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Memórias de D. Luís da Cunha (1662-1749)
MANUSCRITO.- CUNHA, D. Luís da.- [Memórias].- Século XVIII.- 5 vols.; 30 cm.- E., D. Luís da Cunha (1662-1749), destacado diplomata no reinado de D. João V, comendador da Ordem de Cristo, juiz do Desembargo do Paço, foi enviado extraordinário às cortes de Londres, Madrid e Paris e ministro plenipotenciário ao Congresso de Utrecht (1713-1715) que pôs fim à Guerra da Sucessão de Espanha (1701-1714). As obras de D. Luís da Cunha nunca chegaram a ser publicadas, correndo na época e chegando até nós diversas versões das suas memórias, instruções e testamento político. O presente conjunto é constituído por cinco tomos manuscritos, na sua maior porte de uma só mão, prefazendo perto de 2.400 páginas de texto. A descrição do conteúdo de cada tomo é a que segue. Tomo I (sem rosto): p. [1/2] - Dedicatória a El-Rey N. Snor.; p. [3/5] - Dedicatória a Diogo de Mendonça Corte Real, do Consº de S. Magde. e Secretario de Estado. [p. 6 br.]; p. 1-389 - Memorias da ultima guerra. Breves ideas da cauza da guerra de 1702, dos seus progressos, e das negociaçoens da Paz; até a morte do senhor Rey Dom Pedro II. de glorioza memoria. Tomo II: Rosto - Memorias da Paz de Utrecht offerecidas à Rainha Nossa Senhora, por D. Luís da Cunha seo Embaixador Extraordinario e Plenipotenciario de Portugal no Congresso da dita Paz: segunda parte anno MDCCXV; p. [3/4] - Dedicatória Á Raynha Nossa Senhora; p. 5-492 - Breve idea dos progressos da Guerra de mil sette centos e dous e das negociaçoens da Paz; até a abertura do Congresso de Utreck. Tomo III (sem rosto): p. [1-514] - Continuação do volume anterior (cap. 1 a 217). Tomo IV (sem rosto): p. [1-148] - Descripção geral do Reyno de França; p. [149-311] - Descripção geral do Reyno da Gram Bretanha; p. [311-437] - Carta que ao Senhor Infante Dom Manoel escreveo o Embaixador Dom Luiz da Cunha remetendo-lhe o Projecto da Paz, e Quadruple Aliança com observaçoens criticas, verdadeiras, e imparciaes sobre os prezentes projectos entre o Imperador, ElRey Britanico, e os Estados Geraes. Tomo V (sem rosto): p. [1-581] - 526 Notas (ao projecto anterior). Volumes levemente aparados (tomo V com algumas folhas dobradas na margem exterior, para conservar a marginália), com ligeira acidez, mas integralmente legíveis. Encadernações da segunda metade do século XVIII ou primeiro quartel do século XIX, inteiras de carneira mosqueada, ligeiramente cansadas, com rótulos de cores diferentes e casas fechadas a ouro nas lombadas.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

gavel€ 2,000Vendido

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Genealogia da Família dos Machados, ca. 1812
MANUSCRITO.- [GENEALOGIA DA FAMÍLIA MACHADO].- Família dos Machados.- Século XIX (ca. 1812).- 40 f. (80 p.); 34 cm.- E. , Documento de uma só mão, caligrafado, apresentando o seguinte título na página de rosto: Família dos Machados. Arvore de geração de Luiz Machado de Miranda Carmona de Gusmão Azevedo da Cunha, da Casa de Brea, termo da Villa de Barcellos, Arcebispado de Braga, cazado com Donna Izabel de Almeyda Pinto Coelho de Vascocellos, da Caza, e Honrra [sic] de Paramos, termo da Villa da Feyra, Bispado Porto. A partir da f. 20r. tem início o título dos Azevedos, que começa com Lopo Dias de Azevedo, Senhor do Couto de Azevedo, sexto Donatário da Vila do Souto. O texto texto inclui numerosas referências a casas e morgados com quem os Machado de Miranda se cruzaram ao longo dos séculos, nomeadamente, o Morgado dos Carmonas (Barcelos), a Casa das Hortas (Braga), a Casa dos Biscaínhos (Braga), a Casa de Marrancos (Vila Verde), a Quinta do Assento (Sande), a Casa de Donães e a Casa da Rua Escura (ambas em Guimarães), a Quinta dos Peixotos (Cabeceiras de Basto), etc.Documento ilustrado com três brasões de armas, de plena página, aguarelados e decorados com figuras complementares: Padrão de Armas da Antiga e Solar Caza de Brea (f. 1v.); Padrão das Armas da Caza da Brea pela parte paterna (f. 31r.); Padrão de Armas da Casa de Brea pela parte materna (f. 31r.). Encadernação inteira de carneira, da primeira metade do século XIX, com gravação a ouro nos dois planos: no superior, MAGISTRAL BREA; no posterior (pequena falha de suporte na cobertura de pele), GUSMAÕ. No final, soltos, quatro documentos da época, sendo uma árvore genealógica e três apontamentos relacionados.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 850Vendido

303

Genealogia da Família Costa Araújo, 1850
MANUSCRITO GENEALÓGICO.- Archivo Historico-Genealogico dos Ascendentes Paternos e Maternos de João Marcellino da Costa Araujo e Souza Sá Brandão Freire.- Século XIX (1850).- ± 400 f.; 30 cm.- E. , Volume constituído por um conjunto de documentos pertencentes à família de João Marcellino da Costa Araujo e Souza Sá Brandão Freire (*1784), coronel de Cavalaria, governador do Forte de Esposende, natural de Guimarães, freguesia de Nossa Senhora da Oliveira, filho de Luís António da Costa Araújo (natural de Ponte da Barca) e de D. Isabel Teixeira Coelho de Melo (natural de Mesão Frio). Trabalho de natureza genealógica, organizado em quatro partes, a saber: 1ª Costados e parallelos dos Costas Araujos de Villa da Barca — Provincia do Minho. Anno de 1852. 2ª Costados e parallelos dos Sás, Brandões, d'antiga Nobre Caza de Villela no Couto de Negrellos - 1852. 3ª Costados e parallelos dos Illustres Pintos da Antiga Caza de Paçô - Junto a Guimarães. 1852. 4ª Costados e parallelos dos Teixeiras da Caza da Silva junto a Praça de Vallença do Minho 1852. O texto, propriamente dito, é complementado com 44 árvores genealógicas aguareladas, algumas de grandes dimensões, por vezes com representações heráldicas. De entre as ilustrações mais significativas salientam-se um desenho aguarelado a grisaille do Conde D. Henrique, um brasão de armas de Luiz António da Costa Ar[aúj]o e Souza, combinado com os apelidos de sua m[ulh]er e uma gravura aguarelada com a representação do brasão q. uzva João Pinto de Paçô. No final, foram adicionados mais de seis dezenas de documentos, entre cartas originais, requerimentos e certidões notariais. Volume desconjuntado devido ao seu peso e ao facto de terem sido adicionados numerosos documentos. Encadernação da época, inteira de carneira, um pouco cansada, apresentando na lombada , as seguintes iniciais: P.J.M.C.A.

euro_symbol€ 1,000 - 1,500 Base - Estimativa

gavel€ 1,400Vendido

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Historia genealógica da Casa Real Portugueza, 1735-1749
SOUSA, D. António Caetano de.- Historia genealogica da Casa Real Portugueza, desde a sua origem até o presente, com as familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança.- Lisboa Occidental: Officina de Joseph Antonio da Sylva, 1735-1749.- 18 tomos em 20 vols., 1 vol. de índice: il.; 28 cm.- E., Obra monumental, pode ser considerada uma história geral do Reino, tão variadas são as informações que contem. Também as Provas apresentam inegável interesse uma vez que transcrevem documentos entretanto desaparecidos. O exemplar confere exactamente com a descrição que nos é indicada por Inocêncio (I, p. 101) embora os primeiros 12 tomos da História estejam encadernados em 14 volumes (os tomos XI e XII estão divididos em dois volumes); seguem-se os seis volumes das Provas e o volume de Índice. O primeiro tomo inclui o conhecido frontispício alegórico, gravado por Rochefort, segundo original de Vieira Lusitano, bem como o retrato do autor. O tomo IV contem as gravuras dos selos reais, das medalhas e das moedas cunhadas em Portugal desde o início da monarquia. Exemplar com trabalho de traça em todos os volumes, afectando cerca de 50% das folhas, incluindo a área tipografada. Pequeno ex-líbris de Luís Vasques da Cunha e Ataíde (1698-1761), 2º conde de Povolide, colado no verso das folhas de rosto (Sérgio A. Duarte, 947). Encadernações idênticas, inteiras de carneira, da época, com danos menores provocados por insectos bibliófagos.

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

gavel€ 2,750Vendido

307

Manuscrito musical espanhol do século XV
[RITUAL DOS DEFUNTOS: manuscrito litúrgico com notação musical.- Século XV.- [23] f.; 27 cm.- E., Fragmento de um documento em pergaminho, constituído por duas (?) capas encasadas, a primeira sem qualquer informação, a segunda apresentando a seguinte inscrição manuscrita (provavelmente posterior): Cantus hinus [sic] libri | iuxtatitum [sic] Ecclesiæ | Tolletana Psalmus | [pequeno separador decorativo ] | ad uesperas antiphona | anno domino mccclii. As capas envolvem dois cadernos de 10 e 11 folhas, contendo parte dos textos em latim da primeira hora de Matinas, do Ofício dos Defuntos, com a seguinte organização: Antífona e salmo invitatório; primeiro nocturno: três antífonas com salmos, seguidas de três lições (com responsórios). Segundo nocturno: três antífonas com salmos, seguidas da lição 4 (com responsório) e da lição 5 (com responsório incompleto). Texto em letra gótica ibérica (rotunda). Notação musical quadrada e semimensural a negro sobre pentagrama (5 linhas a vermelho). Decoração: 22 iniciais iluminadas a ouro, azul e vermelho (29 a 47 mm); 7 iniciais filigranadas ibéricas a azul e vermelho (±42 mm); 8 iniciais vespasianas a negro (±40 mm); numerosas pequenas iniciais filigranadas a azul e vermelho (1 linha). O texto, a notação musical e a decoração são atribuíveis, com alguma segurança, à segunda metade do século XV e, possivelmente, ao costume dominicano. A inscrição constante da segunda capa não corresponde ao conteúdo do códice pelo que não se confirma o uso da Arquidiocese de Toledo. O formato relativamente pequeno (portátil) poderá indiciar que se trata de um texto destinado a ser transportado e utilizado por clérigos ou capelães nas cerimónias fúnebres ou comemorações regulares de defuntos, ocorridas, seja na sua circunscrição eclesiástica ou âmbito conventual, seja na(s) capela(s) adstrita(s) às suas funções. Estado de conservação: documento manuseado e com abrasões prejudicando algumas iniciais e diversas linhas de texto que, contudo, se encontra legível na sua quase total integridade; três folhas com falhas de suporte marginais, sem prejudicar o texto; algumas manchas. Agradecemos ao Prof. Doutor Manuel Pedro Ferreira, da Universidade Nova de Lisboa, o apoio que nos prestou na elaboração da presente descrição.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 4,000Vendido

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Espingarda Perfeyta & Regras para a sua Operação, 1718
[RODRIGUES, João & José Francisco].- ESPINGARDA | PERFEYTA, & | REGRAS PARA A SUA OPERAÇAM | com circunstancias necessarias para o seu | artificio, & doutrinas uteis para o | melhor acerto; | DEDICADA | Á MAGESTADE DO SERENISSIMO REY DE | Portugal Nosso Senhor | D. JOAÕ V | Pelos dous Irmãos. | CESAR FIOSCONI, JORDAM GUSERIO.- Lisboa Occidental: Na Officina de Antonio Pedrozo Galram, 1718.- [31, 1 br.], 183, [1 br.] p.: il.; 20 cm.- E. , Edição original deste importante tratado de manufactura de armas que descreve em pormenor o trabalho de três irmãos espingardeiros de Lisboa, dos quais apenas dois assinam a obra sob pseudónimos, já que na época não era habitual revelar os segredos da profissão. Os verdadeiros nomes podem ver-se, no entanto, na página de rosto, miniaturizados, fazendo parte integrante da grande vinheta gravada a talhe-doce, acima do pé de imprensa. O exemplar, levemente aparado e com ligeiríssimas manchas, está completo e bem conservado, conferindo exactamente com a edição fac-similada inglesa (embora alguns cadernos e gravuras apresentam colocação diferente) da responsabilidade do coleccionador Rainer Daehnhardt, com colaboração de W. Keith Neal (London: Sotheby, 1974). As ilustrações incluem um frontispício alegórico gravado, antes do rosto, e 12 gravuras não numeradas com a seguinte colocação: p. 6/7, 48/49, 76/77, 80/81, 82/83, 90/91, 94/95, 120/121, 130/131, 136/137, 146/147 e 158/159. Todas as gravuras são a talhe-doce, de plena página ou de menor formato, excepto a primeira e a décima, que são ambas desdobráveis. A página 163 apresenta ainda uma pequena gravura impressa junto ao texto. Gravura alegórica e folha de rosto com sinais de trabalho de traça cuidadosamente restaurados. Exemplar muito levemente manuseado e com ocasionais manchas ligeiras menores, revestido de encadernação da época, inteira de pergaminho flexível. Monteverde, 4601. Palha, 486. Inocêncio, IV, p. 24 a 28. Não referido nos principais catálogos consultados: Samodães, Ameal, Ávila Perez, Auvermann, etc.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 2,000Vendido

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Sacrílego furto da Igreja de Odivelas, 1678
PEGAS, Manuel Álvares.- TRATADO | HISTORICO, | E IVRIDICO. | SOBRE | O SACRILEGO | FVRTO, EXECRAVEL SACRI- | legio que se fez em a Parochial Igreja de | Odivellas, termo da Cidade de Lisboa, | na noite de dez pera onze do | mes de Mayo de | 1671...- En Madrid: Por Roque de Miranda, Año de 1678.- [24], 191, [1 br.] p.; 19 cm. Junto com: SENTENÇA de Antonio Ferreira. Delinquente em o abominavel, e sempre lamentavel Caso de Odivelas Anno de 1671.- Lisboa Occidental: Na Officina de Pedro Ferreira, Anno do Senhor M.DCCXXXIX [1739].- [8] p.; 19 cm.- E. , Primeira edição de um raro título da bibliografia olisiponense, cujo autor (1635-1696) era natural de Estremoz, embora tenha vivido toda a sua vida em Beja. Pegas fez os seus estudos em Coimbra e exerceu diversos cargos de prestígio de entre os quais salientamos o de advogado da Casa da Suplicação, juiz desembargador, procurador das Mitras de Lisboa, Braga, Évora e Lamego, e da Capela Real, promotor da Bula da Cruzada, etc.; advogado brilhante e prolífico jurista, com extensa bibliografia publicada, ocupa um lugar de destaque na história do direito português. Exemplar um pouco apardo e com alguma acidez. Folheto da Sentença com restauros na última folha. Ex-líbris de Jayme A. de Moura. Encadernação da época, inteira de carneira com decoração a seco nos planos; lombada com alguns danos. Inocêncio, V, p. 354.

euro_symbol€ 200 - 300 Base - Estimativa

gavel€ 300Vendido

euro_symbol€ 200 - 300 Base - Estimativa

gavel€ 200Vendido

315

Description de sept cents dix-neuf plantes, de Geoffroy, 1767
GEOFFROY, François Alexandre.- Description vertus et usages de sept cents dix-neuf plantes, tant étrangeres que de nos climats, et de cent trente-quatre animaux, en sept cents trente planches / gravées en taille-douce sur les desseins d’après nature, de M. de Garsault, par MM. de Fehrt, Prevost, Duflos, Martinet, &c. Et rangées suivant l’ordre du livre intitulé Matière Médicale de M. Geoffroy...- A Paris: Chez P. Fr. Didot, 1767.- 4 vols.: il.; 22 cm.- E. , Edição da iniciativa do gravador François Alexandre Garsault (1693-1778), baseada nos trabalhos de Etinenne François Geoffroy (1672-1731), químico e médico francês, um dos fundadores da moderna Química, disciplina que leccionou no Jardin Royal des plantes médicinales, entre 1712 e 1730. Conjunto constituído pelos seguintes tomos: I - XIV, [2], 85, [1 br.] p.: 118 gravuras; II - p. 89-184: 3 f. gravadas (rosto, avertissement e nota), gravuras 119-292; III - p. [2 anterrosto], p. 185-277, [1 br.]: gravuras 293-466; IV - p. 279-372: 3 f. gravadas (rosto, avertissement e nota), gravuras 467-643. Exemplar com falta ao tomo V, dedicado à Zoologia, que deveria conter: 3 f. gravadas (rosto, avertissement e nota), p. 375-472: gravuras 644-729 e a Tables des planches [20 p.] dos cinco tomos. Aparentemente ainda terá sido posteriormente publicado um raro sexto volume, do qual não temos notícia pormenorizada. Cada um dos tomos I e III apresentam ainda a falta de três folhas gravadas (portada, avertissement e nota). Os tomos II e IV encontram-se completos. Os tomos I e III com s seguintes restauros: I - rosto tipografado com parte da margem esquerda (em branco, ±5x5 cm) reconstruída, certamente para eliminar pertence; III - metade inferior (em branco) do anterrosto reconstruída. De resto, um exemplar apenas com ligeiríssima acidez, conservando as 643 gravuras muito limpas, dos quatro primeiros tomos (de um total de 729). Encadernações da época, inteiras de carneira mosqueada, com casas fechadas a ouro nas lombadas e o corte das folhas carminado e encerado. Nissen (Botanische Buchillustration, 687.

euro_symbol€ 300 - 450 Base - Estimativa

gavel€ 440Vendido

euro_symbol€ 400 - 600 Base - Estimativa

gavel€ 400Vendido

317

Materia Medicinal, de Dioscórides, 1586
DIOSCORIDES.- PEDACIO DIOS- | CORIDES ANAZARBEO, | ACERCA DE LA MATERIA MEDI- | CINAL, Y DE LOS VENENOS MORTIFEROS, | Traduzido de lengua Griega, en la vulgar Castellana, & illu- | strado con claras y substanciales Annotacionnes, y con las figuras de in- | numerables plantas exquisitas y raras, por el Doctor Andres | de Laguna Medico de Iulio. III. Pont. Max. Añadiose vna TABLA par hallar remedio de todo genero de enferme- | dades, y otras cosas curiosas, nunca antes impressas. | Divo PHILIPPO, Divo CAROLI V. Aug. filio hæredi | Opt. Max. dicatum. | [gravura xilográfica com as armas de Espanha] | CON PRIVILEGIO | En Salamanca:por Cornelio Bonardo | M. D. LXXXVI. [1586].- [26, 2 br.], 616, [26] p.: il.; 27 cm.- E. , Tradução anotada da Matéria medicinal do grego Dioscórides (séc. I), principal texto farmacológico usado na Europa durante mais de dezasseis séculos. Edição profusamente ilustrada com cerca de 640 gravuras xilográficas representando sobretudo plantas medicinais, mas também, animais e um retrato do tradutor e anotador Andres Laguna (1499-1559), célebre médico e botânico, natural de Guadalajara. O exemplar, ligeiramente aparado, com leves manchas de humidade, alguma acidez e sinais de manuseamento, apresenta numerosas linhas riscadas pela censura e alguns sublinhados, cuja tinta provocou acidez localizada. Encontra-se contudo completo e sólido. Encadernação inteira de carneira, da época, ou um pouco posterior, com a lombada cansada e os cantos amassados. Palau 74023

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 6,000Vendido

318

Naturalis historiæ, de Plínio, 1669
PLÍNIO, O VELHO [Gaius Plinius Secundus].- [...] NATURALIS | HISTORIÆ, | Tomus Primus [Secundus & Tertius] | Cum Commentariis & adnotationibus HERMOLAI | BARBARI. PINTIANI, RHENANI, GELENII, | DALECHAMPII, SCALIGERI, SALMASII, | Is VOSSII, & Variorum. | Accedunt præterea varia Lectiones ex MSS. compluribus | ad oram Paginarum accuratæ. | Item Joh. Fr. Gronovii Notarum Liber Singularis | ad Illustrem Virum Johannem Capelanum.- Lugd. Batav. et Roterod.: Ex Officina Hackiana, 1669.- 3 vols.: il.; 20 cm.- E. , Gaius Plinius Secundus (23-79), cientista, naturalista e historiador romano; a História Natural, considerada a sua obra magna, é constituída por 37 livros. Edição muito cuidada, com grande aparato crítico, publicada simultaneamente em Leiden e Roterdão. Cada um dos tomos, com uma portada diferente, gravada a talhe-doce, apresenta a seguinte colação: tomus primus: [8], 838, [132] p.; tomos secundus: 917, [87] p.; tomus tertius: [8], 838, [134] p. Encadernações da época, inteiras de carneira, levemente cansadas, ostentando, em todos os planos, o super-libros heráldico coroado, da Casa e Ducado de Arenberg (1645-1810), linhagem aristocrática com origem na região de Eifel, hoje na Bélgica. Exemplar muito limpo, com o corte das folhas carminado e encerado. Brunet (IV, col. 716): Belle édition et l’une des moins communes de la collection des anciens Variorum.

euro_symbol€ 150 - 225 Base - Estimativa

gavel€ 220Vendido

320

Dell'unione del Regno di Portogallo, de Conestaggio, 1589
CONESTAGGIO, Girolamo Franchi di.- DELL' VNIONE | DEL REGNO DI | PORTOGALLO | Alla Corona di Castiglia. | ISTORIA | DEL SIG. IERONIMO DE | FRANCHI CONESTAGGIO | GENTILHVOMO GENOVESE.- In Genova: Apresso Girolamo Bartoli, 1589.- [22], 7, 412 p.; 20 cm.- E. , Trata-se, provavelmente, da quarta edição da obra mais importante do diplomata e historiador genovês Jerónimo Conestaggio (†1635), por alguns atribuída a D. João da Silva, 4º conde de Portalegre. Considerada inicialmente pró-espanhola, tal não impediu que fosse proibida na corte de Filipe I (de Portugal). A obra, que foi rapidamente traduzida para o alemão, francês, o latim e o castelhano, com diversas edições até meados do século XVII, foi hoje reabilitada e é considerada um relato objectivo e imparcial dos acontecimentos que levaram à perda da independência de Portugal em 1580. Quanto à autoria, deverá consultar-se o artigo publicado por Giacinto Manuppela, no Boletim Internacional de Bibliografia Luso-Brasileira (Lisboa: F.C.G., 1960. Vol. I, nº 3, p. 352). Erros de foliação nas folhas 133 (127), 134 (154) e 141 (133). Exemplar levemente aparado, com grave falha de suporte (restaurada) na folha de rosto, afectando as últimas três letras da palavra GENOVESE, bem como um pouco da gravura xilográfica e o pertence manuscrito, da época. Alguns cadernos com ligeira acidez, mas, em geral, um exemplar sólido e completo. Encadernação da época, inteira de pergaminho flexível, um pouco manuseada, com guardas novas. Palau, 313372. Duarte de Sousa, 25.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 600Vendido

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De Gloria Libri V, de D. Jerónimo Osório, 1552
OSÓRIO, Jerónimo.- HIERONYMI | OSORII LVSITANI | DE GLORIA | LIBRI V. | AD IOANNEM TERTIVM | LVSITANVM REGEM. | [gravura xilográfica].- Florentiae: Apud Laurentium Torrentinum, MDLII [1552].- 246 p.; 22 cm.- E. , Segunda edição de um dos mais importantes textos do grande humanista (1506-1580) que viria a ser o último bispo de Silves (1564-1577) e o primeiro da renovada diocese do Algarve, em Faro (1577-1580). A obra, dividida em cinco livros, inicialmente publicada em Coimbra (1549), debate algumas das grandes questões que preocuparam os humanistas na segunda metade do século XVI. O texto veio a alcançar grande sucesso em toda a Europa, tendo sido reimpresso, pelo menos 13 vezes ainda em vida do autor (texto recentemente reeditado, com aparato crítico, por João Nunes Torrão, Lisboa, Colibri, 2006). Exemplar levemente aparado (corte das folhas dourado), mas limpo, particularmente notável por apresentar diversas inscrições e marcas de posse. Na segunda guarda volante, duas inscrição assinadas por António Augusto Teixeira de Vasconcelos (1816-1878): uma de compra, datada de Paris, 1860; outra de oferta a Miguel Osório de Castro Cabral; na guarda volante o ex-líbris de Miguel Osório de Alarcão Albuquerque. Carimbo da Quinta das Lágrimas na página de rosto (repetido na margem externa da p. 17) e o selo branco heráldico do destinatário da oferta; no verso (em branco), uma extensa anotação biográfica em francês, sobre o autor, em letra antiga, possivelmente do século XVII. Encadernação inteira de carneira, provavelmente de prémio escolar do século XVII (Colégio Plessis-Sorbonne, de Paris?), com semée de flores-de-lis nos planos e lombada. Ao centro de ambos os planos, um grande ferro oval vegetalista, com reserva central preenchida com três flores-de-lis. As duas guardas fixas em papel marmoreado deverão ter sido adicionadas no século XIX, faltando as respectivas guardas volantes. Edição não referida nas bibliografias consultadas, incluindo na Biblioteca de D. Manuel II.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

gavel€ 800Vendido

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Histoire Naturelle des Coralines, de John Ellis, 1756
ELLIS, John.- Essai sur l’histoire naturelle des coralines, et d’autres productions marines du même genre, qu’on trouve communement sur les cotes de la Grande Bretagne de d’Irlande; auquel on a joint une description du grand polype de mer, pris auprès du Pole Arctique, par des pêcheurs de baleine, pendant l’Eté de 1753. / par Jean Ellis, membre de la Societé Royale. Traduit de l’anglois.- A La Haye: Chez Pierre de Hondt, M. DCC. LVI.,[1756].- XVI, 125, [3] p.: XXXIX gravuras; 27 cm.- E. , Primeira e única tradução francesa da obra do naturalista irlandês John Ellis (1710-1776), considerada o mais importante trabalho científico sobre corais publicado no século XVIII (a edição original havia sido publicada em Londres no ano anterior). Ellis, que inicialmente se dedicou ao comércio do linho, veio a especializar-se no estudo dos corais, tendo trocado extensa correspondência com Lineu (Carl von Linné, 1707-1778). Edição ilustrada com um frontispício gravado junto ao rosto e 39 gravuras a talhe-doce, numeradas, das quais quatro são desdobráveis (as gravuras do presente exemplar não são coloridas). Exemplar ligeiramente desconjuntado e aparado, com cortes de traça, por vezes profundos, junto ao festo (perto das margens superior e inferior) e na margem inferior que, no entanto, não afectam o texto nem a área gravada das estampas. Encontra-se, contudo, completo e limpo. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, cansada, com o corte das olhas marmoreado. Brunet, II, col. 963. Nissen, BBI, 590.

euro_symbol€ 1,000 - 1,500 Base - Estimativa

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Herbarium Amboinense, Rumpf, 1741-1755
RUMPF, George Eberhard.- Herbarium Amboinense, plurimas conplectens Arbores, Frutices, Herbas, Plantas terrestres & aquaticas, quae in Amboina, et adjacentibus reperiuntur insulis, [...] Nunc primum in lucem edita, & in Latinum sermonem versa, cura & studio Joannis Burmanni, [...] = Het Amboinisch kruid-boek. Dat is beschryving van de meest bekende Boomer, Heesters, Kruiden, Land-en Water-Planten, die men in Ambiona, en de omleggende eylanden vind, [...] Nagezien en uitgegeven door Joannes Burmannus...- Amstelædami, Hagæ Comitis, Ultrajecti: apud Franciscum Changuion, Petrum Gosse, Stephanum Neaulme [et al.], M. DCC. XLI - M. DCC. LV. [1741-1755].- 6 partes e 1 suplemento em 4 vols.: il.; 40 cm.- E. , Edição monumental póstuma da principal obra do autor (1627-1702), famoso botânico alemão que viveu os últimos 49 anos da sua vida na Indonésia, ao serviço da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais. A obra de Rumpf, que veio a cegar em 1670, constituída por um importante levantamenta da flora do arquipélago das Molucas (sobretudo da ilha de Amboina, onde o autor viveu), apenas viria a ser publicada 39 anos depois a sua morte, por iniciativa do botânico holandês Joannes Burman (1707-1780). A edição, bilingue em latim e neerlandês, consta de seis partes e um suplemento em formato in-fólio, cada uma com duas páginas de rosto, contendo 696 gravuras a talhe-doce (+ 3 com numeração em duplicado), representando sobretudo plantas, para além de um frontispício alegórico, um retrato do autor e outro de Burman. Estas três gravuras, juntamente com o rosto tipografado em latim, estão em falta na primeira parte do presente exemplar. Folhas de texto por vezes com alguma acidez; pelo contrário, as gravuras, impressas em papel de maior gramagem, apresentam-se em geral limpas, com excepção das 30 do suplemento que apresentam leves manchas de maré na margem exterior. Gravura dupla da primeira parte (LI/L) com pequeno restauro e perda de suporte na dobra central. Ex-líbris do Marquês de Angeja nos quatro volumes. Encadernações da época, inteiras de carneira, cansadas e esfoladas. Conjunto completo de texto, incluindo todas as 699 gravuras descritivas.

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Compromisso da Irmandade das Almas do Purgatório Vila de Palmela, 1604-1605
MANUSCRITO.- PALMELA, Vila de.- Compromisso da Irmandade das Almas do Purgatório da Vila de Palmela.- Século XVII (1604-1605).- 14 f.; 22 cm.- E. , Manuscrito sobre pergaminho, cuidadosamente caligrafado a vermelho, com rosto iluminado e 11 iniciais capitulares decoradas. Apresenta a seguinte organização interna: 1 - Título aguarelado, inscrito em oval inserido em cartela renacentista, com motivos vegetalistas, ostentando ao alto, a Cruz de Santiago sobre a tradicional vieira: Compremisso [sic] | da Irmandade das | Almas do Purgato | rio. | Da Villa de | Palmella. 1604 (p. 1); 2 - Visto de exame do corregedor e ouvidor da comarca José Pedro Bayma de Barros, datado de Setúbal, 28 de Março de 1774 (p. 2); 3 - Título desenvolvido, seguido de Prohemio (p. 3, 4 e 5, p. 6 em branco); 4 - Capítulo I: Da esmola espiritual... (p. 7); 5 - Capítulo II: Das missas das segundas-feiras... (p. 8); 6 - Capítulo III: Das missas do mez... (p. 9 e 10); 7 - Capítulo IIII: Dos suffragios... (p. 11 e 12); 8 - Capítulo V: Das vestes... (p. 13 e 14); 9 - Capítulo VI: Do tempo que serão obrigados a se confessar... (p. 15 e 16); 10 - Capítulo VII: De como se hão de receber os Irmãos... (p. 17 e 18); 10 - Capítulo VIII: Do dia em que se fará a elleição... (p. 19 a 23); 11 - Capítulo IX: De como se receberão os Confrades... (p. 24); 12 - Capítulo X: Provisão (transcreve a provisão régia de Filipe III na qualidade de governador e perpétuo administrador do mestrado e cavalaria da Ordem de Santiago); inclui o termo de encerramento (Manoel de Paiva Cardozo o fez em Lixª., a 21 de Janeiro de 1605) e um visto pelos visitadores da Ordem de Palmella, a 28 de Março de 1605; no final, em três linhas muito delidas, um outro visto em acto de visita, pelo visitator da Ordem Ferraz (p. 25 e 26). A devoção das almas do Purgatório é muita antiga e integra-se no culto dos defuntos, transversal a todas as culturas e sociedades. Mas foi sobretudo a partir da Contra-Reforma e do Concílio de Trento que a Igreja Católica impulsionou a sua prática, sendo as irmandades das almas, que a partir de então proliferaram entre nós, a sua expressão associativa e solidária, enquanto que as alminhas representam a correspondente vertente artística mais popular. Texto inteiramente caligrafado a vermelho, por vezes um pouco delido, ornamentado com 11 capitulares decoradas a aguarela e gouache(?). Todas as páginas, a partir da segunda folha, envoltas em esquadria de cinco linhas paralelas a vermelho. O Proémio e oito capitulos apresentam remates com elegantes vinhetas caligrafadas a vermelho (todas diferentes). O documento foi recentemente objecto de restauro profissional profundo e integral, tendo sido possível conservar parte da cobertura da encadernação, em seda verde, bem como os dois fechos metálicos (originais?).

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