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RODRIGUES EBORENSE, André.- LOCORVM | COMMVNIVM | Tomus posterior. | EXEMPLA MRMORA- | BILIA CONTINENS, EX PRO | BATISSIMIS QVIBVSQVE, TAM | ethnicis quàm sacris scriptoribus peruigili lectione | deprompta, & in tres diuisa partes vt lectoris faci- | litati consultum sit: prima namq[uam] de virtuti- | bus, secunda de vitijs, tertia de reliquis ma- | terijs agit: liberalium artium studio- | dis, & catholicæ obseruationi | consecratis peruti- | lis lectio. | COLLIGEBAT | Andreas Eborensis.- Conimbricae: Apud Ioannem Barrerium. Anno 1569.- 378, [4] f.; 14 cm.- E.
André Rodrigues (1510-1575), humanista português, natural de Évora, de uma ilustre família de cristãos-novos de origem espanhola que, curiosamente, nunca foram incomodados pela Inquisição; o seu avô, Tomás da Veiga, foi médico dos Reis Católicos e acompanhou a infanta D. Isabel, quando esta chegou a Portugal para casar com o infante D. Afonso. Segunda edição portuguesa da segunda parte de uma colectânea de citações comentadas de autores clássicos nomeadamente, Plutarco, Séneca, Plínio, Suetónio, Virgílio, Ovídio, Horácio, Platão, Aristóteles, Erasmo, etc. que seriam destinadas à educação do infante e futuro rei D. Sebastião. A primeira parte, publicada no mesmo ano, tem um título um pouco diferente: “Loci comunes sententiarum et exemplorum...” e em ambas é indicado o nome do autor, ao contrário da primeira edição, que saiu anónima. Exemplar um pouco manuseado e aparado, com algumas manchas (de maré) nas primeiras seis folhas e pertence antigo riscado na página de rosto; encontra-se, contudo, completo e sólido. Encadernação da época, ou um pouco posterior, inteira de carneira, com falta das duas guardas volantes. Anselmo, 206; Biblioteca Nacional (Século XVI), 432. Biblioteca de D. Manuel II não refere.

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MURPHY, James.- Plans, elevations, sections and views of the church of Batalha, in the province of Estremadura in Portugal, with the history and description by Fr. Luis de Sousa; with remarks. To which is prefixed an introductory discourse on the principles of Gothic Architecture.- London: I. & J. Taylor, 1795.- [2], II, [2], 61, [1] p.: [27] gravuras; 53 cm.- E.
Obra monumental, especialmente apreciada pelas magníficas gravuras a talhe-doce (buril e água-forte), de grandes dimensões, contendo o levantamento arquitectónico do Mosteiro da Batalha e algumas reconstituições. James Cavanah Murphy (1760-1814), arquitecto e viajante irlandês, natural de Blackrock (Cork), esteve em Portugal durante os anos de 1789 e 1790, ao serviço de William Burton Conyngham, com a missão de estudar e desenhar a arquitectura do Mosteiro da Batalha. A obra inclui os seguintes textos tipografados: Preface (II p.); Introduction (p. 1 a 26); A history and description of the Royal Monastery of Batallha... / by Father Luis de Sousa ([2], p. 27 a 61, [1] p.); List of subscribers [2 p., no final]. As 27 gravuras incluem: uma portada arquitectónica (rosto), a dedicatória a William Conyngham e 25 gravuras, com o levantamento, sendo cinco após introdução e as restantes no final do volume (duas de dupla folha). Exemplar completo, de acordo com a bibliografia e o índice das gravuras, com algum manuseamento e picos de acidez. Ex-libris herádico (escaquístico) de A. Ramel. Meia-encadernação de pele, da época, cansada. Brunet, III, col. 1954/1955. Duarte de Sousa, 510.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 1,600Vendido

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CAMPANA AQUILANO, Cesare.- ASSEDIO | E RACQVISTO | D’ANVERSA, | Fatto dal | SERENISS. ALESSANDRO FARNESE | Prencipe di Parma, &c. | [...] | Historia di Cesare Campana, | DIVISA IN DVE LIBRI. | Con uma breue Narratione delle cose auuenute in Fiandria, dall’anno 1566. fin | al 1584. che comminciò detto Assedio; e com l’Arborede’ Conti di Fiandria, | accommodatiui gli Elogii à ciascheduno di grado in grado.- In Vicenza: Apresso Giorgio Greco. M D XCV. [1595].- [8], 125 p., 2 f. desdobr.: 1 gravura desdobr.; 21 cm.- E.
Cesare Campana (1540-1606), professor e historiador italiano, natural de Áquila, ocupou-se sobretudo da história dos Países Baixos e da Flandres. A obra relata o cerco que levou à capitulação de Antuérpia (entre Julho de 1584 e Agosto de 1585, episódio da Guerra dos 80 Anos), perante as forças espanholas comandadas por Alessandro Farnese (1545-1592), duque de Parma e Placência, marido da infanta D. Maria de Portugal, filha do infante D. Duarte e neta de D. Manuel I. Inclui uma gravura xilográfica desdobrável de grandes dimensões, representando o cerco, e duas folhas igualmente desdobráveis: a primeira com a árvore genealógica dos condes da Flandres; a segunda, a árvore dos principais senhores dos Países Baixos. Exemplar com diversos carimbos da Casa de Cadaval, nomeadamente na guarda volante, no rosto, na gravura e nas folhas desdobráveis; pertence antigo ilegível, na margem inferior do rosto. De resto, um exemplar muito limpo, com a gravura e as folhas bem dobradas. Boa encadernação da época, inteira de pergaminho flexível, com duas etiquetas coladas e falta dos atilhos. Palau, 41128.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

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201

VEGA, Garcilaso de la.- PRIMERA PARTE DE LOS | COMMENTARIOS | REALES, | QVE TRATAN DEL ORI- | GEN DE LOS YNCAS, REYES QVE FVE- | RON DEL PERV, DE SV IDOLATRIA, LEYES, Y | gouierno en paz y en guerra: de sus vidas y con- | quistas, y de todo lo que fue aquel Imperio y | su Republica, antes que los Españo- | les passaran a el...- En Lisboa: En la Officina de Pedro Crasbeeck, 1609.- [9 (i. e. 8), 1 br.], 264 f.: 1 gravura; 27 cm.- E.
Garcilaso de la Vega (1539-1616), escritor e cronista, natural de Cusco (Peru), ficou conhecido pelo cognome de “O Inca”, dada a sua ascendência espanhola e inca, sendo considerado o príncipe dos escritores do Novo Mundo. Primeira edição de uma das três obras publicadas em vida do autor, com data de 1608 no cólofon do verso da última folha e de 1609 no pé de imprensa. A obra, dividida em nove livros, é dedicada a D. Catarina, duquesa de Bragança (1540-1614). Exemplar com falta a 2ª folha preliminar (assinatura †2) que deveria conter as licenças; conserva, contudo, a rara gravura a talhe-doce, com as armas do autor, que falta em alguns dos exemplares conhecidos, nomeadamente no da BNP. Folha de rosto com pequena falha na margem exterior e pertence antigo; última folha do primeiro caderno (fólio †4) mais curta, colada na primeira do segundo caderno; folha 184 com forte acidez. De resto, um exemplar limpo. Pertence moderno na guarda volante: Conego Abel Martins - 1872 - Evora - 1.500 Rs. Encadernação inteira de carneira, da época, muito danificada, com falta das guardas volantes em papel marmoreado (não contemporâneas) e o corte das folhas carminado. A segunda parte da obra foi impressa em Córdova, em 1617. Palau, 354788. Arouca, V 74 (sem referir a gravura).

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

gavel€ 750Vendido

203

MENESES, D. Luís de (Conde da Ericeira).- HISTORIA | DE | PORTUGAL | RESTAURADO...- Lisboa: Na Officina de Antonio Pedrozo Galraõ, 1698-1710.- 2 vols.; 33 cm.- E.
D. Luís de Meneses (1632-1690), 3º conde da Ericeira, militar e político, natural de Lisboa, foi um dos mais notáveis historiadores da Restauração da Independência; viria a cometer suicídio a 26 de Maio de 1690. Primeira edição, a mais apreciada e de maior formato, deste importante título da historiografia portuguesa, que relata os acontecimentos politico-militares ocorridos em Portugal entre 1640 e 1668. A colação dos dois tomos é a seguinte: tomo I - [12], 908, [31, 1 br.] p.: 1 frontispício grav., 1 retrato; tomo II - [20], 975, [1 br.] p. O primeiro volume é da segunda tiragem, uma vez que apresenta a data de 1710 (a primeira tem data de 1679), e conserva não só o frontispício gravado, mas também o retrato do autor (assinado Fred. Bouttats) que falta na maioria dos exemplares. O segundo volume, com data de 1698, foi impresso por Miguel Deslandes. Ex-libris de Emílio Monteiro. Corte das folhas com forte carminado. Encadernações não contemporâneas, inteiras de carneira pintadas. Proveniência: Biblioteca Emílio Monteiro (Leilão nº 19, Maio de 1990, Silva's/Pedro de Azevedo, lote nº 943); Importante Biblioteca Particular: parte IV (Leilão nº 34, Dez. de 1999, Silva's/Pedro de Azevedo, lote nº 606). Inocêncio, V, p. 307. Arouca, M 302.

euro_symbol€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

gavel€ 1,200Vendido

204

LAVANHA, João Batista.- VIAGEM | DA CATHOLICA REAL | MAGESTADE | DEL REY D. FILIPE II. | N.S. | AO REYNO DE PORTVGAL | E rellação do solene | recebimento que nelle se lhe fez | S. MAGESTADE | a mandou escrever | POR IOÃO BAPTISTA LAVANHA | SEV CORONISTA MAYOR.- Madrid: Por Thomas Iunti, 1622.- [2], 78 f.: [16] gravuras; 32 cm.- E.
João Batista Lavanha (1550-1624), engenheiro, matemático, cosmógrafo e cartógrafo português, natural de Lisboa; em 1618 foi nomeado cronista-mor do Reino. A obra relata a única viagem a Portugal do rei Filipe II (III de Espanha) que decorreu entre 9 de Maio e 23 de Outubro de 1619, com uma longa estadia em Lisboa que se prolongou por mais de três meses. A edição é ilustrada com 16 gravuras a talhe-doce, sendo quatro impressas em separado: frontispício alegórico, grande gravura desdobrável no final, representando o desembarque de Filipe II no Terreiro do Paço e duas gravuras da maiores dimensões (Arco do Homens de Negócios de Lisboa e Arco dos Flamengos). Das restantes 12, todas de plena página, impressas junto ao texto, 11 representam arcos alegóricos erigidos propositadamente para a visita real pelas corporações e representações que receberam o soberano, respectivamente homens de negócios de Lisboa, ingleses, oficiais da bandeira de São Jorge, prateiros, cereeiros, italianos, pintores, flamengos, ourives e lapidários, moedeiros, alfaiates, familiares do Santo Ofício e alemães; a última representa a planta da grande sala do Paço, onde se desenrolaram as Cortes, de 18 de Julho a 29 de Agosto. Exemplar um pouco aparado, com prejuízo tangencial de algumas margens inferiores das gravuras (mais acentuado na planta); margens exteriores das últimas 16 folhas restauradas, sem prejuízo do texto; grande gravura desdobrável espelhada, com restauro na margem exterior, afectando ao de leve a parte gravada. Dois pertences antigos: um na margem inferior do frontispício (prejudicado pelo aparo); outro na última folha de texto, a seguir ao cólofon: He este livro do Ldo. D[oming?]os Esteves de Vasconcellos Natural de Penamacor. Custou dez mil reis. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com ligeiro desgaste. Inocêncio, III, p. 306. Samodães, 1717. Palau, 133207.

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gavel€ 2,500Vendido

210

PINTO, Fernão Mendes.- HISTORIA | ORIENTAL | DE LAS PEREGRINACIONES | DE FERNAN MENDEZ PINTO| PORTVGVES, ADONDE SE ESCRIVEN | muchas, y muy estrañas cosas que vio, y oyò en los Reynos de la China, | Tartaria, Sornao, que vulgarmente se llama Siam, Calamiñam, Peguu, | Martauan, y otros muchos de aquellas partes Orientales, de que | en estas nuestras de Occidente ay muy poca, ò | ninguna noticia. | CASOS FAMOSOS, ACONTECIMIENTOS ADMIRABLES, | leyes,gouierno,trages, Religion, y costumbres de aquellos | Gentiles de Asia. | TRADVZIDO DE PORTVGVES EN CASTELLANO POR el Licenciado Francisco de Herrera Maldonado,Canonigo de la santa Iglesia Real de Arbas.- Madrid: Por Tomas Iunti, Impressor del Rey nuestro señor, 1620.- [5], 8, [1], 4 f., 481 [i. e. 483] p.; 27 cm.- E.
Rara primeira edição em castelhano das "Peregrinações", impressa "a costa de Manuel Rodriguez, Mercador de Libros", seis anos depois da primeira edição portuguesa (a segunda edição portuguesa foi apenas publicada em 1678). Fernão Mendes (1510/14-1583) partiu para a Índia em 1537, tendo permanecido no Oriente cerca de 21 anos. A “Peregrinação”, relato fantástico das suas atribuladas aventuras, foi originalmente publicado por iniciativa de Fr. Belchior Faria, 31 anos após a sua morte (Lisboa, 1614), a partir do manuscrito original legado pelo autor à Casa Pia dos Penitentes. Exemplar um pouco aparado, com ligeira acidez, ocasionais manchas e vestígios de trabalho de traça, mas em geral, sólido e bem conservado. Encadernação inteira de carneira mosqueada (da época ?), restaurada e com guardas novas. O exemplar confere exactamente com a colação de Palau, IX, 163203. Leite de Faria, 24-1.

euro_symbol€ 3,000 - 4,500 Base - Estimativa

gavel€ 7,000Vendido

211

CAYET, Pierre Victoire Palma.- CHRONOLOGIE SEPTENAIRE | DE | L’HISTOIRE | DE LA PAIX ENTRE | LES ROYS DE FRANCE | ET D’ESPAGNE. | Contenant les choses plus memorables adue- | nuës en France, Espagne, Allemagne, Italie, | Angleterre, Escosse, Flandres, Hongrie, Portugal, Suece, Transyluanie, & autres en- | droits de l’Europe: auec le succez de plusieurs | nauigations faictes aux Indes Orientales, Oc- | cidentales & Septentrionales, depuis le com- | mencement de l’an 1598. iusques à la fin de l’an 1604. | DIVISEE EN SEPT LIVRES.- A Paris: Par Iean Richer, M. D. CV. [1605].- [4], 498 f.: 1 frontispício gravado; 17 cm.- E.
Pierre Cayet (1525-1610), teólogo e historiador francês, natural de Montrichard (Touraine); amigo de Pierre de La Ramée, estudou em Genève, tendo abraçado o calvinismo, do qual abjurou em 1595. Cayet fez parte da corte de Catarina de Bourbon, ou de Navarra (1559-1604), irmã do rei Henrique IV de França (1553-1610). Edição original (segunda tiragem) que inclui um dos primeiros relatos da viagem do navegador, cartógrafo e explorador francês Samuel Champlain (1567/74-1635) à América do Norte e Canadá, onde, em 1608, viria a fundar a cidade de Québec. O exemplar apresenta a folha 207 com a foliação emendada e correcta (na primeira tiragem 107) e conserva o raro frontispício arquitectónico, gravado a talhe-doce, assinado J. de Weert f., não mencionado nas bibliografias. Magnífica encadernação da época, inteira de pergaminho brunido (vélin doré), com falta dos atilhos, duplo filete dourado em esquadria nos planos e entre-nervos com flores-de-lis; ao centro do plano superior, as armas de Henrique IV, gravadas a ouro, com os colares das ordens de S. Miguel e do Espírito Santo; corte das folhas dourado. Sabin, 11627. Palau, 50667 (menciona duas f. finais). Harrisse (Nouvelle France), p. 284.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

gavel€ 2,600Vendido

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ANDRADE, Manuel Carlos de.- Luz da liberal e nobre arte de cavallaria.- Lisboa: Na Regia Officina Typografica, 1790.- XXVI, 454, [1, 1 br.] p.: 93 gravuras, 1 retrato; 35 cm.- E.
Bom exemplar, muito limpo e completo (conserva a folha de errata final, com o verso em branco), de um dos mais belos livros impressos em Portugal no século XVIII e, seguramente, um dos mais procurados. Inocêncio afirma que alguns pretenderam atribuir a obra ao 4º marquês de Marialva, estribeiro-mor, mas tal não foi até hoje confirmado. As 93 gravuras, das quais 22 desdobráveis (todas bem dobradas e colocadas), representam sobretudo atitudes do cavalo no ensino e são abertas em chapa de cobre por diversos gravadores, sobretudo Luís Fróis, mas também Manuel Alegre, Luís Fernandez Piedra e outros, segundo originais de Joaquim Carneiro da Silva (Ernesto Soares, História, 1076). A estampa 76 (p. 390) apresenta uma curiosa subscrição: Silva del. — H. Queverdo aqua forti et terminé par J. J. Droüet 1792 (gravadores não referidos por E. Soares). O príncipe regente, futuro rei D. João VI, é representado nas gravuras 21, 29, 53 e 59 (E. Soares e Ferreira Lima, Dicionário de Iconografia, 1549 B). Vinhetas alusivas no início dos livros I e VI. Retrato do Príncipe Regente com ligeira mancha na margem inferior, mancha menor no corte inferior de cerca de 30 folhas a meio do volume e pequeno rasgão na dobra da última gravura, sem falta de suporte. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com patine pintada, conservando as guardas originais em papel marmoreado. Inocêncio, V, 386. Ameal, 108. Torrecilla, 25 ([Edición] digna de las magníficas ediciones ilustradas del caballero Pluvinel y del duque de Newcastle).

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