também os primeiros sete anos da permanência da Corte no Rio de Janeiro, embora a totalidade dos diplomas tenham, aparentemente, sido impressos em Lisboa. Os nove volumes, ligeiramente aparados, encontram-se excepcionalmente limpos e conservam boas margens. Tomo I com pertence manuscrito, da época, na página de rosto (Serpa?); o tomo IX apresenta 28 folhas com os cantos inferiores exteriores cortados, sem nunca afectar o texto; raríssimos vestígios de trabalho de traça, confinados às guardas de três tomos e a não mais do que seis folhas (em mais de 6.000) de outros tantos diplomas contíguos às guardas (vestígios desprezáveis e marginais). Encadernações da época (primeiro quartel do século XIX), inteiras de carneira, idênticas, conservando as guardas originais, com sinais de trabalho de traça nas lombadas e algumas juntas fracas.

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MANUSCRITOS.- VILLA URRUTIA, D. Wenceslau Ramirez, Marquês de.- Correspndência diplomática e particular.- Séculos XIX e XX (1893 a 1933).- Cerca de 200 documentos.
Wenceslau Ramirez de Villa Urrutia, historiador, diplomata e político espanhol, natural de La Habana(Cuba). Personalidade destacada da vida política e cultural espanhola, foi ministro plenipotenciário em Constantinopla, Atenas Bruxelas, embaixador em Viena, Londres, Roma e Paris; senador vitalício e ministro de Estado (Alfonso XII, 1905); membro da Real Academia de la História; agraciado em 1913 com o título de Marquês de Villa Urrutia. Conjunto de cerca de 200 documentos, incluindo 164 cartas autógrafas e dactiloescritas, dirigidas a D. Wenceslau, versando assuntos diplomáticos e de estado, sendo algumas, igualmente, de âmbito particular e reservado. Destacamos os documentos emanados das seguintes instituições e personalidades: 1 - El Presidente del Consejo de Ministros (19 cartas); 2 - El Ministro y Subsecretario de Estado (32); 3 - Ministério dos Negócios EStrangeiros, Lisboa (7); 4 - Secretaria Particular de S.M., de Madrid (8); 5 - Senado (4); 6 - Embajada de Espanha cerca de la Santa Sede (6); 7 - Deputados à Cortes (6); 8 - El Ministro de Gracia y Justicia (6), etc. Outras instituições representadas: Embajada de España en Italia, Brasil e Paris (sobre a visita do rei de España a França, em 1905); Legacíón de España en Washington, San Salvador, Constantinopla, Hendaya, etc. O conjunto inclui ainda numerosas cartas particulares, por veses de difícil identificação, expedidas de diversos hotéis na Europa, telegramas e alguns rascunhos. Salientamos ainda: conjunto de 16 documentos referentes ao grau de cavaleiro da Ordem de Isabel a Católica, atribuído ao português António de Oliveira Calem; três cartas sobre o acordo de pesca no Rio Minho (1898); etc., etc. Conjunto de inegável interesse para a história diplomática de Espanha, sobretudo para o período que corresponde ao primeiro terço do século XX, acondicionado em duas pastas com ferragens e micas, com a maioria dos documentos identificados e organizados por entidades e personalidades.

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DRUMMOND DE MELFORT, Louis Hector, Comte.- Traité sur la cavalerie.- A Paris: De l'Imprimerie de Guillaume Desprez, 1776.- XXII, [2], 505, [2, 1 be.] p.: 1 portada grav., 11 gravuras; 47 cm. + 1 vol. de atlas (32 gravuras; 65 cm).
Edição original uma obra monumental e consagrada na temática da cavalaria militar. O autor (1721-1788) foi oficial de Cavalaria no Exército Francês durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763) onde a superioridade da Cavalaria prussiana foi evidente, pelo que decidiu publicar o presente tratado, no sentido de reformar e reorganizar a Cavalaria francesa. O volume de texto, completo, muito ligeiramente manuseado, mas limpo, inclui uma portada alegórica e 11 gravuras a talhe-doce (oito de dupla folha), para além de duas grandes vinhetas, uma no rosto e outra no final (21x17 cm) representando uma formação de quatro batalhões. O volume de atlas, de formato in-fólio máximo, igualmente completo, é constituído por 32 gravuras, sendo 29 duplas (±96x65 cm) e três desdobráveis, XIV, XV e XXV (±178x65 cm). Estampas um pouco manuseadas e empoeiradas, apresentando ocasionais manchas e rasgões menores, sobretudo nas dobras, mas sem falta de suporte. Os dois volumes revestidos de encadernações da época, diferentes: o primeiro, com ex-líbris da Bibliothèque du Maréchal Jourdan, apresenta uma encadernação convencional, inteira de carneira tabaco levemente mosqueada, um pouco cansada, mas recuperável; o volume de atlas, com dois ex-líbris do marquês e do conde de São Payo, com encadernação inteira de chagrin bordeaux, apresentando ao centro de ambos os planos, um super-libros heráldico francês, não identificado, com coroa de duque(?) e dois colares de ordens honoríficas. Ambos conservam as guardas originais: em papel azul (à la colle), no primeiro tomo; em papel azul, acetinado (moirée), no atlas. Mennessier de La Lance, I, p. 408/409.

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