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Sessão única | March 18, 2024  | 290 Lotes

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LAVANHA, João Batista.- VIAGEM | DA CATHOLICA REAL | MAGESTADE | DEL REY D. FILIPE II. | N.S. | AO REYNO DE PORTVGAL | E rellação do solene | recebimento que nelle se lhe fez | S. MAGESTADE | a mandou escrever | POR IOÃO BAPTISTA LAVANHA | SEV CORONISTA MAYOR.- Madrid: Por Thomas Iunti, 1622.- [2], 78 f.: [16] gravuras; 32 cm.- E. João Batista Lavanha (1550-1624), engenheiro, matemático, cosmógrafo e cartógrafo português, natural de Lisboa; em 1618 foi nomeado cronista-mor do Reino. A obra relata a única viagem a Portugal do rei Filipe II (III de Espanha) que decorreu entre 9 de Maio e 23 de Outubro de 1619, com uma longa estadia em Lisboa que se prolongou por mais de três meses. A edição é ilustrada com 16 gravuras a talhe-doce, sendo quatro impressas em separado: frontispício alegórico, grande gravura desdobrável no final, representando o desembarque de Filipe II no Terreiro do Paço e duas gravuras da maiores dimensões (Arco do Homens de Negócios de Lisboa e Arco dos Flamengos). Das restantes 12, todas de plena página, impressas junto ao texto, 11 representam arcos alegóricos erigidos propositadamente para a visita real pelas corporações e representações que receberam o soberano, respectivamente homens de negócios de Lisboa, ingleses, oficiais da bandeira de São Jorge, prateiros, cereeiros, italianos, pintores, flamengos, ourives e lapidários, moedeiros, alfaiates, familiares do Santo Ofício e alemães; a última representa a planta da grande sala do Paço, onde se desenrolaram as Cortes, de 18 de Julho a 29 de Agosto. Exemplar um pouco aparado, com prejuízo tangencial de algumas margens inferiores das gravuras (mais acentuado na planta); margens exteriores das últimas 16 folhas restauradas, sem prejuízo do texto; grande gravura desdobrável espelhada, com restauro na margem exterior, afectando ao de leve a parte gravada. Dois pertences antigos: um na margem inferior do frontispício (prejudicado pelo aparo); outro na última folha de texto, a seguir ao cólofon: He este livro do Ldo. D[oming?]os Esteves de Vasconcellos Natural de Penamacor. Custou dez mil reis. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com ligeiro desgaste. Inocêncio, III, p. 306. Samodães, 1717. Palau, 133207.

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