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PEDRO, D. (Conde de Barcelos).- NOBILIARIO | DEL CONDE DE BARCELOS | DON PEDRO | Hijo del Rey Don Dionis | de Portugal | Traduzido castigado y | con nuevas ilustraciones de varias notas | por Manuel de Faria y Sousa Cavallero | dela Orden de Christo i de | la Casa Real...- Madrid: Alonso de Paredes, 1646.- [26], 403 p., col. 404 a 725, [12, 1 br.] p.: 1 portada gravada; 30 cm.- E.
D. Pedro, conde de Barcelos (1287-1354), filho natural do rei D. Dinis, figura grande da cultura peninsular medieval. A ele ficamos a dever a compilação das cantigas dos trovadores galaico-portugueses, a “Crónica geral de Espanha”, de 1344 e o “Livro de linhagens” que aqui encontramos na sua segunda edição impressa (a primeira foi publicada em Roma, em 1640). A presente edição inclui as notas de João Batista Lavanha (p. 403 a col. 513), Marquês de Montebelo (col. 514 a 609), Álvaro Ferreira de Vera (col. 610 a 657) e Manuel de Faria e Sousa (col. 658 a 725). O frontispício é gravado a talhe-doce e apresenta um enquadramento arquitectónico, com duas figuras alegóricas e as armas de Portugal (subscrição: Petrus de Villafranca sculps.). As 13 folhas preliminares entre a gravura e o texto, encerram: Licencias, fe de erratas e summa de la tassa (f. 1); La aprovacion del Señor don Geronimo Mascareñas... (f. 2); Advertencias (f. 3f.); Elogio (f. 3v. a f. 6v.); dedicatória Al Señor D. Francisco Antonio de Alarcon... (f. 7); Discurso de la Familia de los Ocañas Alarcones (f. 8); Prologo (f. 9 a 13). Segue-se o texto paginado a uma coluna até à p. 403 e a partir daqui a numeração passa a ser a duas colunas. No verso do fólio O2 têm início as tablas (apelidos, títulos, solares, etc.) que ocupam um total de seis páginas, seguindo-se uma última em branco. Pensamos que a folha 2 (La aprovacion del Señor don Geronimo Mascareñas...) por não ter assinatura e se encontrar intercalada entre as assinaturas ¶1 e ¶2 possa tratar-se de uma inserção posterior. Exemplar um pouco aparado, com ligeiro manuseamento e leve acidez; últimas quatro folhas com margem exterior irregular; última folha com corte de traça marginal afectando duas letras do índice. A portada conserva boas margens e alguma frescura. Encadernação da época, inteira de pergaminho, um pouco cansada, mas recuperável, com falta das guardas volantes(?), conservando os quatro atilhos originais. Inocêncio, VI, p. 373. Samodães, 2367. Palau, 133211.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

gavel€ 1,800Vendido

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

gavel€ 3,800Vendido

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ANDRADE, Manuel Carlos de.- Luz da liberal e nobre arte de cavallaria.- Lisboa: na Regia Officina typografica, 1790.- XXVI, 454, [1, 1 br.] p.: 1 retrato, 93 gravuras; 35 cm.- E.
Exemplar completo (inclui a rara folha de errata final) e com boas margens, de um dos mais belos livros impressos em Portugal no século XVIII, e seguramente um dos mais procurados. Sobre o autor (1755-1817) pouco se sabe, para além de ter sido picador da Picaria Real, conforme ele próprio indica na página de rosto. Inocêncio adianta que alguns pretenderam atribuir a obra ao marquês de Marialva, mas tal não foi até hoje confirmado. As 93 gravuras, das quais 22 são desdobráveis, representam sobretudo atitudes do cavalo no ensino e são abertas em chapa de cobre por diversos gravadores, Fróis, Martini, Piedra, etc. (Ernesto Soares, História, 1076), segundo originais de Joaquim Carneiro da Silva. O príncipe regente, futuro rei D. João VI, é representado nas gravuras 21, 29, 53 e 59 (Ernesto Soares e Ferreira Lima, Dicionário de Iconografia, 1549 B). Inclui ainda duas vinhetas alusivas no início dos livros I e VI. Exemplar limpo (eventualmente tratado), com alguns cortes de traça (restaurados), sobretudo marginais, em cerca de um terço das gravuras, afectando a parte gravada em quatro gravuras (76, 86, 90 e 93); também algumas folhas de texto apresentam pequenos cortes de traça que, a partir da folha 389/390 atingem o, por vezes, o texto, sempre sem grande extensão. Encadernação recente, inteira de carneira, com patine e decoração a ouro nos planos seixas e lombada lisa, ao gosto da época. Inocêncio, V, 386. Ameal, 108.

euro_symbol€ 2,400 - 3,600 Base - Estimativa

gavel€ 2,600Vendido

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VASCONCELOS, Pe. Simão de, S.J.- CHRONICA | DA | COMPANHIA | DE | JESV | DO ESTADO DO BRASIL: | DO QVE OBRARÃO SEVS FILHOS | NESTA PARTE DO NOVO MVNDO | TOMO PRIMEIRO | DA ENTRADA DA | COMPANHIA DE JESV | NAS PARTES DO BRASIL | & | DOS FVNDAMENTOS QVE NELLAS | Lançârão, & continuàrão seus Religiosos em quanto alli trabalhou o Padre Manoel | da Nobrega...- Lisboa: Na Officina de Henrique Valente de Oliueira, 1663.- [12], 178, [185 a 188], 528, [12] p.: 1 frontispício gravado; 33 cm.- E.
Primeira edição de uma das mais belas produções dos prelos portugueses de seiscentos e uma obra fundamental para a história do Brasil (primeiro e único tomo publicado). Na sua introdução, o Pe. Simão de Vasconcelos (1597-1671) propõe a teoria de que o Paraíso Terreno seria localizado na América Portuguesa. Conquanto as licenças tivessem sido concedidas, entre 18 de Maio de 1661 e 7 de Novembro de 1662 (?), o Padre Visitador considerou que tal asserção era contrária aos dogmas da fé católica e exigiu que tal passagem fosse suprimida. Assim, em todos os exemplares conhecidos a paginação salta da p. 178 para a 185. No final, entre as páginas 481 e 528 inclui o poema latino "De Beata Virgine Dei Matre Maria", da autoria do Pe. José de Anchieta que o compôs «...quando esteve em refens entre Indios barbaros, com a ajuda da Virgem, escrevendo na praia em lugar de papel, que alli não tinha, nem tinta». O frontispício gravado, que falta em muitos exemplares, terá sido recuperado e montado sobre uma carcela, com reforço da margem interior, e apresenta alguns restauros menores. Diversas folhas com pequenos restauros no canto inferior externo. Fólio N4 (p. 103/104) com mancha e rasgão mal restaurado, mas sem falta de suporte. De resto um exemplar limpo e sólido, levemente aparado, revestido de encadernação inteira de carneira, do século XX, com algum desgaste, juntas fracas e coifa superior danificada. Proveniência: lote 842 do leilão Silva’s/Pedro de Azevedo, Outubro 1999 (o mesmo exemplar). Borba de Moraes, p. 888. Sabin, 98651. Rodrigues, 2457. Inocêncio, VII, p. 286. Samodães, 3443. Arouca, V 51.

euro_symbol€ 5,000 - 7,500 Base - Estimativa

gavel€ 5,000Vendido

euro_symbol€ 8,500 - 12,750 Base - Estimativa

gavel€ 14,000Vendido

euro_symbol€ 5,000 - 7,500 Base - Estimativa

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euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

gavel€ 1,900Vendido

euro_symbol€ 700 - 1,050 Base - Estimativa

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euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

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euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 26,000Vendido

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

gavel€ 1,500Vendido

euro_symbol€ 500 - 750 Base - Estimativa

gavel€ 1,200Vendido

euro_symbol€ 100 - 150 Base - Estimativa

gavel€ 240Vendido

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