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A journey through Persia, Georgia, Russia, Poland, and Prussia (London, 1818)
JOHNSON, Lieut. Col. John.- A journey from India to England, through Persia, Georgia, Russia, Poland, and Prussia, in the year 1817.- London: Printed for Longman, Hurst, Rees, Orme, and Brown, 1818.- X, [2], 376 p.: il.; 26 cm.- E. Edição original de uma obra que relata o regresso, por terra, ao Reino Unido, do autor, coronel de engenharia na East India Company, após uma estadia de 35 anos na Índia. Johnson, que entre 1819 e 1835 viveu na casa que viria mais tarde a ser a residência de Charles Darwin, descreve a sua viagem entre Bombaim e Londres, anotando as observações que foi fazendo, inclusivamente com todas as despesas a que se viu obrigado durante a viagem. A edição é ilustrada com 12 águas-tintas, das quais cinco são coloridas à mão, mais uma planta dos banhos quentes do Shah da Pérsia, Abbas I, o Grande (1571-1629). As estampas foram abertas pelo gravador e aguarelista Theodore Henry Adolphus Fielding (1781-1851). Exemplar levemente aparado e com ligeira acidez, conservando todas as gravuras bem colocadas de acordo com o respectivo índice. Meia-encadernação de vitela, da época, com sinais de manuseamento e os cantos um pouco amassados, conservando as guardas originais em papel marmoreado igual ao corte das folhas. Proveniência: Biblioteca Roberto Gulbenkian. Abbey (Travel), 518. Tooley, 284.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

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The expedition for the survey of the rivers Euphrates and Tigris (London, 1850)
CHESNEY, Lieut.- Colonel Francis Rawdon.- The expedition for the survey of the rivers Euphrates and Tigris, carried on by order of the British Government, in the years 1835, 1836 and 1837...- London: Longman, 1850.- 2 vols.: il.; 25 cm.- E. Francis Rawdon Chesney (1789-1872), natural de Annalong (Irlanda), oficial de artilharia, explorador e viajante, mais conhecido por ter imaginado um projecto para o Canal de Suez que esteve na base do empreendimento que Ferdinand Lesseps concretizou em 1868. A obra, inicialmente prevista para quatro volumes, descreve a viagem de exploração pelos vales do Eufrates e do Tibre, até ao Golfo Pérsico, em busca de uma solução para encurtar o caminho para a Índia. Chesney sugeriu então a construção de uma linha férrea que unisse o Golfo Pérsico ao ponto mais próximo navegável do rio Eufrates. A colação de cada um dos volumes é a seguinte: I - XXVII, [3], 799 p.: 30 litografias, XI mapas; II - XVI, 778 p.: 20 litografias. A edição inclui ainda numerosas figuras xilográficas no texto. Ambos os volumes apresentam uma pagela impressa e carimbo de biblioteca com cotas topográficas, (Hawkesyard Library, Rugeley, U. K., que viria a ser demolida em 2008), na primeira guarda volante, com inscrições a lápis, de livreiro(?), no verso. De resto, um exemplar muito limpo, conservando intactas todas as estampas, revestido das encadernações editoriais, em tela azul, muito frescas. Proveniência: Biblioteca Roberto Gulbenkian.

euro_symbol€ 400 - 600 Base - Estimativa

gavel€ 600Vendido

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Relation d’un voyage du Levant (Lyon, 1717)
TOURNEFORT, Joseph Pitton de.- Relation d’un voyage du Levant, fait par ordre du Roy. Contenant l’histoire ancienne & moderne de plusieurs isles de l’archipel, de Constantinople, dos côtes de la Mer Noire, de l’Arménie, de la Georgie, des frontieres de Perse & de l’Asie Mineure...- A Lyon: Chez Anisson et Posuel, 1717.- 3 vols.: il.; 19 cm.- E. Joseph Pitton de Tournefort (1656-1708), prestigiado botânico francês, natural de Aix-en-Provence, foi um dos primeiros cientistas a definir o conceito de género (genus, genera), termo que classifica o grupo de nível superior à espécie e inferior à familia, na classificação científica biológica moderna. Em 1700, foi encarregado de organizar uma expedição científica ao Médio-Oriente, com o intuito de estudar e recolher novas espécies. O relato da viagem, que passou pelas ilhas Cíclades, Constantinopla, Creta, Arménia, Pérsia, etc., mas não chegou a alcançar o Egipto, como estava previsto (em virtude da peste que aí grassava), foi publicado postumamente, em duas edições no mesmo ano de 1717 (uma em dois tomos in-4º, em Paris, e esta, em três tomos, in-8º, em Lyon) sob a forma de 22 extensas cartas dirigidas a Louis Phélipeaux, conde de Pontchartrain (1643-1727), chanceler de França e ministro da Marinha. A colação dos três tomos é a seguinte: I - [22], 379 [1 br.] p.: 51 gravuras; II - [4], 448 p.: 40 gravuras; III - [4], 404, [64] p.: 62 gravuras. A edição é ilustrada com um total de 153 gravuras a talhe-doce, segundo desenhos de Claude Aubriet, que também participou na expedição, e representa, na sua maioria, espécies de botânica, mas também vistas de cidades e antiguidades romanas. Exemplar completo (da edição de menor formato), levemente aparado (corte carminado), mas limpo, revestido de encadernações da época, inteiras de carneira mosqueada, um pouco cansadas, com algumas juntas fracas. Proveniência: ex-líbris herádico xilgráfico (com coroa ducal?) não identificado, com a inicial D VII; Biblioteca Roberto Gulbenkian. Atabey Library, 960. Brunet, V, 903.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

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Voyages du Chevalier Chardin (Amsterdam, 1735)
CHARDIN, Sir John.- Voyages du Chevalier Chardin, en Perse, et autres lieux de l’Orient.- Nouvelle edition, augmentée du Couronnement de Soliman III. & d’un grand nombre de passages tirés du manuscrit de l’auteur, qui ne se trouvent point dans les editions précédentes.- A Amsterdam: Aux Depens de la Compagnie, 1735.- 4 vols.: il.; 26 cm.- E. Jean Chardin (1643-1713), joalheiro e viajante francês, natural de Paris, viajou longa e extensamente pelo Médio Oriente, sobretudo pela Pérsia, mas também pela Índia. Chardin começou a publicar as suas viagens inicialmente em Londres (1685) e logo no ano seguinte em Amesterdão. O relato, várias vezes reeditado, traduzido e sucessivamente aumentado, é considerado uma referência nos estudos académicos sobre a Pérsia, em especial, e sobre o Médio Oriente, em geral (a edição parisiense de Langlès consta de 10 volumes). Edição in-4º, ilustrada com dois retratos alegóricos idênticos (tomos I e III), conservando intactas e bem dobradas as 79 gravuras a talhe-doce, a maioria desdobráveis, localizadas de acordo com o índice do tomo I. A colação de cada um dos tomos é a seguinte: I - [12], 390 p.: 1 retrato, XVIII gravuras; II - [4], 559, [1 br.] p.: gravuras XXXIII a LXXVIII; III - [6], 437 p.: 1 retrato, gravuras XIX a XXXII; IV - [6], 324, [29, 1 br.] p.: gravura LXXIX. Primeiro tomo sem anterrosto (ao contrário dos outros três tomos). Encadernações inteiras de vitela fina, com patine racinée, provavelmente de feitura inglesa, do século XIX, um pouco cansadas com as juntas fracas e dano (perda parcial) na lombada do tomo II. Proveniência: ex-líbris heráldico de Syston Park; Biblioteca Roberto Gulbenkian. Brunet, I, 1802.

euro_symbol€ 2,400 - 3,600 Base - Estimativa

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Vocabulario portuguez e latino, do Pe. Bluteau O.C.R. (Coimbra, 1712-1728)
BLUTEAU, Pe. Rafael, O.C.R.- Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico... autorizado com exemplos dos melhores escritores portuguezes, e latinos...- Coimbra: No Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1728.- 10 vols.; 30 cm.- E. O Pe. Rafael Bluteau (1638-1734), clérigo regular da Ordem de S. Caetano (teatino), nasceu em Londres, filho de pais franceses; em 1668 chegou a Portugal onde obteve a protecção da rainha D. Maria Francisca de Sabóia; depois de uma breve ausência em França, regressou a Portugal onde voltou a ser acarinhado pela corte, tendo D. João V mandado imprimir todas as suas obras. O Vocabulário é o primeiro dicionário da língua portuguesa, com mais de 40.000 entradas, e um dos mais importantes monumentos da lexicografia portuguesa. Conjunto completo, incluindo os dois suplementos publicados em 1727 e 1728. O oitavo volume inclui, como é habitual, encadernado no final, um Diccionario de castellano y portuguez para facilitar a los curiosos la noticia de la lengua latina, con el uso del Vocabulario Portuguez y latino (Lisboa Occidental: En la Imprenta de Pascoal da Silva, 1721. [4], 189 p.). Exemplar com boas margens, muito limpo, com o corte das folhas mosqueado. Boas encadernações inteiras de carneira, da época, com casas fechadas a ouro nas lombadas (três volumes com falhas menores), com ocasional abrasão nos planos, conservando as guardas originais em papel marmoreado. Proveniência: Biblioteca Barão do Linhó. Inocêncio, VII, p. 43.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

gavel€ 1,200Vendido

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Histoire universelle de la Chine, do Pe. Semedo S.J. (Lyon, 1667)
SEMEDO, Pe. Álvaro, S.J.- HISTOIRE | VNIVERSELLE | DE LA CHINE, | Par le P. ALVAREZ SEMEDO, Portugais. | Auec L'Histoire de la Guerre des Tartares, contenant les reuo- | lutions arriuées en ce grand Royaume, depuis quarante ans: | Par le P. MARTIN MARTINI. | Traduites nouuellement en François.- A Lyon: Chez Hierosme Prost, M. DC. LXVII. [1667].- [12], 458, [1, 1 br.] p.; 23 cm.- E. O Pe. Álvaro Semedo, jesuíta e cientista, passou mais de 20 anos na China, tendo efectuado um aprofundado estudo sobre a história e a etnografia locais. Demonstrando sempre a maior admiração pelas instituições chinesas, transmite-nos um claro e conciso relato do sistema religioso chinês, uma descrição do reino, uma explicação da sua língua e alfabeto e um conjunto de notícias etnológicas e evangélicas. A obra, cujo original se perdeu, alcançou grande popularidade ao ser traduzida para diversas línguas durante os séculos XVII e XVIII. Inicialmente redigida em português, foi contudo publicada pela primeira vez em castelhano por Manuel de Faria e Sousa (Madrid, 1642). Curiosamente a primeira edição portuguesa apenas viria a ser publicada em 1731. Exemplar da segunda edição francesa (a primeira data de 1645), com dois extensos restauros nas duas primeiras folha: no anterrosto (apenas marginal) e no rosto, onde afecta tangencialmente duas letras da palavra ROY, no pé de imprensa, bem como um pertence manuscrito, da época. Carimbo circular (de instituição polaca) e rubrica (Dawnich?), na página de rosto. O exemplar, limpo e levemente aparado, foi enriquecido com três grandes gravuras desdobráveis e cinco pequenas gravurinhas que não pertencem à edição. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, cansada, com guardas em papel estampado. Ex-líbris em caracteres cirílicos(?). Proveniência: Biblioteca Roberto Gulbenkian. Auvermann, 812 (para a edição de 1645). Cordier, II, 24.

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

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The Royal Yacht «Amelia» (London, 1900)
álbum com registos fotográficos do Yacht Amélia oferecido pelo construtor a D. Fernando de Serpa Pimentel (1851-1928) enquanto seu comandante, YACHT AMÉLIA. (The Royal) / designed by Messrs. COX & KING, Naval Architects.- London: Cox & King, 1900.- 1 álbum [13 f.]: 23 fotografias; 38x45 cm.- E. Álbum oferecido pelos construtores a D. Fernando Serpa Pimentel, à data comandante do Iate Amélia, constituído por uma folha de rosto, com a seguinte inscrição (impressa): Presented to D. Fernando de Serpa Pimentel, Ajudante de Campo de S.M. El-Rei, Commandante do Yacht Real "Amelia" [seguida da inscrição manuscrita]: With the compliments of the Architects. Seguem-se 12 folhas de espessa cartolina nas quais foram montadas, com fortes carcelas de tela, 23 fotografias de grande formato (28x37 cm e 23x29 cm) representando cinco exteriores e 18 interiores do Iate Amélia. Todas as fotografias apresentam, no canto inferior direito, o selo branco: A[rthur]. Debenham - copyright - Cowes & Ryde. Sete suportes de cartolina com sinais de abrasão, sem afectar as fotografias. Volume revestido de encadernação inteira de carneira, de feitura recente, apresentando, ao centro do plano superior, gravada a ouro, a inscrição: Royal Yacht "AMELIA" - Lisbon, November 1901. Volume acondicionado em caixa de fabrico recente, revestida a tela. Proveniência: espólio de D. Fernando de Serpa Pimentel.

euro_symbol€ 1,000 - 1,500 Base - Estimativa

gavel€ 3,600Vendido

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Álbum de recordações de D. Fernando de Serpa Pimentel (Século XIX/XX)
aguarela e pastel sobre papel, fotografia, SERPA PIMENTEL, D. Fernando de (1851-1928).- Álbum de recordações.- Séculos XIX/XX.- 1 vol. (26 folhas duplas); 26x25 cm.- E. D. Fernando de Serpa Pimentel (1851-1928), oficial da Armada, foi comandante de vários navios, entre os quais o Iate Amélia. Nestas funções acompanhou a rainha D. Amélia e os príncipes na digressão pelo Mediterrâneo e os Duques de Orleães na viagem entre Sevilha e Gibraltar (1885). D. Fernando de Serpa, foi igualmente ajudante de campo dos reis D. Carlos e D. Manuel II. Lote constituído por um álbum de recordações, com estrutura oriental em desdobrável contínuo (harmónio), contendo de cada um dos lados 26 páginas, sendo duas de guarda (coladas nas contracapas). Nas primeiras sete páginas (da frente), apresenta a seguinte descrição: Viagem do Yacht Real Amelia para conduzir de Sevilha a Gibraltar S.A.R. o Senhor Duque de Orléans. Guarnição Capitão Tenente Roberto Ivens, D. Fernando de Serpa, Primeiro Tenente João Jorge Moreira de Sá. Partida de Lisboa, 24 de Maio de 1896. às 10h. 30 m. (a.m.). As sete páginas incluem, coladas, 49 fotografias de variadíssimos formatos representando cenas de interior e exterior do iate, bem como aspectos das localidades visitadas durante a viagem. Seis páginas encontram-se decoradas com desenhos alusivos, aguarelados e a pastel, não assinados, mas seguramente da mão de D. Fernando de Serpa, alguns de belo efeito decorativo. Segue-se um conjunto de fotografias de membros da Família Real e da Casa de Orléães (30 fotografias e oito páginas decoradas), passando para membros da corte portuguesa (cerca de 140 fotografias), sobretudo em cenas do quotidiano e momentos de lazer: caçadas, passeios, idas à praia, banhos, etc. A generalidade das fotografias encontram-se legendadas com identificação das personagens representadas. Nas páginas do verso, encontram-se coladas mais cerca de 120 fotografias (em 12 páginas não decoradas), sendo a maior parte de pequenas dimensões, das quais apenas 26 se encontram legendadas. As fotografias representam igualmente membros da Família Real e da corte, sendo a sua organização menos estruturada. O verso inclui ainda 14 páginas que não foram utilizadas (em branco). Algumas fotografias um pouco delidas. De resto, um volume bem conservado, revestido de seda oriental nos dois planos, com motivos vegetalistas a ouro sobre fundo negro. O conjunto acondicionado, em caixa, de feitura recente, em tela azul. Proveniência: espólio de D. Fernando de Serpa Pimentel.

euro_symbol€ 4,000 - 6,000 Base - Estimativa

gavel€ 5,000Vendido

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