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218

CASAL, Frei Gaspar do, O.E.S.A.- Axiomata Christiana | Ex diuinis scripturis, & sanctis patribus, cum ec- | clessiasticis, tum etiam Scholasticis, per Reuerendu[m] | Patrem fratrem Gasparem, ordinis eremitaru[m] sancti | Augustini, Doctore[m] Theologu[m], ac Regiu[m] concionato | re[m] indignu[m], Nunc nu[n]c nouiter collecta, opus hactenus | desideratu[m] aduersus hæreticus, antiquos, & modernos. | [gravura xilografica].- Conimbricæ: Apud Ioannem Barrerium, & Ioannem Aluarum Typographos Regios. M. D. L. [1550].- [10], 196 f.; 20 cm.- E.
Recolha de citações bíblicas latinas, da autoria do teólogo escalabitano Fr. Gaspar do Casal (1510-1584), figura proeminente da Igreja Portuguesa de quinhentos; Fr. Gaspar foi sucessivamente bispo do Funchal (1551-1556), de Leiria (1557-1579) e de Coimbra (1579-1584), tendo participado na 3ª sessão do Concílio de Trento (1562-1563), ao lado de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires. Exemplar tratado, lavado, reencolado e cuidadosamente restaurado, apresentando extensos restauros na margem inferior de todas as folhas, incluindo o rosto que, no entanto, nunca chegam a afectar o texto impresso. Nos exemplares conhecidos, as folhas preliminares e finais, apresentam a seguinte estrutura: rosto com a armas de Portugal, no verso, esfera armilar (f. 1); dedicatória ao rei D. João III (f. 2r a 4r); Christiano Lectori. S. (f. 4v a 6r); Ad lectorem (f. 6v); Index aperit argume[n]ta (4 folhas no final do texto). No presente exemplar, algumas folhas preliminares e finais estão mal encadernadas, a saber: a folha [6] está encadernada a seguir ao rosto; e as 4 folhas que deviam estar no final do volume, encontram-se antes do início do texto. O exemplar encontra-se, contudo, completo. Pertence antigo na página de rosto. Encadernação recente, inteira de pergaminho, com atilhos. BN (Século XVI), 145. Biblioteca de D. Manuel II, 100.

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222

MANUSCRITO.- ARRAIS, D. Frei Amador, O.C.C.- Bula do Papa Gregório XIII, confirmando a eleição de D. Frei Amador Arrais para Bispo de Portalegre.- Século XVI (1581).- 1 f. (pergaminho); 35x48 cm.
D. Frei Amador Arrais (ca. 1530-1600), religioso da Ordem dos Carmelitas Calçados, natural de Beja, figura de grande envergadura intelectual no século XVI, orador de elevadíssima eloquência, autor dos famosos "Diálogos", publicados em Coimbra, em 1589, marco significativo na literatura portuguesa da Contra-Reforma. Frei Amador foi pregador régio, coadjutor do cardeal D. Henrique, bispo de Trípoli e de Portalegre. Bula original (manuscrito sobre pergaminho) do papa Gregório XIII, com a confirmação da eleição de D. Frei Amador Arrais para Bispo do Portalegre (deixando a diocese de Trípoli, da qual era bispo titular), lugar que ocupou entre 1581 e 1596, ano da sua resignação. Documento datado de Roma, junto de São Pedro, no terceiro dia antes das kalendas de Novembro de 1581 (ou seja, no dia 30 de Novembro de 1581), com três assinaturas (provavelmente do prefeito e/ou de secretários da Congregação dos Bispos, ou equivalente). No verso, apresenta o seguinte sumário: Bulla da Promoção de D. Amador Bispo de Trípoli p(ara) Bispo de Portalegre pello Papa Gregorio em o ano de 1581 em o ano decimo do seu Pontificado, remetida a Fellipe 2º em posse deste R[ei]nº. Documento levemente delido, planificado, emoldurado (entre dois vidros), com falta do(s) selo(s) pendente(s), conservando vestígios dos fitilhos; pequenas falhas nas dobras e algumas manchas, sem prejuízo da leitura.

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225

LA GUERINIÈRE, François Robichon de.- Ecole de cavalerie, contenant la connoissance, l'instruction, et la conservation du cheval.- A Paris: Jacques Collombat, 1733.- [8], 276, [8] p.: 1 portada gravada, [24] gravuras; 44 cm.- E.
Primeira edição in-fólio de uma obra clássica no domínio da arte equestre, considerado como uma das mais belas edições francesas do século XVIII (as duas primeiras, de pequeno formato, foram publicadas entre 1729 e 1731, sendo esta a terceira). François Robichon de la Guérinière (1688-1751), reconhecidamente o fundador da escola francesa de equitação, iniciou a sua actividade como escudeiro do conde d'Armagnac que, em 1715, o encarregou de fundar uma academia equestre em Paris. A partir de 1730 e até à sua morte, já com o seu irmão Pierre como sócio, dirigiu a Académie des Tuilleries, tendo como patrono o príncipe Charles de Lorraine, escudeiro-mor do rei Luís XV. A edição é ilustrada com um portada gravada, representando a educação de Aquiles (com o busto de Luís XV em medalhão) e 24 gravuras a talhe-doce, sendo três duplas, 12 de plena folha (em separado) e oito no texto (de plena página, com texto no verso). Inclui ainda três grandes vinhetas alusivas (140x235 mm), uma no início de cada uma das três partes da obra, abertas em chapa de cobre pelos melhores gravadores da época (Cars, Aveline, Cocart, Audran, Lebas, Beauvais et Desplaces), segundo originais de Charles Parrocel e Antoine Coquart. Exemplar levemente manuseado, com algumas imperfeições, a saber: canto inferior externo das primeiras quatro folhas com sinais de manuseamento e de fungos; primeira gravura dupla com ligeiras manchas (de maré); ocasionais manchas menores. Encontra-se contudo completo e sólido e em geral limpo, com todas as estampas bem colocadas. Ex-líbris de D. Diogo de Bragança, VIII marquês de Marialva. Encadernação da época, inteira de carneira, um pouco cansada, com o super-libros heráldico da Casa de Lafões, gravado a ouro ao centro dos planos (provavelmente estampado posteriormente). Conserva as guardas originais em papel marmoreado. Cohen, 588. Graesse, IV, p. 79. Brunet, III, 769. Mennessier de La Lance (Bibliographie hippique), II, p. 27.

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226

LEÃO, Duarte Nunes de.- PRIMEIRA PARTE | DAS CHRONICAS DOS | REIS DE PORTVGAL, REFOR- | MADAS PELO LICENCIADO | DVARTE NVNEZ DO LIÃO, DESEM- | bargador da casa da Supplicação, per | mandado del Rei Dom Philip- | pe o primeiro de Portu- | gal, da gloriosa | memoria. | [gravura com as armas de Portugal].- Em Lisboa: Impresso por Pedro Crasbeeck, 1600.- [2], 239, [8] f.; 27 cm.- E.
Edição publicada no último ano do século XVI, compreendendo as crónicas do conde D. Henrique, D. Afonso Henriques, D. Sancho, I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Dinis, D. Afonso IV, D. Pedro e D. Fernando. A crónica de D. João I foi impressa apenas em 1643. Duarte Nunes (1530-1608), erudito historiador, licenciado em Direito e desembargador da Casa da Suplicação, após a morte do Cardeal Rei D. Henrique abraçou calorosamente a causa de Filipe I, cujo direito à sucessão defendeu por escrito contra os que o impugnavam. Exemplar com carimbo de biblioteca (não identificada) mal apagado na página de rosto (com pequena perda de suporte), na folha 1 (f. A1) e, provavelmente, na folha 239 (f. Ll4) com restauro. Pequeno corte de traça marginal (restaurado) nas folhas 3, 4 e 5. Pertence manuscrito antigo na margem inferior do rosto (Me. Fr. Mel. Pinto). Folhas brancas acrescentadas antes das folhas 82 e 135, 174. De resto, um exemplar levemente aparado e com ligeira acidez, mas em geral, limpo. Encadernação recente, inteira de pergaminho rígido, com atilhos e trabalho a ouro na lombada e planos, que apresentam ao centro, as armas de Portugal, gravadas a ouro. Anselmo, 523. Samodães, 2247. BN (Séc. XVI), 406. Biblioteca de D. Manuel II, 242.

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228

MENESES, D. Luís de (3º Conde da Ericeira).- HISTORIA | DE | PORTUGAL | RESTAURADO. | OFFERECIDA | AO SERENISSIMO PRINCIPE | DOM PEDRO | NOSSO SENHOR. | ESCRITTA | POR | DOM LUIS DE MENEZES | CONDE DA ERICEYRA...- Lisboa: Na Officina de Antonio Pedrozo Galraõ; Na Officina de Miguel Deslandes, 1710-1698.- 2 vols.: frontispício grav., 1 retrato; 33 cm.- E.
D. Luís de Meneses (1632-1690), 3º conde da Ericeira, militar e político, natural de Lisboa, foi um dos mais notáveis historiadores da Restauração da Independência; viria a cometer suicídio a 26 de Maio de 1690. Primeira edição, a mais apreciada e de maior formato, deste importante título da historiografia portuguesa, que relata os acontecimentos politico-militares ocorridos em Portugal entre 1640 e 1668. A colação dos dois tomos é a seguinte: tomo I - [12], 908, [31, 1 br.] p.: 1 frontispício grav., 1 retrato; tomo II - [20], 975, [1 br.] p. O primeiro volume é da segunda tiragem, com data de 1710 (a primeira é de 1679) e conserva, não só o frontispício gravado, mas também o belo retrato do autor (assinado Fred. Bouttats) que falta na maioria dos exemplares. O segundo volume data de 1698 e foi impresso por Miguel Deslandes e não inclui qualquer gravura. Exemplar levemente aparado, com sinais de manuseamento e ocasionais manchas ligeiras; frontispício gravado um pouco amarrotado. Ex-líbris de João José d’Abreu M. M. de Lemos, nos dois tomos (no anterrosto do tomo II). Encadernações da época, cansadas. Inocêncio, V, p. 307. Samodães, 2085. Arouca, M 302.

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229

MORISOT, Claude Bathélémy.- ORBIS | MARITIMI | SIVE | RERVM IN MARI | ET LITTORIBVS | GESTARVM GENERALIS HISTORIA: | IN QVA | Inuentiones nauium, earumdem partes, armamenta. Instructiones | Classium, nauigationes, prælia maritima, arma, stratagemata, | trophæa, triumphi, naumachiiæ...- Divione: Apud Petrvm Palliot Typographum Regis, M. DC. XLIII. [1643].- [22], 725, [23] p.: il.; 35 cm.- E
Claude Bathélémy Morisot (1592-1661), intelectual, jurista e escritor francês, natural de Dijon. Primeira e única edição da mais célebre obra do autor, considerada por muitos a primeira enciclopédia de história naval e marítima. A edição é constituída por um rosto tipografado, seguido de um frontispício gravado; uma folha com a dedicatória a Pierre Séguir (1588-1672), chanceler de França desde 1635; três folhas com um prefácio latino; um folha com um texto “Typographus lectoris”; cinco folhas com o “Elencus capitum” (no final, o “Privilege du Roi”). O texto ocupa 725 páginas, com a errata no verso da página final; seguem-se 11 páginas com o “Index rerum et verborum”. No verso da folha final, um cólofon com data de M. DC. XLIII. As ilustrações, todas a talhe-doce (buril e água-forte), constam do referido frontispício, uma gravura de plena página (p. 66), nove gravuras de moedas e medalhas, 23 mapas (1/2 página), 11 gravuras de embarcações (1/2 página) e uma grande gravura desdobrável (p. 194/195), representando um espectáculo de batalha naval num anfiteatro romano (”Naumachiae id est navalis pugnae...”). Exemplar levemente aparado e alguma acidez, por vezes forte, como acontece na generalidade dos exemplares conhecidos. Encadernação da época, inteira de pergaminho. Sabin, 50723. Borba de Moraes, 597/598.

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230

PINTO, Fernão Mendes.- THE | VOYAGES | AND | ADVENTURES, | OF | Fernand Mendez Pinto, | A Portugal: During his | TRAVELS | for the space of one and twenty years in | The Kingdoms of Ethiopia, China, Tartaria, Cauchin- | china, Calaminham, Siam, Pegu, Japan, and a | great part of the East-Indies. | With a Relation and Description of most of the Places | thereof; their Religion, Laws, Riches, Customs, and | Government in the time of Peace and War. | Where he five times suffered Shipwrack, was sixteen times sold, | and thirteen times made a Slave...- London: Printed by J. Macock, and are to be sold by Henry Herringman, 1663.- [14], 326 (i. é 318) p.; 30 cm.- E.
Segunda edição em língua inglesa (a primeira é de 1653) do famoso livro de viagens de Fernão Mendes Pinto (1510/14-1583), célebre viajante e aventureiro, natural de Montemor-o-Velho. Fernão Mendes partiu para a Índia em 1537, tendo permanecido no Oriente cerca de 21 anos. A “Peregrinação”, relato fantástico das suas atribuladas aventuras, foi originalmente publicado por iniciativa de Fr. Belchior Faria, 31 anos após a sua morte (1614), a partir do manuscrito original legado pelo autor à Casa Pia dos Penitentes. Erro de paginação a partir da p. 232 (erradamente 240) até ao final. Exemplar levemente manuseado, com acidez, por vezes forte e outras manchas menores; terceiro fólio encadernado antes do segundo. Folha de rosto e últimas três folhas com a margem interior restaurada (reconstruída). Encontra-se, contudo, completo e sólido. Encadernação do século XX, com duplos rectângulos decorados a seco e com embutidos, nos planos, e casas fechadas a ouro na lombada (juntas ligeiramente cansadas). Palau, 163209. Leite de Faria, 40-2. Biblioteca de D. Manuel II, refere apenas a edição de 1653 (962). Cordier (BJ), 40 e (BI), 113. Reiss & Auvermann (Auction 40), 671 (o mesmo exemplar).

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231

[ORDENAÇÕES MANUELINAS] O PRIMEIRO [ao quinto] LI | uro das ordenações.- Lisboa: por Manoel Joam, 1565.- 5 livros em 1 vol.; 28 cm.- E.
Importante espécie bibliográfica quinhentista portuguesa envolta ainda em alguma indefinição no que se refere às diferentes impressões e variantes, ao impressor e lugar ou lugares de impressão. Em termos de conteúdo as “Ordenações Manuelinas”, que tiveram a sua primeira impressão em Lisboa, por Valentim Fernandes (1512-1513), vieram substituir as chamadas “Ordenações Afonsinas”. A sua segunda impressão é igualmente de Lisboa, por João Pedro Bonhomini, 1514. Em 1521 procedeu-se a uma nova compilação da qual resultou a impressão de Juan Cromberger, impressor de origem alemã, instalado em Sevilha, seguindo-se diversas reimpressões (quatro?) individualizadas de cada um (ou de alguns?) dos cinco livros, até 1539. Finalmente em 1565 é dada à luz a edição de Manuel João. As “Ordenações Manuelinas” apenas foram substituídas em 1603 pelas Ordenações Filipinas, posto que antes desta data não foi promulgado qualquer código que as revogasse. A colação de cada um dos livros é a seguinte. Livro primeiro: [3], xcvj f.; Segundo livro: [2], lxix, [1] f.; Terceiro livro: [3], xcvi; Quarto livro: [3], LXVI f.; Quinto livro: [4], xcviij f. Apenas foram impressas portadas no primeiro e terceiro livros. No final do último livro, a assinatura do licenciado Mateus Esteves, do Desembargo do Paço. Exemplar completo, mas com algumas imperfeições, nomeadamente: portada do primeiro livro muito aparada e com restauro no canto inferior externo; as três primeiras folhas do primeiro livro, poderão ter sido acrescentadas de um outro exemplar; folha xcv (m6) do primeiro livro, mais curta, proveniente de outro exemplar; duas últimas folhas com fortes e extensos restauros (margens reconstruídas) afectando o texto na última folha; acidez ligeira e ocasionais manchas marginais; numerosas anotações marginais da época. Encadernação recente, inteira de pergaminho, com o título caligrafado na lombada, à maneira antiga. Biblioteca Nacional (Século XVI), 745. Biblioteca de D. Manuel II, 421.

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233

KINSEY, Rev. William Morgan.- Portugal illustrated.- [London]: s.n., 1828.- [2], XVII, [3], 500, [4] p.: il., notação musical; 25 cm.- E.
Edição original de um dos mais apreciados livros ingleses sobre Portugal. O reverendo anglicano William M. Kinsey (1788-1851) visitou Portugal durante o ano de 1827 tendo viajado demoradamente pelo litoral até ao Minho. A obra, ilustrada com gravuras a partir de originais seus, cita frequentemente outros autores, nomeadamente Link, Costigan, Baillie e Murphy. Exemplar com a seguinte estrutura interna: anterrosto, gravura dupla de Coimbra (frontispiece), rosto, dedicatória a George Eden Baron Auckland, preface (V a XII), contents (XIII a XVII, com o verso em branco), directions for the arrangement of illustrations (com observations no verso); mapa duplo de Portugal; texto (p. 1 a 500), seguindo-se 4 págs. inumeradas com quatro quadros (II a V). As restantes gravuras a talhe-doce correspondem exactamente ao respectivo índice, ou seja, quatro folhas gravadas na frente e verso (com duas modinhas e um hino); duas gravuras de moedas; 14 gravuras não coloridas; e nove águas-tintas coloridas à mão, no final, representando trajes tradicionais. Exemplar muito limpo, apenas aparado à cabeça. Encadernação recente, inteira de chagrin tabaco, com cercaduras vegetalistas nos planos, casas fechadas a ouro na lombada lisa, roda nas seixas e o corte das folhas dourado à cabeça. Estojo de protecção. Duarte de Sousa, 385. Tooley, 289. Foulché-Delbosc, 308.

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[RODRIGO DO PORTO, Frei, O.F.M.].- COMPENDIO | E SVMMARIO DE | CONFESSORES, TIRADO de | toda a substancia do Manual: copilado, & | abreuiado por hum Religioso, frade | Menor da orde[m] de S. Francisco | da Provincia da Piedade. | Acresce[n]tara[m]selhe em os lugares cõuenientes as cousas | mais comu[n]as q[ue] se ordenarão em o S. Cõcilio Tri- | de[n]tino. Cõ as excomunhões da bulla da Cea. | [pequena gravura xilográfica] | Impresso na dita cidade [de Braga]: por Gõçalo Fernãdez Impressor de sua S.R., 1579.- [16], 658, [59, 1 br.] p.; 15 cm.- E.
Obra publicada sem o nome do autor (segundo a bibliografia), frade menor da Província da Piedade. Barbosa Machado considera-a “a primeira suma de Moral que saiu em língua vulgar neste Reino”. O “Compendio”, originalmente publicado como “Manual de confessores” em 1549, viria a ter, pelo menos, mais seis edições ainda durante o século XVI. A presente edição inclui as orientações de D. Fr. Bartolomeu dos Mártires, depois da sua participação na terceira sessão do Concílio de Trento: ¶ Foy visto, & emendado de muitos erros que nas impressões passadas auia, por mandado do Reuere[n]diss. S. Arcebispo de Braga. A aprovação é de D. Frei Amador Arrais. Ao exemplar, um pouco aparado, com ligeiro manuseamento e leve acidez, deverão faltar duas folhas em branco no início e uma no final. Página de rosto com pertence antigo. Encadernação inteira de pergaminho flexível (da época?), com atilhos e guardas novos. Anselmo, 542. BN (Século XVI), 816. Biblioteca de D. Manuel II nao refere.

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236

SEMEDO, Pe. Álvaro, S.J.- Imperio de la China, y cultura evangelica en el, Por los Religiosos de la Compañia de Jesus. Sacado de las noticias del Padre Alvaro Semmedo de la propria Compañia. Por Manuel de Faria y Sousa.- Lisboa Occidental: En la Officina Herreriana, 1731.- [18], 252 p.; 29 cm. Junto com: MORENO PORCEL, Francisco.- Retrato de Manuel de Faria y Sousa, Cavallero del Orden Militar de Christo, y de la Casa Real. Contiene una relacion de su vida, un catalogo de sus escritos, y un sumario de sus elogios, recogidos de varios autores.- Aora nuevamente acrescentado con un juisio historico que compuzo el Excellentissimo Senhor Don Francisco Xavier de Meneses, Conde de Erizeira.- Lisboa Occidental: en la Officina Ferreiriana, 1733.- [16], 102, [1] p.; 29 cm.- E.
Segunda edição portuguesa, publicada por diligência de Miguel Lopes Ferreira. O Pe. Semedo (1585/86-1658), jesuíta e cientista, passou mais de 20 anos na China tendo efectuado um aprofundado estudo sobre a história e a etnografia local. Demonstrou sempre a maior admiração pelas instituições chinesas e transmite-nos um claro e conciso relato do sistema religioso chinês. A obra foi redigida em português, mas publicada pela primeira vez em castelhano por Manuel de Faria e Sousa (Madrid, 1642). Compõe-se de três partes: uma descrição do reino, uma explicação da sua língua e letras e um conjunto de notícias etnológicas e evangélicas. No final, encontra-se encadernada a segunda edição da biografia de Faria e Sousa, publicada previamente em Madrid, em 1650. Exemplar levemente aparado, mas muito limpo, revestido de encadernação inteira de carneira, da época, ligeiramente cansada. Palau, 307304. Inocêncio, I, p. 50 (com extensa descrição). Samodães, 1165. Palha, 4195.

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237

IESVS. | ALLEGAÇOES | DE DIREITO, QVE SE |offereceram ao muito alto, & | muito poderoso Rei Dom | HENRIQVE nosso | Señor na causa da soccessaõ | destes Reinos por parte da| Senhora Dona Catherina | sua sobrinha filha do Iffan | te dom Duarte seu irmão | a 22. de Outubro de | M.D.L.XXIX.- Almeirim: Impressas per Antonio Ribeiro & Francisco Correa, 1580.- [6], 128 f.: 2 gravuras; 30 cm.- E.
Importante espécie da bibliografia quinhentista portuguesa, nomeadamente por ter sido impressa em Almeirim e também porque a maioria dos exemplares que se conhecem estão imperfeitos ou incompletos, ao contrário do presente que se encontra, um pouco aparado, mas em muito bom estado de conservação. Especialmente rara a primeira folha, com a representação xilográfica das armas de D. Catarina (lisonja), que falta em grande parte dos exemplares. A segunda gravura, na quinta folha preliminar (f. A5), com a árvore genealógica até D. Manuel e D. Maria, é também pouco vulgar. D. Catarina (1540-1614), infanta de Portugal, era segunda filha do infante D. Duarte, duque de Guimarães, filho de D. Manuel I; foi uma forte candidata ao trono de Portugal na crise de 1580, uma vez que era herdeira por varonia, enquanto Filipe II de Espanha era filho da infanta D. Isabel (casada com Carlos V). Pequeno corte na folha de rosto, afectando cinco letras na frente e 18 no verso, cuidadosamente refeitas à pena. Rasgão menor na margem externa da folha 87, sem falta de suporte. De resto, um exemplar completo, muito limpo e com grandes margens. Encadernação da época, inteira de pergaminho flexível, com pequenas imperfeições. Samodães, 1855. Anselmo, 987. Biblioteca Nacional (Século XVI), 6. Biblioteca de D. Manuel II, 3.

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238

SPRINGETT, William Samuel Pitt].- Recollections of Madeira / by W. S. P. S.- London: published for the author, 1843.- 15, [1 br.] p.: [2], 18 litografias color. em 15 f.; 48 cm.- E.
O autor (1813-1860) casou em 1841 com Matilda Penford, que nasceu, provavelmente, na Quinta da Achada, perto do Funchal (Madeira). O casal, que teve 13 filhos, viveu na Quinta do Faial, em Santa Maria Maior, igualmente perto do Funchal, propriedade de João José de Bettencourt e Freitas. A edição é constituída por um frontispício e uma folha com a dedicatória (a Mrs. Go. Stoddart), ambos litografados; segue-se o prefácio (verso em branco), e quatro páginas com as “Introductory remarks”; as descrições das estampas ocupam as oito últimas páginas preliminares (a última em branco); as 18 litografias coloridas à mão foram estampadas nas últimas 15 folhas, a partir de desenhos do autor. Algumas estampas com a margem inferior (junto ao corte) um pouco fragilizada. De resto, um exemplar com ligeiríssima acidez, mas em geral limpo, conservando o colorido das estampas muito fresco, de um dos mais raros e belos livros ilustrados sobre a Madeira. Há exemplares que integram uma lista de subscritores a seguir ao prefácio, que o presente não inclui. Encadernação com a lombada em pele (refeita), conservando as pastas originais em papel estampado (gauffré), com gravação do título no plano superior. Duarte de Sousa, II, 684.

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239

SANTÍSSIMO SACRAMENTO, Confraria do [de Lisboa].- ESTAS SAM AS GRAÇAS E INDVLGENCIAS CONCEDIDAS A CONFRARIA DO SANCTISSIMO SACRAMENTO DA IGREIA DE SAM GIAM DA CIDA | de Lisboa, communicadas a confraria do Sanctissimo Sacramento da Igreja de Sancta Maria do arra- | balde da Villa de Sintra, conforme Bulla do Sancto Padre Paulo iij. de boa memoria, & breue de | indulto Apostolico, concedido a ditta confraria pollo Sanco Padre Pio iiij. seu suc- | cessor, a petição delRey Dom Sebastião, que sancta gloria aja. | [grande gravura xilográfica] | [...] | Dada em Lisboa sob meu sinal & sinete aos dezaseis dias do mes de Feue | ueiro [sic] ... Anno | do Nascimento de nosso SenhorIesu Christo, de M. D. LXXX...- S,l, [Lisboa]: s.n., s.d. [1580].- [12] p.; 28 cm.- B.
Conjunto de graças e indulgências papais transmitidas por Fr. Clemente do Couto, juiz apostólico e ministro do Mosteiro da Ordem da Santíssima Trindade da Redenção dos Cativos da cidade de Lisboa e deputado para a conservação e protecção da Confraria do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Gião, na mesma cidade. Para além da gravura do rosto (135x110 mm), que representa uma custódia ladeada por dois anjos em oração, inclui uma outra na folha A4r (130x154 mm) figurando a Virgem com o Menino, nos Céus, com muitos anjinhos (quatro músicos) e querubins, adorada por pastores. Nas duas linhas finais, no verso da última folha: ¶ E por quanto vos (espaço em branco, preenchido com os nomes de dois confrades: Manuel da [ilegível] e Tereza Maria. Ficays assentado no Liuro desta Confraria, ganhais todas as graças, & indulgencias nella contheudas. Exemplar manuseado e fragilizado, com margens imperfeitas e ocasionais manchas, mas completo de texto e recuperável. Opúsculo não referido nas bibliografias consultadas, nomeadamente Anselmo, Barbosa Machado ou Inocêncio, nem nos habituais catálogos e obras de referência, incluindo o da Biblioteca Nacional.

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SVMMARIO | DAS INDVLGENCIAS, PRI | VILEGIOS, CONSERVATORIAS, INDVLTOS | Fauores, letras & graças, Sprituaes & Temporaes, concedidas pello Sanctissimo | em Christo Padre Gregorio XIII, Nosso Senhor, ora na Igreja de Deos Preside[n] | te, aos irmãos & Confrades da irmãdade & cõfraria de Sancta Maria Magdalena, | instituyda na Parochial Ygreja da mesma Magdalena desta Cidade de Lix | boa, per participação & cõmunicação in specie da principal Con | fraria da Charidade da Cidade de Roma. | [gravura xilográfica].- [Em Lisboa]: Com licença impressa, em casa de Marcos Borges, s.d. [1579].- [16] p.; 29 cm.- E.
Espécie quinhentista desconhecida dos bibliógrafos, incluindo Anselmo e Simões. O rosto inclui uma gravura xilográfica representando Santa Maria Madalena, nos Céus, sustentada por quatro anjos. Texto composto em caracteres redondos e góticos. As últimas sete páginas integram uma listas das “Estações da Cidade de Roma, e de fora della”. No final, um interessante bloco de texto, composto em gótico: «¶ E por quanto vos (espaço em branco preenchido à mão pelo irmão Agostinho escravo) ficais assentado no liuro desta Confraria de Sancta Maria Magdalena, participais & gozais de todas as graças, indulgencias, & priuilegios, contheudos neste Summario». Folheto intonso, muito limpo. Cobertura em pergaminho (moderna?). Apenas temos conhecimento da existência de um exemplar em Portugal, na Biblioteca Nacional. (RES 3176 A.).

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