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OVÍDIO - 43 a.C. - c. 17 d.C.
OUI. de arte aman.¶ | P. Oui. Naso de | arte amandi & remedio amoris cu[m] Bar | ptolomei Merule commentarijs, in | quibus greca que mendosissima erant, | castgatissima reddidimus. Addidis | musque (et id quide[m] non inconsulte) vt | iucunda, ita ad rem facientia, ex Mo | scho Poeta greco de cupidine fugiti- | uo carmina: Angelo Poli. interprete. | [gravura com a marca do impressor]| 1531 |¶ Uenundant Lugd. a Guil. Boulle | in vico Mercuriali, [1531]].- LXXXI, [3 (alias 2)] f.: il.; 164 mm.
- E. Edição lionesa dos dois primeiros livros da Arte de Amar, de Ovídio (43 a.C. - 17 ou 18 d.C.), poeta romano, contemporâneo de Virgílio e Horácio, com quem partilha a glória de ser um dos autores clássicos da língua latina. Ovídio escreveu ainda um terceiro volume, dedicado às mulheres. Edição ilustrada seis gravurinhas xilográficas, inteiramente composta em caracteres góticos, com a disposição clássica dos documentos da época: texto original ao centro da página, envolvolto por extensos comentários (glosas), no caso presente, do humanista toscano Ângelo Poliziano (1454-1494). Rosto levemente cansado, composto a preto e vermelho, apresentando o carimbo da Quinta das Lágrimas - Coimbra, que se repete na folha XVII. Exemplar com falta do fólio final (fólio lIV e último do índice), muito aparado, com prejuízo total ou parcial de boa parte dos títulos correntes e foliação. Alguns sublinhados e anotações da época e ocasionais manchas de tinta. Encadernação do século XVIII, inteira de carneira, com defeitos.

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PADRE ÁLVARO SEMEDO, S. J. - 1585/86-1658
Imperio de la China, y cultura evangelica en el, Por los Religiosos de la Compañia de Jesus. / Sacado de las noticias del Padre Alvaro Semmedo de la propria Compañia. Por Manuel de Faria y Sousa.- Lisboa Occidental: En la Officina Herreriana, 1731.- [18], 252 p.; 29 cm.- E.
Segunda edição portuguesa, publicada por diligência de Miguel Lopes Ferreira. O Pe. Semedo (1585/86-1658), missionário jesuita e cientista, natural de Nisa, passou mais de 20 anos na China tendo empreendido um aprofundado estudo sobre a história e a etnografia local. Semedo, que demonstrou sempre a maior admiração pelas instituições chinesas, transmite-nos um claro e conciso relato do sistema religioso chinês. A obra, redigida em português, mas publicada pela primeira vez em castelhano por Manuel de Faria e Sousa (Madrid, 1642), compõe-se de três partes: uma descrição do reino da China, uma explicação da sua língua e letras e um conjunto de notícias etnológicas e evangélicas. A página de rosto, impressa a preto e vermelho, inclui uma gravura xilográfica com as armas de Portugal, envoltas por uma filactera com a legenda: In omnem Terram exivit sonus eorum (a sua voz ressoa por toda a Terra). Exemplar com manchas de humidade (fungos?) na margem exterior das primeiras cinco e últimas três folhas, mais fortes na folha de rosto, que apresenta ainda o carimbo da Quinta das Lágrima - Coimbra (repete-se na página 17). Folhas de guarda (originais) com imperfeições. De resto, um exemplar muito limpo e com boas margens. Encadernação da época, inteira de carneira, com sinais de humidade, mas recuperável. Palau, 307304. Inocêncio, I, p. 50 (com extensa descrição). Samodães, 1165. Ameal, 890. Palha, 4195.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

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MANUEL DE FARIA E SOUSA - 1590-1649
SOUSA, Manuel de Faria e.- ASIA | PORTVGVESA. | TOMO I. [II & III] | DE MANUEL DE FARIA, Y SOUSA | Cavallero de la Orden de Christo, | y de la Casa Real.- Lisboa: En la Officina de Henrique Valente de Oliveira, 1666-1675.- 3 vols.: il.; 29 cm.- E.
Primeira edição de uma das obras emblemáticas do autor. O exemplar apresenta as seguintes 14 gravuras (de 19) em separado, frescas e bem conservadas (as do primeiro e segundo volumes a talhe-doce e as restantes xilográficas): Tomo I: Santa Helena, Cochim, Quiloa, Cananor, Sofala, Goa, Malaca, Ormuz, Chaul, Baçaim e Diu. Tomo II: [Ilha de Moçambique, Damão, Manar, Mangalor, Onor, em falta] e Bargalor. Tomo III: Mascate e Macau [gravuras xilográficas]. A colação de cada tomo é a seguinte: I - [32], 396, [42] p; tomo II - [8], 968, [2] p. III - [8], 564, [4] p. Os três volumes apresentam ainda três frontispícios (+1) gravados e numerosas gravuras a talhe-doce e xilográficas, integradas no texto, representando vice-reis e outras personagens históricas. O terceiro tomo não inclui a folha final de errata que aparece por vezes em alguns exemplares. Frontispício do primeiro tomo aparadoà cabeça e com margem exterior imperfeita, com prejuízo da imagem gravada. Os três volumes, aparados, com ligeira acidez, mas em geral, limpos e sólidos. Encadernações inteiras de carneira, do século XVIII, levemente cansadas, com grandes seixas. Inocêncio, V, p. 416. Arouca, S 530, 531 e 532.

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Pe. ANTÓNIO VIEIRA - 1608-1697
[SERMOENS].- Em Lisboa: na Officina de Ioam da Costa [e outros], 1679-1758.- 15 tomos em 16 vols.; 21 cm.- E.
Colecção completa dos sermões do grande orador português de seiscentos, constituída pelos seguintes tomos e variantes (os números entre parênteses referem-se às entradas da bibliografia da BN): I - Primeyra parte. Na Officina de Ioam da Costa, 1679 (990); II - Segvnda parte. Na Officina de Migvel Deslandes, 1682 (993); III - Terceira parte. 1683 (997); IV - Qvarta parte. Na Officina de Migvel Deslandes, 1685 (1001); V - Qvinta parte. Na Officina de Miguel Deslandes, 1689 (1006); VI - Sexta parte. Na Officina de Miguel Deslandes, 1690 (1007); VII - Septima parte. Na Officina de Miguel Deslandes, 1692 (1010); VIII - Oitava parte. (Xavier dormindo...). Na Officina de Miguel Deslandes, 1694 (1014); [IX] - Maria Rosa Mystica...: I parte. Na Officina de Migvel Deslandes, 1686 (1015); [X] - Maria Rosa Mystica...: II parte. Na Impressaõ Craesbeeckiana, 1688 (1018); XI - Undecima parte. Na Officina de Miguel Deslandes, 1696 (1020); XII - Parte duodecima. Na Officina de Miguel Deslandes, 1699 (1022); [XIII] - Palavra de Deos. Na Officina de Miguel Deslandes, 1690 (1026); XIV - Tomo XIV. Por Valentim da Costa Deslandes, 1710 (1028); [XV] - Vozes saudosas... Na Officina de Miguel Deslandes, 1689 (1205); XV - Sermões varios... Na Officina de Manoel da Sylva, 1748 (1031). Os tomos I, II, III, VII, IX, X, XII, com encadernações da época, inteiras de carneira; o tomo XIII com encadernação da época, um pouco diferente das restantes; os tomos IV, V e VI, VIII, XI, XIV XV (2 vols.), com encadernações recentes, inteiras de pele. Principais imperfeições: tomo VII com algumas manchas de água; tomo VIII com fortes manchas nas primeiras quatro folhas; tomo IX com cortes de traça e manchas, nas primeiras 30 folhas (margem superior). Inocêncio, I, p. 289. Samodães, 3516. BN (Padre António Vieira, Bibliografia), 990 a 1028.

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gavel€ 1,700Vendido

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MANUEL DE FARIA E SOUSA - 1590-1649
EVROPA | PORTVGVESA. | POR SU AUTOR | MANUEL DE FARIA, Y SOUSA | Cavallero de la Orden de Christo, y de la | Casa Real. | TOMO I. [& TOMO II.] | ...- En Lisboa: A costa d'Antonio Craesbeeck de Mello Impressor de S. Alteza, 1675.- 2 vols.: il.; 27 cm.- E. Junto com: -----.- EVROPA | PORTUGUESA. | SEGUNDA EDICION | CORRETA, ILVSTRADA, Y AÑADIDA EN | tantos lugares, y con tales ventajas que és labor nueva. | ... | TOMO III. | ...- Lisboa: A costa d'Antonio Craesbeeck de Mello Impressor de S. Alteza, 1680.- [14], 442 (aliás 322) p.: 6 retratos; 27 cm.- E.
Conjunto completo. Os dois primeiros tomos, com data de 1675, na edição original (o rosto gravado do segundo tomo pertence a uma variante) e o terceiro tomo em segunda edição, com data de 1680. O primeiro tomo encerra uma história do mundo desde a sua criação até à fundação da nacionalidade portuguesa. O segundo e o terceiro são constituidos pela história dos diversos reinados, respectivamente até D. João III e Filipe III, incluindo os retratos a talhe-doce, de todos os monarcas (22 gravuras a talhe-doce), incluindo o do Conde D. Henrique. A colação dos dois primeiros tomos é a seguinte: tomo I - [8], 491, [1] p.; tomo II - [8], 224 (aliás 624) p.: 16 retratos. A paginação do terceiro tomo apresenta um salto da p. 240 para a p. 341. As páginas de rosto dos dois primeiros tomos são gravadas a talhe-doce; a do terceiro é tipografada. Primeiro e terceiro tomo com pertences manuscritos da época: De Diogo de Fon[se]ca Pinto de Albuq[uerqu]e (provavelmente o capitão-mor da vila de Trancoso na segunda metade do século XVIII). O terceiro tomo apresenta o segundo fólio e o caderno S (6 folhas) mais curtos, indiciando terem sido acrescentados a partir de outro exemplar. Os três tomos com leve acidez. Encadernações da época, inteiras de carneira (a do segundo tomo ligeiramente diferente). Inocêncio, V, p. 417. Samodães, 1161. Biblioteca de D. Manuel II, 866. Arouca, S 538 (tomo I), 540 (tomo II, com data de 1675) e 541 (variante não referida por Arouca).

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FREI MARCOS DE LISBOA - SÉC. XVI
PRIMEIRA | PARTE DAS CHRO | NICAS DA ORDEM DOS FRA- | DES MENORES DO SERAPHICO PADRE | Sam Francisco, seu instituidor, & primeiro | Ministro geral : | que se pode chamar | Vitas patrum dos Menores. | [gravura xilográfica] | Copilada & tomada dos antigos liuros & memoriaes | da ordem, per frey Marcos de Lisboa frade Menor, | da prouincia de Portugal. &c. | Impressa com licença do conselho geral da | sancta Inquisição, & do Ordinario. |1587. |A custa de Ioam de Espnha | & Miguel de Arenas | Liureiros.- [No final] Foy impressa em Lisboa, per Antonio Ribeyro, Anno de 1587.- [12], 248 f.; 26 cm.- E.
Frei Marcos de Lisboa, (1511-1591), cronista da ordem franciscana, acompanhou D. Sebastião em 1574, na sua primeira jornada de África; mais tarde (1581) veio a ser bispo do Porto. As suas Crónicas da Ordem dos Frades Menores, obtiveram grande sucesso editorial, pois apenas para o século XVI temos notícia de quatro edições em Portugal, sete em Espanha e cerca de 17 em Itália (das suas diversas partes). Exemplar de trabalho da terceira edição da primeira parte desta crónica (as duas primeiras foram publicadas igualmente em Lisboa, respectivamente em 1557 e 1566). Exemplar aparado e com acidez, apresentando ainda as seguintes imperfeições: folha de rosto espelhada e reconstituída, com grave restauro, com perda de grande parte do suporte; folhas preliminares com restauros marginais, sem rejuízo do texto; últimas 10 folhas com restauros nos cantos exteriores, afectando ocasionalmente a paginação e algumas letras; última folha espelhada e remarginada. Encontra-se, contudo, completo e sólido. Encadernação recente, inteira de carneira mosqueada, com casas fechadas a ouro na lombada e o corte das folhas carminado. Anselmo, 975. BN, 479. Biblioteca de D. Manuel II não refere esta edição, mas apenas as duas primeiras.

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MARCOS DE LISBOA, Frei, O.F.M.- PARTE SE- | GVNDA DAS CHRONICAS DA | Ordem dos frades menores & das ou | tras orde[n]s segunda & tercei | ra, instituidas na igreja | per o sanctissimo Pa | dre sam Fran | cisco. | [...] | ¶ Nouamente copilada & ordenada dos anti- | gos Liuros & Hystoriadores & memoria | es da ordem, per frey MARCOS de Lis- | boafrade menor da prouincia de | Portugal da obseruãcia, peraglo | ria de nosso Senhor & de se- | us sanctos, & edificaçam | das Almas. | ¶ He repartida esta parte em dez Liuros pera | mays clareza da Hystoria. | ¶ Com priuilegio. Vendese a quatorze | vinte[n]s e[m] papel, e[m] casa de Ioã de Borgonha.- [Lisboa: Ioannes Blauio, 1562].- [no final, no fólio CCLXXXVI, sob uma gravura com a marca do impressor]: ¶ Acabouse a presente obra de imprimir im [sic] Lisboa em casa de Ioannes Blauio impressor del Rey | nosso Senhor, a custas de Ioam de Borgonha Liureiro del Rey nosso Senhor | & vendese em a rua noua em casa do dito Ioam de Borgonha. | Anno de mil quinhentos sessenta & dous a. XXV. Dabril.-
Edição original da segunda parte desta crónica (a primeira foi impressa em 1557, pelo mesmo impressor), cujo autor, Frei Marcos de Lisboa, (1511-1591), cronista da ordem, acompanhou D. Sebastião em 1574 na sua primeira jornada de África. Mais tarde (1581), Frei Marcos veio a ser bispo do Porto, cargo que ocupou até à sua morte. As suas Crónicas da Ordem dos Frades Menores, obtiveram grande sucesso editorial, pois apenas para o século XVI temos notícia de quatro edições em Portugal, sete em Espanha e cerca de 17 em Itália (das suas diversas partes). Com excepção das páginas preliminares e das epígrafes dos capítulos, o texto é integralmente impresso em caracteres góticos rotunda. No final, a última folha (frente), apresenta o seguinte colofon: ¶ Acabase o Liuro decimo & vltimo da segunda parte das Chronicas dos frades menores. [gravura xilográfica com imponente marca do impressor] ¶ Acabouse a presente obra de imprimir im[sic] Lisboa em casa de Ioannes Blauio impressor delRey nosso Senhor, a custas de Ioam de Borgonha Liureiro del Rey nosso Senhor & vendese em a rua noua em casa do dito Ioam de Borgonha. Anno de mil quinhentos sessenta & dous. xxv. Dabril. Exemplar levemente aparado e com ligeira acidez. Primeiro caderno de texto (caderno A, 8 f.), um pouco mais curto à cabeça. Ocasionais manchas menores. Encadernação recente, inteira de carneira natural. Anselmo, 319. BN, 476. Biblioteca de D. Manuel II, 281 (para as duas partes).

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DIOGO DO COUTO - ca. 1542-1616
COUTO, Diogo do.- Decadas da Asia, que tratam dos mares, que descobriram, armadas, que desbarataraõ, exercitos, que venceraõ, e das acçoens heroicas, e façanhas bellicas, que obraraõ os Portuguezes nas conquistas do Oriente.- Lisboa Occidental: Na Officina de Domingos Gonsalves, 1736.- 3 tomos em 2 vols.; 29 cm.- E
Reimpressão em conjunto das décadas IV, V (tomo I), VI (tomo II), VII, VIII e IX (tomo III), de Diogo do Couto (1542-1616), cronista e guarda-mor da Torre do Tombo. A década IV, na realidade a primeira do autor, é a continuação da terceira de João de Barros. Só em 1615 foi publicada a quarta década de Barros, passando então a existir duas décadas quartas, de autores diferentes que, embora se refiram ao mesmo período, apresentam conteúdos distintos. A década IX foi aqui impressa pela primeira vez. A colação de cada um dos tomos é a seguinte: I - [32], 605, [1 br.] p.; II - [14], p. 607 a 931, [1 br.], 75, [1 br.] p.; III - [16], 625 p. Os tomos I e II encadernados num só volume. Vestígios de trabalho de traça na margem interior das últimas quatro folhas do tomo III. De resto, um exemplar levemente aparado, mas muito limpo, conservando margens equilibradas. Encadernações inteiras de carneira, da época, diferentes, com sinais de trabalho de traça nas lombadas. Inocêncio, II, p. 154. Monteverde, 1900. Não referido por Samodães ou Ameal.

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