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VIEIRA, Pe. António.- SERMOENS.- Em Lisboa: na Officina de Ioam da Costa [e outros], 1679-1736.- 15 vols.: 1 gravura; 21 cm.- E.
Conjunto constituído pelos primeiros 15 volumes, em primeiras edições, dos sermões do grande orador português de seiscentos, com as seguintes datas e impressores: I - Primeyra parte (Na Officina de Ioam da Costa, 1679); II - Segvnda parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1682); III - Terceira parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1683); IV - Qvarta parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1685); V - Qvinta parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1689); VI - Sexta parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1690); VII - Septima parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1692); VIII - Oitava parte. Xavier dormindo... (Na Officina de Miguel Deslandes, 1694); [IX] - Maria Rosa Mystica...: I parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1686); [X] - Maria Rosa Mystica...: II parte. (Na Impressaõ Craesbeeckiana, 1688); XI - Undecima parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1696); XII - Parte duodecima. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1699); [XIII] - Palavra de Deos. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1690); XIV - Tomo XIV. (Por Valentim da Costa Deslandes, 1710); Tomo XV. Na Officina de Manoel da Silva, 1748). O tomo XI inclui uma gravura representando as armas de D. Catarina de Bragança, a quem a obra é dedicada. Todos os volumes apresentam dois pertences manuscritos do século XIX, nas páginas de rosto: José Mendes Alçada de Moraes e J. M. Alçada de Paiva. Tomo XIII com anterrosto manuscrito; rosto do tomo XV com três cortes à tesoura, alguns cortes de traça, sem guardas volantes, nem anterrosto. Primeiro tomo com encadernação inteira de carneira, do século XVIII; tomo XIII com meia-encadernação de pele, do século XIX. Os restantes volumes com encadernações inteiras de carneira do século XIX, a do tomo XV ligeiramente diferente. Inocêncio, I, p. 289. Samodães, 3516. BN (Padre António Vieira, Bibliografia), 990 a 1028.

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gavel€ 1,400Vendido

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ALPOIM, José Fernandes Pinto.- Exame de bombeiros, que comprehende dez tratados; o primeiro da Geometria, o segundo de huma nova Trigonometria, o terceiro da Longemetria[...] Obra nova, e ainda nam escrita de author Portuguez, utilissima para se ensinarem os novos Soldados Bombeiros, por perguntas e respostas...- En Madrid: En la Officina de Francisco Martinezabad, Año de M. DCC. XXXXVIII. [1748].- [40], 444 [i.e. 442] p., 1 tabela desdobr.: 1 retrato, XVIII [i. é 20] gravuras desdobr.; 20 cm.- E.
José Fernandes Alpoim (1700-1765) nasceu em Viana do Castelo e em 1738 viajou para o Brasil onde se notabilizou como arquitecto e engenheiro militar, tendo alcançado o posto de brigadeiro. No Rio de Janeiro leccionou nos cursos de artilharia e fortificação para os quais escreveu dois tratados: “Exame de Artilheiros” (Lisboa, 1744) e o presente “Exame de Bombeiros”. A edição é ilustrada com um retrato de Gomes Freire de Andrade (1685-1763), governador do Rio, a quem a obra é dedicada, gravado por Olivarius Cor (Ernesto Soares, História, p. 180 e nº 500), uma vinheta alegórica no início da dedicatória e 20 gravuras (19 desdobráveis), numeradas de I a XVIII (das gravuras II e XI há duas provas diferentes) da autoria de José Francisco Chaves (Ernesto Soares, História, p. 171). Especialmente enigmática a Figura XVII que apresenta a subscrição: José Franc. Chaves fecit — Rio 1749. Esta última indicação tem levado alguns historiadores e bibliógrafos a sustentar a hipótese de que a gravura (e até a edição) poderá ter sido aberta no Rio de Janeiro, afirmação polémica que até hoje permanece por comprovar. A paginação apresenta um erro: da p. 372 passa para a p. 375, sem qualquer hiato no texto ou no caderno. Exemplar um pouco aparado, mas limpo, conservando todas as gravuras frescas e bem dobradas. Encadernação da época, inteira de carneira, ligeiramente cansada, com vestígios de trabalho de traça (sem afectar o miolo), conservando as guardas originais, rótulo vermelho e quatro nervos na lombada. Inocêncio, IV, p. 326. Borba de Moraes (1983), p. 25/26 (These two famous and rare works by Alpoym constitute a veritable “bibliographic puzzle”). Biblioteca do Exército, 324.

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gavel€ 2,400Vendido

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GÓIS, Damião de.- DAMIANI | A GOES, EQVITIS LV- | SITANI ALIQVOT OPVSCVLA. | ¥ Fides Religio, mortesq Aethiopum. | ¥ Epistolæ aliquot Preciosi Ioannis, Pau | lo Iouio & ipso Samiano interpretibus. | ¥ Deploratio Lappianæ gentis. | ¥ Lappiæ descriptio. | ¥ Bellum Cambaicum. | ¥ De rebus & imperio Lusitanorum ad | Paulum Iouium disceptiuncula. | ¥ Hispanæ ubertas & potentia. | ¥ Pro Hispania aduersus Munsterum de- | fensio. | Omnia ab ipso autore recognita. | ¥ Item aliquot Epistolæ Sadoleti, Bembi, | & aliorum clarissimorum uirorum, cum | Farragine carminu ad ipsum Damianu.- Lovanii: ¶Ex Officina Rutgeri Recij, Anno 1544.- [153] f.; 19 cm.- E.
Damião de Góis (1502-1574), historiador, diplomata e humanista, natural de Alenquer, figura proeminente do Renascimento Português, entre 1523 e 1533, foi secretário da Feitoria Portuguesa em Antuérpia; a partir desta data, dedicou-se aos seus trabalhos históricos e literários, convivendo e correspondendo-se com diversos humanistas, entre os quais Erasmo de Roterdão e Pietro Bembo; em 1548 assumiu o cargo de guarda-mor da Torre do Tombo; foi perseguido pelo Santo Ofício, chegando a ser preso por heresia em 1571. Importante colectânea de textos publicada em Lovaina pouco tempo após o cerco desta cidade, na defesa da qual o autor esteve envolvido, tendo sido feito prisioneiro pelo exército francês. A edição, sem paginação, inclui alguns dos textos que levariam o humanista a ser preso pela Inquisição em 1571. Pertence manuscrito na página de rosto: “Letellier conseiller au grand conseil du roy”. Trata-se muito provavelmente de Michel Le Tellier (1603-1685) que foi sucessivamente conselheiro do Grand Conseil, procurador do rei em Châtelet (Paris), maître de requettes, intendente no Piemonte, secretário de estado da guerra e chanceler-mor de Luís XIV (1677). Exemplar completo (eventual falta da última folha em branco), com algumas anotações manuscritas antigas (de Le Tellier?), mas em geral limpo e com boas margens. Encadernação inteira de carneira, da época, um pouco cansada, com atilhos novos e falta das guardas volantes. Brunet, II, 1642 (ce recueil est assez recherché). Graesse, III, 102. Sabin, 27690. Leite de Faria, 10.

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

gavel€ 1,500Vendido

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MANUSCRITO.- Epitome da Nobilissima ascendencia de Manoel Cardoso de Loureiro Capitão Mor de Viseu.- Século XVII (1613?).- [1 br.], 33 f.; 31 cm.- E.
Manuscrito iluminado e caligrafado sobre pergaminho. Documento constituído por 34 folhas de pergaminho, sendo a primeira em branco e as seguintes foliadas pela frente, de 1 a 33. Os fólios 1 a 4, com os versos em branco, incluem: 1 - Frontispício arquitectónico com o seguinte título: Epitome da Nobilissima ascendencia de Manoel Cardoso de Loureiro Capitão Mor de Viseu, cauº da ord. d’Xpº e senhor dos Morg [ado]ºs d[e] Vª meãa, Tondelinha, Patameira, e dos quintos dos Lugares de Ferro centi, & Povoa de Modrinhoza & Pouves. Na cartela inferior: A MCDXIII (?); 2 - Armas de Manoel Cardoso de Loureyro & Figgueyred[o] de Lacerda; 3 - Árvore genealógica do titular; 4 - Armas de Moreiras do Perangal. Seguem-se as descrições genealógicas das seguintes famílias: Moreiras, Seixas & Barros, Figueiredos Loureiros, Cardosos, Amarais, Coutos, Azevedos, Pimenteis, Abreus, Barbosas e Marinhos, todas. Na frente do fólio 33, um termo de encerramento, datado de Coimbra, 19 de Coimbra de 1731, José Gomes Annes Amaro de Azambuja. No verso, quatro vistos, dois com sinais de notários. Para além das quatro primeiras folhas, o manuscrito inclui: uma tarja decorada, em cercadura na f. 5; cerca de 40 grandes iniciais iluminadas a vermelho, azul e ouro (±54x43 mm) e outras 40 de menores dimensões (3 linhas); 10 grandes brasões de armas, um no início de cada um dos textos sobre as diferentes famílias (excepto a primeira). Restauros e remendos em pergaminho, no canto inferior externo de todas as folhas a partir do fólio 9, até ao final; frontispício com sinais de desgaste; leve aparo, com prejuízo tangencial de algumas anotações à margem; primeira folha (em branco) com manchas de fungos. Ex-líbris de António Capucho. Encadernação em veludo azul, provavelmente não contemporânea, com a lombada refeita em pele; planos com aplicação de prata com motivos rocaille: quatro cantos, uma imagem da Virgem (plano superior) e as insígnias dos peregrinos de Santiago de Compostela(?); conserva intactos os dois fechos. Caixa de protecção em tela verde. Proveniência: Livraria de José Maria Nepomuceno, lote 2188 do catálogo do leilão organizado em 1897, por Luís Trindade; Biblioteca de António Capucho, lote 503 do leilão 214 do Palácio do Correio Velho, Maio de 2009. pratas sem marcas, ao abrigo do Decreto-Lei 120/2017, de 15 de Setembro - art. 2º, nº 2, alínea c)

euro_symbol€ 3,000 - 4,500 Base - Estimativa

gavel€ 4,800Vendido

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PINTO, Fernão Mendes.- THE | VOYAGES | AND | ADVENTURES, | OF | Fernand Mendez Pinto, | A Portugal: During his | TRAVELS | for the space of one and twenty years in | The Kingdoms of Ethiopia, China, Tartaria, Cauchin- | china, Calaminham, Siam, Pegu, Japan, and a | great part of the East- Indies. | With a Relation and Description of most of the Places | thereof; their Religion, Laws, Riches, Customs, and | Government in the time of Peace and War. | Where he five times suffered Shipwrack, was sixteen times sold, | and thirteen times made a Slave...- London: Printed by J. Macock, and are to be sold by Henry Herringman, 1663.- [14], 326 (i. é 318) p.; 30 cm.- E.
Segunda edição em língua inglesa (a primeira é de 1653) do famoso livro de viagens de Fernão Mendes Pinto (1510/14-1583), célebre viajante e aventureiro, natural de Montemor-o-Velho. Fernão Mendes partiu para a Índia em 1537, tendo permanecido no Oriente cerca de 21 anos. A “Peregrinação”, relato fantástico das suas atribuladas aventuras, foi originalmente publicado por iniciativa de Fr. Belchior Faria, 31 anos após a sua morte (1614), a partir do manuscrito original legado pelo autor à Casa Pia dos Penitentes. Erro de paginação a partir da p. 232 (erradamente 240) até ao final. Exemplar levemente manuseado, com acidez, por vezes forte e outras manchas menores; terceiro fólio encadernado antes do segundo. Folha de rosto e últimas três folhas com a margem interior restaurada (reconstruída). Encontra-se, contudo, completo e sólido. Encadernação do século XX, com duplos rectângulos decorados a seco e com embutidos, nos planos, e casas fechadas a ouro na lombada (juntas ligeiramente cansadas). Palau, 163209. Leite de Faria, 40-2. Biblioteca de D. Manuel II, refere apenas a edição de 1653 (962). Cordier (BJ), 40 e (BI), 113. Reiss & Auvermann (Auction 40), 671 (o mesmo exemplar).

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DESCRIPTION des festes données par La Ville de Paris, a l’occasion du mariage de Madame Louise-Elisabeth de France, & et Dom Philippe, Infant & Grand Amiral d’Espagne, les vingt-neuviéme & trentiéme Août mil sept cent trente-neuf.- A Paris: De l’Imprimerie de P. G. Le Mercier, 1740.- [2], 22 p.: XIII gravuras; 63 cm.- E.
Edição original, impressa em papel de elevada gramagem, no formato in-fólio máximo, de um sumptuoso “livro de festas” publicado por ocasião do casamento de Louise-Elisabeth de França (1727-1759), filha mais velha do rei Luís XV, com o infante Filipe, de Espanha (1720-1765). As 12 folhas tipografadas incluem uma folha de rosto, com uma grande vinheta com as armas da cidade de Paris, e o texto com a descrição das festas, em cujo início se encontra uma outra grande vinheta (31x16 cm) representando Paris e as festas no rio Sena. Seguem-se 13 gravuras a talhe-doce (8 duplas e 5 de plena página), abertas em chapa de cobre por Jean-François Blondel, segundo originais do próprio, bem como de Salley, Rousset et Gabriel. A primeira parte (p. 1 a 16) contem a descrição das festas na cidade, bem como do fogo de artifício; a segunda (p. 17 a 22), descreve o baile de gala que teve lugar no “Hotel de Ville” de Paris, na noite de 30 para 31 de Agosto. A gravura mais espectacular (planche IX) é, sem dúvida, a que representa a “Veue générale des décorations, illuminations et feux d’artifice...”. Exemplar com leve acidez e ligeiro manuseamento; pequeno rasgão marginal na estampa VII, sem falta de suporte; estampas IX, XII e XIII com algumas imperfeições junto às dobras; restauro menor no verso da última estampa. Ex-líbris moderno de E. Mareuse. Encadernação da época, inteira de carneira, com algum desgaste, um canto amassado e alguns danos no pé da lombada; cercadura periférica a ouro, com florões nos cantos e roda nas seixas. Ao centro de ambos os planos, o super-libros gravado a ouro, com as armas da cidade de Paris. Conserva as guardas originais em papel marmoreado. Cohen (Livres à gravures), col. 149/150.

euro_symbol€ 4,000 - 6,000 Base - Estimativa

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