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Regimento do Armador-Mor, de D. Manuel I
[Regimento para o seu armador-mor]. Documento do século XVI (1507).- 4 f. (2 biólios); 372x265 mm. Documento sobre pergaminho, constituído por dois bifólios encasados e cosidos à linha, contendo instruções régias dirigidas a D. Álvaro da Costa (c.1470-1540), armador-mor (armeiro-mor), guarda-roupa, conselheiro e camareiro de D. Manuel I, que também foi alcaide-mor do Crato, diplomata e representante do rei (por procuração) no seu casamento com a infanta D. Leonor de Espanha. Cópia coeva do alvará com o texto do 1.º Regimento, sem as adições de 1508. Documento escrito em gótica manuelina cursiva muito regular. No último fólio, uma anotação da época identifica o conteúdo e acrescenta: "E outro tal tem aluaro da costa", o que sugere que esta cópia terá sido produzida na Chancelaria Régia e uma outra, idêntica, terá sido entregue ao próprio armador-mor, D. Álvaro da Costa. Documento bem conservado, apresentando apenas a face exterior do primeiro bifólio um pouco empoeirada e ocasionais manchas de tinta marginais e menores. Manuscrito não assinado, datado de Abrantes, 1 de Julho de 1507. A este propósito deverá ver-se a obra: D. Álvaro da Costa e a sua descendência, séculos XV-XVII: Poder, Arte e Devoção, coordenada por Maria de Lurdes Rosa (Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2013), e em especial o capítulo da autoria de D. Luís Manuel da Costa de Sousa de Macedo, intitulado O Regimento Manuelino do Armador-Mor dado a D. Álvaro da Costa: os Armeiros-Mores seus descendentes. Da sua recensão da autoria de Gil Clemente Teixeira (http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/13015.pdf, consult. em 27/08/15) transcrevemos: O texto do regimento do Armador-Mor é conhecido, mas foi pouco editado. Alguns autores referiram-se ao livro sempre com recurso a cópias. Além do exemplar existente na biblioteca da Academia Portuguesa de História, existe um exemplar de família, no arquivo dos “Costas do Armador-Mor”, mais tarde condes de Mesquitela, duques de Albuquerque. O Livro das Armas saiu da família, pois foi entregue por um Mesquitela ao rei D. Carlos. Publicado em 1507 por D. Manuel, o regimento servia para regular a profissão de armador-mor. Entre as suas muitas tarefas, destacam-se a guarda da bandeira real das armas e a manutenção das armas do rei, às quais acrescem tarefas que ultrapassam o âmbito pessoal e ascendem ao domínio territorial. No regimento registam-se também privilégios, tenças e a seleção de pessoal competente por parte do armador-mor.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 13,500Vendido

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Carta Régia de D. Henrique, Cardeal-Rei (1512-1580) sobre o resgate dos cativos da Batalha de Alcácer-Quibir
Documento do século XVI (1578).- 1 f. (1 bifólio); ±305x215 mm. Carta missiva de D. Henrique (rei de Portugal, 1578-1580) dirigida a D. Rodrigo de Meneses, do Conselho Régio, informando-o da chegada de uma carta dos representantes dos fidalgos cativos em Fez. Pede-lhe que dê conta do resultado das diligências de que foi incumbido pelo rei quanto ao resgate destes fidalgos e que lhes transmita a boa recepção da sua carta. Escrita cursiva híbrida, de base humanista, com elementos da gótica cursiva. Terço superior do bifólio com forte mancha, permitindo, contudo a leitura integral (papel de baixa gramagem e espessura fina). Assinatura autógrafa: Rey. Conserva o selo de chapa com as armas de Portugal. Documento datado de Lisboa, 7 de Novembro de 1578. <nnn> = texto riscado Dom Rodrigo de meneses Amigo, Eu El Rej vos enujo muito Saudar. Per Via de Tengere Reçebj hũa Carta dos fidalgos que Estão Catiuos em fez, feita a xviij de Setembro, (asinada por aqueles que forão Ellectos pera em nome E por parte de todos tratarem seus negoçios) em que me dão conta do estado em que até então Estauão, que não Era inda de conclusão, (nem conuinha tomar-se sem ordem minha.) E Juntamente me derão outra Carta de dom Duarte de meneses, E outra de dom fernando de Castro, sobre a mesma materja, Cuja sustançia de todas tres, Era pedirem-me Me lembrasse daqueles fidalgos catiuos, ao que não tenho que Responder emquoanto me não chega Recado E auiso Vosso do que conforme a Vossa instrução tendes feito nesta materja, que tam particularmente Vos tenho encomendado, Pelo quoal Recado Ja agora cada dia Espero. Encomendo-uos muito que pela primeira pessoa de Recado e segura que for pera fez, ou por via dos padres da trindade, (que será inda milhor) auiseis estes fidalgos <Electos> de como Reçebj suas Cartas, E que não Respondo a Ellas, assy por Esperar Ja agora cada dia pelo Vosso auiso (como açima digo) E por outras cartas Suas mays Largas E declaradas; como tambem pelo inconueniente que seria ver-se em fez Carta // Minha. E que lhes encomendo mujto que proçedão neste negoçio de seus Resgates conforme ao que eu deles confio E espero, pera que não aJa cousa que impida effectuarem-se como conuem a Elles E a tudo, de que tenho aquela mesma Lembrança que Elles podem deseJar,. E se o padre frej Roque for o que ouuer de falar com Eles, dar-lh'eis esta Carta, pera lha mostrar, se a Vos E a Elle <vos> pareçer que se pode fazer, sem nisso auer risco, porque desejo muito de animar E consolar estes fidalgos, E todos os outros que Estão Catiuos, Scripta em Lixboa a vij de nouembro de MDLxxviij. (ass.) Rey Transcrição de Susana Tavares Pedro

euro_symbol€ 5,000 - 7,500 Base - Estimativa

gavel€ 7,200Vendido

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História Genealógica da Casa Real Portuguesa (1735-1749)
Historia genealogica da Casa Real Portugueza, desde a sua origem até o presente, com as familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança, justificada com instrumentos, e escritores de inviolável fé... / por D. António Caetano de Sousa.- Lisboa Occidental: Na Officina de Joseph Antonio da Sylva, 1735-1749.- 18 tomos em 19 vols. + 1 vol. de índice: il.; 29 cm.- E. D. António Caetano de Sousa (1674-1759), religioso teatino, historiador, genealogista e bibliógrafo, foi membro destacado da Real Academia da História Portuguesa. A sua obra principal, a História Genealógica, pode ser considerada uma história geral do reino, tão variadas são as informações que contem. Também as Provas apresentam inegável interesse, já que, por exemplo, transcrevem documentos entretanto desaparecidos. O exemplar confere exactamente com a descrição que nos é indicada por Inocêncio Francisco da Silva, no seu Dicionário Bibliográfico, ou seja: os primeiros 12 tomos da História estão encadernados em 13 (o tomo XII é constituído por duas partes); seguem-se o volume de Índice e os seis de Provas. O primeiro volume, além do frontispício alegórico gravado inclui, no início, o retrato do autor. O quarto volume contem as gravuras dos selos reais, das medalhas e das moedas cunhadas em Portugal desde o início da monarquia (impressas em 30 folhas), encadernadas no final. As encadernações, inteiras de carneira, da época, conservam as guardas originais, mas não são todas exactamente iguais. Assim, os 12 volumes da História mais o Índice encontram-se revestidos de encadernações idênticas, com cinco castelos gravados a ouro nos entre-nervos; estes 12 volumes incluem ainda, gravados a seco ao centro de ambos planos, as armas da Casa Palmela, insertas em losango, provavelmente adicionadas posteriormente; o volume IV da História apresenta, contudo, uma encadernação diferente, de tom mais claro e sem o referido super-libros; os seis volumes das Provas com encadernações idênticas, um pouco diferentes das restantes e carimbos com monograma Palmela nas páginas de rosto e anterrosto. Encadernações um pouco cansadas, especialmente as dos três primeiros volumes da História, que mostram alguns sinais de trabalho de traça, nomeadamente nas primeiras e últimas folhas, junto ao festo e nas guardas. Volume IX da História com algumas manchas na margem superior das primeiras 10 folhas. Samodães, 3241. Ameal, 2277. Inocêncio, I, p. 101.

euro_symbol€ 3,000 - 4,500 Base - Estimativa

gavel€ 6,800Vendido

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euro_symbol€ 8,000 - 12,000 Base - Estimativa

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gavel€ 60,000Vendido

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 2,000Vendido

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