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D. JAIME ÁLVARES PEREIRA DE MELO - 1684-1749
Últimas Acções do Duque D. Nuno Álvares Pereira de Mello
MELO, D. Jaime Álvares Pereira de.- Ultimas acções do Duque D. Nuno Alvares Pereira de Mello: desde 11. de Setembro de 1725. atè 29. de Janeiro de 1727. em que faleceu. Relaçaõ do seu enterro, e das exequias, que se lhe fizeraõ em Lisboa, e nas terras, de que era donatario.- Lisboa Occidental: na Officina da Musica, 1730.- [40], 370 p.: il.; 39 cm.- E. Empresa tipográfica de grande envergadura, ilustrada com um frontispício gravado, um retrato do biografado, uma grande gravura desdobrável e 33 figuras, distribuídas por 27 folhas gravadas, no final, sendo algumas desdobráveis, outras de página dupla e outras duas por página. Inclui ainda numerosas vinhetas decorativas gravadas a talhe-doce. Todas as gravuras são assinadas por [François] Harrewijn (Ernesto Soares, p. 332). O retrato, que representa o Duque aos 88 anos de idade, foi gravado segundo um desenho de Quillard. Exemplar com ligeiro manuseamento e outras imperfeições, a saber: grande gravura desdobrável final maltratada, reentelada e com perda parcial da imagem, margem inferior e legenda; ocasionais pequenos rasgões sem perda de suporte; algumas manchas de humidade nas primeiras folhas e frontispício. Pertences manuscritos: Da Livraria de S. Bento de Xabregas (anterrosto e frontispício) e de Joaquim Trigueiros de Almeida Osório de Vilhena Aragão e Costa, 1956 (no anterrosto e no início do texto). Ex-líbris de Luís Ortigão Burnay. Encadernação inteira de carneira, da época, com dois super-libros armoriados em ambos os planos: ao centro, o monograma coroado de D. Jaime Álvares Pereira de Mello (3º duque de Cadaval 5º marquês de Ferreira, 6º conde de Tentúgal); no terço inferior dos planos, as armas de Joaquim Trigueiros de Aragão. Inocêncio, III, 256. Samodães, 2056.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

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MANUSCRITO DE ARTE EQUESTRE
MANUSCRITO DE ARTE EQUESTRE.- NEWCASTLE, William Cavendish, Duke of.- Interpetração [sic] Do segundo Livro do novo methodo facil de ensinar os Cavallos Composto pelo Principe Guilherme, Marquez, e Conde de Neucastle. Com hum appendice de addições, e reflecçoens que o mesmo Author addicionou a sua obra, em que se ensina a trabalhar os Cavallos, segundo a ordem da natureza, e aprefeiçoar a natureza com a Subtileza da Arte, 1740. [na reserva do pé do rosto] Do Senhor Pedro Lopes de Azevedo Pinheyro Pereyra e Sá, Vigéssimo terceyro Senhor de Azevedo.- Século XVIII (1740).- 94 f.; 25 cm.- E. Manuscrito setecentista de uma só mão, decorado, regrado e caligrafado. De acordo com a inscrição do pé da página de rosto, terá sido elaborado para Pedro Lopes de Azevedo Pinheiro Pereira e Sá, 23º senhor da Casa de Azevedo, do Solar dos Pinheiros (em Barcelos) e morgado de Pouve, filho de Leonardo Lopes de Azevedo e de Margarida Isabel de Sousa; morreu sem descendência em 1776, tendo herdado o vínculo seu irmão o Pe. Francisco Lopes de Azevedo que, por morte deste (1781), passou ao seu outro irmão Fradique. William Cavendish, 1º duque de Newcastle (1592-1676), poeta, político e militar, natural de Yorkshire (RU), notabilizou-se igualmente como mestre de equitação e autor de importantes tratados de arte equestre. Título enquadrado em cartela arquitectónica, aguarelada em «grisaille», com ornatos vegetalistas e uma ave (águia?) no topo. As 93 páginas de texto, com dupla esquadria a vermelho e 23 linhas regradas, são adornadas com 30 grandes iniciais com motivos vegetalistas (± 50 mm) e 29 de menor formato (±18 mm). Algumas manchas de humidade afectando levemente as 12 folhas finais. Volume ligeiramente aparado, com uma dobra de cerca de 15 mm na margem inferior do rosto (salvaguardando a inscrição acima referida). De resto, documento geralmente limpo e bem conservado. Encadernação da época, inteira de carneira, um pouco cansada e com alguns danos na lombada. Proveniência remota: Catálogo Castello Melhor (1878), lote nº 350; Catálogo Figanière (1889), lote nº 1784. Ex-líbris de João de Portugal Trigueiros de Aragão.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

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TRATADO DE MADRID
TRATADO DE MADRID.- Tratado de limites das conquistas entre os muito Altos, e Poderosos Senhores D. Joaõ V. Rey de Portugal, e D. Fernando VI. Rey de Espanha, pelo qual abolida a demarcaçaõ da Linha Meridiana, ajustada no Tratado de Tordesillas de 7. de Junho de 1494., se determina individualmente a Raya dos Dominios de huma e outra Coroa na America Meridional [...] Com os Plenos-poderes, e Ratificações dos dous Monarchas, assignado em Madrid a 13. de Janeiro de 1750.- Impresso em Lisboa: Na Officina de Joseph da Costa Coimbra, Anno de M.DCC.L. [1750].- 143, [1] p.; 23 cm.- E. Edição original do Tratado de Madrid, pelo qual as Coroas de Portugal e Espanha decidem, de comum acordo, estabelecer definitivamente e "de jure" as fronteiras seus dos territórios da América do Sul que, em grande parte, já ocupavam e detinham "de facto" (com excepção da Colónia do Sacramento, que é atribuída a Portugal). Para o efeito, começa por transcrever todos os documentos historicamente relevantes para o novo acordo, nomeadamente a Bula Inter cætera do papa Alexandre VI, de 4 de Maio de 1493 (p. 53 a 58), o Tratado de Tordesilhas, de 7 de Junho de 1494, agora impresso pela primeira vez (p. 59 a 79), o Instrumento da escriptura celebrada em Saragoça em 22 de Abril, de 1529, mais conhecido como Acordo de Saragoça (p. 80 a 110), o Tratado Provisório de Lisboa, de 7 de Maio de 1681 (p. 111 a 125) e o Tratado de Utrecht, de 6 de Fevereiro de 1715 (p. 126 a 143). Com o Tratado de Madrid (p. 2 a 51), que integra 26 artigos, ficam praticamente definidas as fronteiras do Brasil que hoje conhecemos. A edição é impressa em papel de elevada qualidade e gramagem, sendo o rosto composto a preto e vermelho. Exemplar com algumas imperfeições que não afectam a sua integridade, a saber: folha de rosto com três carimbos (dois apagados e o terceiro ilegível) e cinco minúsculos cortes de traça centrais (sobre o texto); as duas folhas seguintes com ligeiras manchas; cortes de traça, por vezes profundos na margem superior de grande parte das folhas (na maioria dos casos limitados a um furo), sem afectar o texto; carimbo no verso da última folha: Escola e Serviço de Torpedos. Encadernação da época, inteira de carneira, um pouco cansada e com sinais de trabalho de traça na lombada. Palau, 339297. Sabin, 96515 e 96546. Borba de Moraes, p. 866. Robert Bosch, 198. Brasiliana Itaú, p. 494. John Carter Brown, 750/5.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

gavel€ 1,800Vendido

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MANUSCRITO - RECEITUARIO BRAZILICO
MANUSCRITO.- RECEITUARIO BRAZILICO composto de variedade de receitas, e de curativos segundo a arte: de varias ervas, flores, raizes, frutas, e de outras couzas, que são proprias do Brazil. Dasse juntamente noticia de algu[m]as experiencias não só pelo que respeita ao curativo, como tambem pelo que toca ao coriozo. Em Roma aos 3 de Janeiro de 1762.- Século XVIII (1762).- 444, [51] p.; 19 cm.- E. Documento sem indicação de autoria, do maior interesse para o conhecimento da farmacopeia tradicional brasileira, contendo, seguramente, mais de um milhar de receitas de toda a espécie e para todos os males. A obra, organizada como se destinasse a ser publicada, é constituída por um rosto, um prólogo "Ao Leitor" (2 p.) e outro "Ao Medico ou Cirurgião" (4 p.), com três advertências. Seguem-se 433 páginas de receitas, com sucessivas ordenações alfabéticas, indexadas por finalidades ou sintomas. No final, um copioso índice que ocupa as últimas 50 páginas. Grande parte do documento aparenta ser da mesma mão (pelo menos, de p. 1 a 379 e índice). No Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma, existe um manuscrito semelhante (refª. Opp. 17), embora formalmente distinto, descrito como Formulário médico: manuscrito atribuído aos jesuítas e encontrado em uma arca da Igreja de São Francisco de Curitiba (https://www.obrasraras.fiocruz.br/media.details.php?mediaID=279, acesso em 03/11/18, informação prestada por Heloísa Meireles Gesteira, pesquisadora do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, a quem agradecemos). Encadernação da época, inteira de pergaminho rígido. Ver também, J.P. Sousa Dias - A Farmácia e a expansão portuguesa (séculos XVII e XVIII), in A Universidade e os Descobrimentos (p. 209-227). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1993, p. 214.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

gavel€ 4,800Vendido

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JOSÉ FERNANDES PINTO ALPOIM - 1700-1765
Exame de bombeiros
EXAME DE BOMBEIROS.- ALPOIM, José Fernandes Pinto.- Exame de bombeiros, que comprehende dez tratados; o primeiro da Geometria, o segundo de huma nova Trigonometria, o terceiro da Longemetria[...] Obra nova, e ainda nam escrita de author Portuguez, utilissima para se ensinarem os novos Soldados Bombeiros, por perguntas e respostas...- En Madrid: En la Officina de Francisco Martinezabad, Año de M. DCC. XXXXVIII. [1748].- [40], 444 [aliás 442] p., 1 tabela desdobr.: 1 retrato, XVIII [aliás 20] gravuras desdobr.; 20 cm.- E. José Fernandes Alpoim (1700-1765) nasceu em Viana do Castelo e em 1738 viajou para o Brasil onde se notabilizou como arquitecto e engenheiro militar, tendo alcançado o posto de brigadeiro. No Rio de Janeiro leccionou nos cursos de artilharia e fortificação para os quais escreveu dois tratados: Exame de Artilheiros (Lisboa, 1744) e Exame de Bombeiros (Madrid, 1748). A edição é ilustrada com um retrato de Gomes Freire de Andrade (1685-1763), governador do Rio, a quem a obra é dedicada, gravado por Olivarius Cor (E. Soares, História, p. 180 e nº 500), uma vinheta alegórica no início da dedicatória e 20 gravuras desdobráveis, numeradas de I a XVIII (das gravuras II e XI há duas provas diferentes) da autoria de José Francisco Chaves (E. Soares, História, p. 171). Especialmente enigmática a Figura XVII que apresenta a subscrição: José Franc. Chaves fecit - Rio 1749. Esta última indicação tem levado alguns historiadores e bibliógrafos a sustentar a hipótese de que a gravura (e até a edição) poderá ter sido aberta no Rio de Janeiro, afirmação polémica que até hoje permanece por comprovar. A paginação apresenta um erro: da p. 372 passa para a p. 375, sem qualquer hiato no texto ou no caderno. Exemplar um pouco aparado, mas limpo, conservando todas as gravuras bem dobradas. Estampa XVII com reforço na dobra; retrato e algumas gravuras levemente prejudicadas pelo aparo. Encadernação da época, inteira de carneira, ligeiramente cansada, com vestígios de trabalho de traça (sem afectar o miolo), conservando as guardas originais, rótulo vermelho e quatro nervos na lombada. Inocêncio, IV, p. 326. Borba de Moraes (1983), p. 25/26 (These two famous and rare works by Alpoym constitute a veritable "bibliographic puzzle"). Biblioteca do Exército, 324.

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