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1ª Sessão | September 21, 2015  | 380 Lotes

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euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

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Regimento do Armador-Mor, de D. Manuel I [Regimento para o seu armador-mor]. Documento do século XVI (1507).- 4 f. (2 biólios); 372x265 mm. Documento sobre pergaminho, constituído por dois bifólios encasados e cosidos à linha, contendo instruções régias dirigidas a D. Álvaro da Costa (c.1470-1540), armador-mor (armeiro-mor), guarda-roupa, conselheiro e camareiro de D. Manuel I, que também foi alcaide-mor do Crato, diplomata e representante do rei (por procuração) no seu casamento com a infanta D. Leonor de Espanha. Cópia coeva do alvará com o texto do 1.º Regimento, sem as adições de 1508. Documento escrito em gótica manuelina cursiva muito regular. No último fólio, uma anotação da época identifica o conteúdo e acrescenta: "E outro tal tem aluaro da costa", o que sugere que esta cópia terá sido produzida na Chancelaria Régia e uma outra, idêntica, terá sido entregue ao próprio armador-mor, D. Álvaro da Costa. Documento bem conservado, apresentando apenas a face exterior do primeiro bifólio um pouco empoeirada e ocasionais manchas de tinta marginais e menores. Manuscrito não assinado, datado de Abrantes, 1 de Julho de 1507. A este propósito deverá ver-se a obra: D. Álvaro da Costa e a sua descendência, séculos XV-XVII: Poder, Arte e Devoção, coordenada por Maria de Lurdes Rosa (Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2013), e em especial o capítulo da autoria de D. Luís Manuel da Costa de Sousa de Macedo, intitulado O Regimento Manuelino do Armador-Mor dado a D. Álvaro da Costa: os Armeiros-Mores seus descendentes. Da sua recensão da autoria de Gil Clemente Teixeira (http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/13015.pdf, consult. em 27/08/15) transcrevemos: O texto do regimento do Armador-Mor é conhecido, mas foi pouco editado. Alguns autores referiram-se ao livro sempre com recurso a cópias. Além do exemplar existente na biblioteca da Academia Portuguesa de História, existe um exemplar de família, no arquivo dos “Costas do Armador-Mor”, mais tarde condes de Mesquitela, duques de Albuquerque. O Livro das Armas saiu da família, pois foi entregue por um Mesquitela ao rei D. Carlos. Publicado em 1507 por D. Manuel, o regimento servia para regular a profissão de armador-mor. Entre as suas muitas tarefas, destacam-se a guarda da bandeira real das armas e a manutenção das armas do rei, às quais acrescem tarefas que ultrapassam o âmbito pessoal e ascendem ao domínio territorial. No regimento registam-se também privilégios, tenças e a seleção de pessoal competente por parte do armador-mor.

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