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291

JOSEPH JAMES FORRESTER, BARÃO DE FORRESTER - 1809-1861
The Oliveira Prize-Essay on Portugal
FORRESTER, Joseph James.- The Oliveira Prize-Essay on Portugal: with the evidence regarding that country taken before a committee of the House of Commons in May, 1852; and the author's surveys of the wine-districts of the Alto-Douro, as adopted and published by order of the house of Commons. Together with a statistical comparison of the resources and commerce of Great-Britain and Portugal.- London: John Weale, 1853.- XXX, 290 p., 1 tabela: 1 mapa desdobr.; 22 cm.- E. Primeira edição do célebre livro do barão de Forrester (1809-1861) que veio a receber o prémio instituído por Benjamim Oliveira, empresário português residente no Reino Unido, membro do Parlamento Britânico, por ocasião da Exposição Universal de Londres de 1851. A intenção expressa no edital que anunciava o prémio consistia em promover o conhecimento da agricultura e do comércio de Portugal, país que era então praticamente desconhecido. Forrester habilitou-se com o presente ensaio que, não só lhe valeu o prémio de 50 guinéus, como viria ainda a conhecer duas edições, a segunda logo no ano seguinte. Edição ilustrada com a reprodução da medalha do prémio (p. IX), e com um grande mapa desdobrável (com sinais de fita adesiva) no final: Map of the Wine District of the Alto-Douro (50x100 cm). O exemplar, com leves sinais de manuseamento, mas limpo, conserva a encadernação original em tela azul decorada a seco, com ligeiro desgaste superficial, apresentando, ao centro do plano superior, um super-libros armoriado gravado a ouro, com a divisa "Audentior Ibo" e o nome de Benjamim Oliveira.

euro_symbol€ 200 - 300 Base - Estimativa

gavel€ 650Vendido

293

JOÃO BATISTA LAVANHA - 1550-1624
Viagem da Catholica Real Magestade del Rey D. Filipe II N. S. ao Reyno de Portugal
LAVANHA, João Batista.- VIAGEM | DA CATHOLICA REAL | MAGESTADE | DEL REY D. FILIPE II. | N. S. | AO REYNO DE PORTVGAL | E rellação do solene | recebimento que nelle se lhe fez | S. MAGESTADE | a mandou escrever | POR IOÃO BAPTISTA LAVANHA | SEV CORONISTA MAYOR.- Madrid: Por Thomas Iunti, 1622.- [2], 78 f.: [16] gravuras; 33 cm.- E. João Batista Lavanha (1550-1624), engenheiro, matemático, cosmógrafo e cartógrafo português, natural de Lisboa; em 1618 foi nomeado cronista-mor do Reino. A obra relata a única viagem a Portugal do rei Filipe II (III de Espanha) que decorreu entre 9 de Maio e 23 de Outubro de 1619, com uma longa estadia em Lisboa que se prolongou por mais de três meses. A edição é ilustrada com 16 gravuras a talhe-doce, sendo quatro impressas em separado: frontispício, grande gravura desdobrável representando o desembarque de Filipe II no Terreiro do Paço e duas gravuras da maiores dimensões (Arco do Homens de Negócios de Lisboa e Arco dos Flamengos). Das restantes 12, todas de plena página, impressas junto ao texto, 11 representam arcos alegóricos erigidos propositadamente para a visita real pelas corporações e representações que receberam o soberano, respectivamente homens de negócios de Lisboa, ingleses, oficiais da bandeira de São Jorge, prateiros, cereeiros, italianos, pintores, flamengos, ourives e lapidários, moedeiros, alfaiates, familiares do Santo Ofício e alemães; a última representa a planta da grande sala do Paço, onde se desenrolaram as Cortes, de 18 de Julho a 29 de Agosto. Folha de rosto e terceira gravura espelhadas; gravura do desembarque (que falta na maioria dos exemplares conhecidos), espelhada, muito aparada (pelo interior do vinco da matriz), manuseada e com algumas perdas de suporte no bordo inferior; restauro grosseiro na margens interior e superior do verso da estampa Arbol de los Reyes de Portvgal (fol. 28), encadernada ao contrário (imagem na frente e não no verso); as duas folhas preliminares encadernadas por ordem inversa; carimbos da Quinta das Lágrimas no rosto (junto a outro com as iniciais FMD, que se repete na última página), guarda volante e pág. 17. Na mesma guarda volante com duas outras indicações de proveniência: pertence manuscrito de Pascoal José de Mello (aposto em pequena gravura xilográfica) e uma etiqueta tipográfica Principal Castro (Francisco Rafael de Castro). Encadernação singela, inteira de carneira (século XIX?). Embora com as imperfeições mencionadas, o exemplar encontra-se completo, limpo, com boas margens e conserva a maioria das gravuras bastante frescas. Inocêncio, III, p. 306. Palha, 2938. Samodães, 1717.

euro_symbol€ 1,500 - 2,250 Base - Estimativa

gavel€ 2,500Vendido

294

ROCHUS CURTIUS (ROCCO CORTI) - FL. 1470-1515
De jure patronatus
CURTIUS PAPIENSIS, Rochus.- Accõmodatissimus et conducens | admodum tractatus de Jure patronatus a prestãtissi- | mo vtriusq[ue] ce[n]sure doctore dño Rocho de curte papie[n]- | si Jurium canonicon in ticine[n]si achademia p[ro]fessore or- | dinario Editus: cum vespertine iuris canonici lecture | prefectus esset. | ¢Ad lectorem. | [...] | Venundatur parrhisii in vico diui Jacobi | sub intersignio sancti Claudii, [1514].- LXXXVIII, [8] f.; 18 cm.- E. Rochus Curtius ou Rocco Corti (fl. 1470-1515), jurisconsulto, glosador e canonista, natural de Florença, leitor de Leis na Universidade de Pavia. O seu tratado "De jure patronatus", reúne um conjunto de observações e reflexões sobre as leis canónicas relativas ao patronato (ou padroado) exercido por membros da Igreja Católica, incluindo privilégios, comendas, foros e outras mordomias; os comentários de Rochus Curtius, inicialmente publicados em 1506, foram considerados o principal texto sobre este relevante e delicado tópico, pelo que foram reeditados por diversas vezes nos séculos XVI e XVII. A edição, inteiramente composta em caracteres góticos rotunda, a duas colunas, apresenta no rosto a elaborada marca do editor e "honestissimus uirus" François Regnault. No verso do fólio LXXXVII (ass. L8), um cólofon indica-nos a data precisa do terminus da impressão: "Anno a natiuitate dñi [domini] millesimo qui[n]gentesimo. xiiij. me[n]sis vero Junij. decimaqui[n]ta. Laus deo". Exemplar um pouco aparado, com três pertences manuscritos na página de rosto, de antigos possuidores portugueses (dois riscados); ocasionais anotações marginais manuscritas da época, por vezes prejudicadas pelo aparo. Encadernação singela, do século XIX, com a lombada e cantos em pele.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

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295

FREI ANTÓNIO DO ROSÁRIO - 1647-1704
Frutas do Brasil
ROSÁRIO, Frei Antonio do, O.F.M.- Frutas do Brasil numa Nova, e Ascetica Monarchia, consagrada á Santissima Senhora do Rosario, author o seu indigno escravo Fr. Antonio do Rosario, o menor dos Menores da Serafica Familia de S. Antonio do Brasil, & Missionario no dito Estado; Mandandoa-a imprimir O Comissario Geral da Cavallaria de Pernambuco Simam Ribeyro Riba.- Lisboa: Na Officina de Antonio Pedrozo Galram, Anno de 1702.- [24], 208 p.; 20 cm.- E. Fr. António do Rosário (1647-1704), natural de Lisboa, ingressou na vida religiosa no Convento do Monte Olivete, da Ordem dos Agostinhos Descalços; por volta de 1686 já se encontra no Brasil como missionário da Ordem dos Frandes Menores; depois de uma passagem por Olinda, assume o cargo de guardião do Convento dos Capuchinhos em São Salvador da Baía, onde viria a terminar os seus dias. A obra consiste numa colectânea de sermões de caráter missionário, no mais puro estilo barroco, nos quais o autor descreve 36 frutos brasileiros de forma metafórica, com propósito edificante. Pelo seu significado, foi reeditada quatro vezes: em 1828 e 1830, no Rio de Janeiro; em 2002, em fac-símile, pela BNP, com apresentação de Ana Haterly; em 2008, igualmente em fac-símile, pela BNB do Rio de Janeiro, com apresentação de Marco Lucchesi. Exemplar um pouco aparado (corte carminado) e com algumas imperfeições, sendo as mais graves: folha de rosto espelhada e com falta de suporte nas margens (sem afectar a parte impressa); três folhas seguintes com margem exterior refeita, tocando tangencialmente em cinco letras das primeira linhas; folha preliminar [11 (***3)] com a margem exterior mais curta; primeiras e últimas folhas menos limpas. Encadernação recente, inteira de carneira mosqueada, com casas fechadas a ouro na lombada e decoração a seco nos planos. Inocêncio, I, p. 262. Borba de Moraes, p. 749 ("This first edition is very rare").

euro_symbol€ 200 - 300 Base - Estimativa

gavel€ 650Vendido

299

GIOVANNI PIETRO MAFFEI - 1533-1603
Opera Omnia Latine
MAFFEI, Pe. Giovanni Pietro, S.J.- [...] Opera Omnia Latine Scripta Nunc primum in unum Corpus collecta, variisque illustrationibus exornata. Accedit Maffeji vita Petro Antonio Serassio auctore, Quid præterea in hac omnium accuratissima editione præstimum, aut additum sit, indicat Epistola ad Lectorem.- Bergomi: Excudebat Petrus Lancellotus, MDCCXLVII (1747).- 2 vols.: 1 retrato; 26 cm. Junto com: -----.- [...] Historiarum ab excessu Gregorii XIII. Libri Tres Sixti Quinti pontificatum complexi. Ex interioribus Romanis Tabulariis depromti nunc primum prodeunt.- Bergomi: Excudebat Petrus Lancellotus, MDCCXLVII (1747).- [16], 64 p.; 26 cm.- E. Giovanni Pietro Maffei (1533-1603), historiador jesuíta, natural de Bérgamo foi, durante dois séculos, o principal biógrafo de Santo Inácio de Loyola; a convite do cardeal D. Henrique, viveu em Portugal, entre 1579 e 1584, com o propósito de escrever uma história das missões portuguesas na América, Índia e Japão; a obra viria a ser publicada em Florença com o título Historiarum Indicarum Libri XVI (1588), tendo alcançado grande sucesso, com numerosas edições e traduções em diversas línguas. Primeira edição latina das suas obras completas, acrescentada com uma biografia de Maffei, da autoria do Pe. Petro Antonio Serassio, S.J. A colação dos dois tomos é a seguinte: I - [8], XLVIII, 458, [2] p.: 1 retrato; II - [8], 515, [1 br.] p. No final do tomo II, encontra-se encadernado um outro texto do mesmo autor (conforme descrição acima: [16], 64 p.; 26 cm). Carimbos da Quinta das Lágrimas em ambas as páginas de rosto e nas páginas 17 de cada um dos tomos. Primeiro volume com diversos carimbos no plano superior. De resto, em exemplar por aparar, muito limpo e parcialmente por abrir, conservando o raro retrato do autor (com a subscrição: Iacobus Locato delin. - F. Zucchi Sculp.) que falta em boa parte dos exemplares. Encadernações inteiras de papelão, da época, com imperfeições menores nas lombadas. Sommervogel, V, p. 301.

euro_symbol€ 1,000 - 1,500 Base - Estimativa

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302

INCUNÁBULO DE MEDICINA
INCUNÁBULO DE MEDICINA.- [KETHAM, Johannes de].- EPILOGO EN MEDICINA Y CI | RUGIA CONBENIE[N]TE ALA SALUD [Fasciculus medicinae] .- Burgos: Juan de Burgos, 1495.- LXVIII f.: il.; 31 cm.- B. Exemplar de trabalho (incompleto) de uma das duas edições publicadas em Espanha em 1495 da que é considerada a primeira obra de medicina ilustrada, originalmente impressa em Veneza, em 1491. Tradicionalmente atribuída ao alemão Johannes de Ketham, de quem se sabe apenas que exerceu medicina em Viena na segunda metade do século XV, a edição consiste numa colectânea de textos de vários autores, entre os quais o médico português Vasco de Taranta (activo entre 1383 e 1418), que escreveu sobre a peste, e ainda o escocês Michael Scotus (ca. 1175-1232), matemático e tradutor de Averróis. Curiosamente não inclui qualquer texto do próprio Johannes de Ketham. Inteiramente composto em caracteres góticos a duas colunas, o volume abre com uma página em cujo centro figura o título xilogravado sobre fundo ponteado (cribblé); no verso a "Tabula primera de la urinas" (primeira ilustração), seguindo-se o prólogo (f. a2r a a4r.), ilustrado com uma grande vinheta inicial. Os nove textos ou tratados, versam temas muito diversificados, nomeadamente, "de las urinas (I)", "de la flebotomia o sangrias (II)", "de los XII signos (III)", "de las dolencias de las mugeres (IV)", "de la cirugia de las llagas & unguentos, de todas las dolencias & enfermedades (VI)", "de la peste (VII)", "de la phisionomia (VIII)" e "de la generacion o formacion de la criatura (IX)". O volume, desencadernado e muito manuseado, apresenta numerosas imperfeições e falhas, sendo as mais graves as seguintes: faltam quatro folhas: XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX; primeira folha muito manuseada, com numerosas anotações da época na frente e perdas de suporte, afectando parcialmente a gravura do verso; as duas principais ilustrações (inserções de folhas duplas): XIIII e XXV (respectivamente as anatomias da mulher e do homem) com perda da metade superior; duas folhas (XVII e XXXXII) com grave perda de suporte e texto; margem exterior das primeiras 30 folhas roídas, sem prejuízo do texto; outros defeitos de difícil discriminação. Além da grande vinheta do prólogo e da "Tabula de las urinas" (verso da primeira folha), conserva ainda duas ilustrações de plena página: no verso da folha XI e verso da folha XXXII. Miolo acondicionado em caixa de protecção moderna, em cartão alcalino. Goff, K18; Haebler, 246. Pellechet, 4585. Incunables en bibliotecas españolas, 3410.

euro_symbol€ 500 - 750 Base - Estimativa

gavel€ 1,600Vendido

303

FREI MANUEL DE NISA - †1654
Manuscrito
MANUSCRITO.- NISA, Frei Manuel de, O.F.M., Cap.- Chronica da Provincia da Piedade.- Século XVII.- 307 f.; 30 cm. Cópia seiscentista, de várias mãos, da obra do franciscano Frei Manuel de Nisa (†1654), cronista da Ordem dos Frades Menores (Capuchinhos), que nunca chegou a ser publicada. Essa tarefa coube a Frei Manuel de Monforte (†1711) que em 1696 publica a sua primeira edição. Segundo o próprio autor afirma no prólogo "Ao Leitor" (na edição de 1751): Valeu-me muito o que neste particular haviam já trabalhado dois religiosos desta Província, Frei António de Sinde e Frei Manuel de Niza, aos quais primeiramente foi entregue este cuidado, ainda que em nenhum deles chegou a ver a luz da estampa. Ora, de acordo com Barbosa Machado (III, p. 322, ed. Atântida): O original se conserva no Convento de Santo António, extramuros da cidade de Évora. Dela extraiu uma cópia o antiquário Manuel Severim de Faria que existia na sua selecta livraria. Curiosamente, o presente códice, desencadernado e com alguma acidez, mas perfeitamente legível, apresenta uma interessante nota manuscrita, da época, no canto superior direito na folha inicial: Podesse encadernar | Év[o]ra, 26 de março de 1652. | M[anu]el de Mag[alhã]es de Men[es]es. Sem folha de rosto, da primeira página transcrevemos o respectivo título: Livro primeiro da Chronica da Provincia da Piedade, seus principios, successos, e grandes trabalhos, q[ue] tiveram os primeiros Religiosos della, q[ue] padecerão ateh achegarem ao estado de Provincia. No final, inclui quatro folhas de índice, com falta da primeira folha, encontrando-se as restantes muito maltratadas (a última com falhas graves). O texto encontra-se, contudo e aparentemente, completo.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

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304

MANUEL CARLOS DE ANDRADE - 1755-1817
Luz da liberal e nobre arte de cavallaria
ANDRADE, Manuel Carlos de.- Luz da liberal e nobre arte de cavallaria.- Lisboa: na Regia Officina Typografica, 1790.- XXVI, 454, [1, 1 br.] p.: 93 gravuras, 1 retrato; 35 cm.- E. Exemplar completo (inclui a rara folha de errata final) e com boas margens, de um dos mais belos livros impressos em Portugal no século XVIII, e seguramente um dos mais procurados. Inocêncio afirma que alguns pretenderam atribuir a obra ao marquês de Marialva, mas tal não foi até hoje confirmado. As 93 gravuras, das quais 22 desdobráveis, representam sobretudo atitudes do cavalo no ensino e são abertas em chapa de cobre por diversos gravadores, sobretudo Luís Fróis, mas também Manuel Alegre, Luís Fernandez Piedra e outros, segundo originais de Joaquim Carneiro da Silva (Ernesto Soares, História, 1076). A estampa 76 (p. 390) apresenta uma curiosa subscrição: Silva del. - H. Queverdo aqua forti et terminé par J. J. Droüet 1792 (gravadores não referidos por E. Soares). O príncipe regente, futuro rei D. João VI, é representado nas gravuras 21, 29, 53 e 59 (E. Soares e Ferreira Lima, Dicionário de Iconografia, 1549 B). Vinhetas alusivas no início dos livros I e VI. Exemplar com forte mancha na segunda guarda volante (em branco) que repassou para o verso (em branco) do retrato, transparecendo levemente para a superfície gravada. Pertence manuscrito, da época, na página de rosto: A. Ribeiro. De resto, um exemplar limpo, conservando todas as gravuras bem colocadas e dobradas. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com patine racinée, com pequeno dano na cabeça da lombada. Inocêncio, V, 386. Ameal, 108. Ferrão Castelo Branco, 35.

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