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ORDENS DE COMPRA PRIORITÁRIAS - DESCONTO DE 10%
Com início neste leilão presencial 238, a Cabral Moncada Leilões passará a premiar com um desconto de 10% sobre o valor da comissão que seja devida pelo comprador as ordens de compra que forem recebidas e registadas na plataforma de licitação da Cabral Moncada Leilões CML.LiveAuctions para determinado lote até às 23h59 da sexta-feira anterior à segunda-feira em que se realizam os leilões presenciais. Mais informações

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XIMÉNEZ, Fray Andrés, O.S.H.- Descricion del Real Monasterio de San Lorenzo del Escorial: su magnifico templo, panteon, y palacio: compendiada de la descripcion antigua, y exonerada con nuevas listosas láminas de su planta y montéa...- En Madrid: En la Imprenta de Antonio Marin, 1764.- [20], 452 p.: il.; 29 cm.- E.
Fr. Andrés Ximénez (1617-1692), monge jerónimo, foi professor e catedrático de vésperas no Real Mosteiro de São Lourenço do Escorial. Edição de grande aparato gráfico, ilustrada com as seguintes 18 gravuras a talhe-doce (não numeradas): 1 - Vista geral (p. 1); 2 - Fachada (p. 22); 3 - Corte (p. 30); 4 - Planta da escadaria (p. 68); 5 - Corte da escadaria (p. 69); 6 - Monumento aos antepassados da Rainha Maria Ana de Neuburgo (p. 204); 7 - 1º corte geral (p. 214); 8 - 2º corte geral (p. 222); 9 - Grande estante de coro (p. 226); 10 - Altar-mor (p. 296); 11 - Retrato de Filipe IV; 12 - Entrada do Panteão (p. 330); 13 - Escadaria do Panteão (p. 334); 14 - Planta do Panteão (p. 336); 15 - Altar do Panteão (p. 342); 16 - Altar do Panteão (p. 346); 17 - Candelabro (p. 347); 18 - Planta geral (p. 414). Com excepção das estampas 4, 11 e 12, que são de plena página, todas as restantes são desdobráveis. As gravuras encontram-se, em geral, muito limpas e bem dobradas; apenas as gravuras do monumento (6), do altar-mor (10) e do candelabro (17) apresentam alguns restauros, sobretudo nas dobras, apenas visíveis no verso; gravuras 13 a 17 com restauros menores na margem interior; pequeno corte de traça na margem superior das folhas Ss3 a Vv3 (8 folhas), afectando marginalmente quatro gravuras. De resto, um exemplar muito limpo e completo. Encadernação da época, inteira de pergaminho flexível, com falta dos atilhos e mancha de acidez na primeira guarda dupla. Palau, 376974.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

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PINHEL, Aires.- AD CONTITVTIONES | C. DE BONIS MATER AMPLISSIMI | COMENTARII, | Authore Ario Pinelo Lusitano.- Conimbricae: s.n. [apud Antonium de Maris], Anno salutis M. D. LVII. mense Augusto. [1557].- [4], 200, [8] f.; 27 cm.- E.
Aires Pinhel (ca. 1512/1515- ca. 1562) estudou em Salamanca e doutorou-se na cidade do Mondego, em Direito Cesário, tendo sido nomeado por D. João III para leccionar nesta Universidade por alvará de 2 de Setembro de 1539, pouco depois da transferência definitiva da Universidade de Lisboa para Coimbra; foi desembargador da Casa da Suplicação e, no final da sua carreira, lente de prima na Universidade de Salamanca, substituindo outro jurista português, Manuel da Costa. Deixou-nos extensa bibliografia de temática jurídica, publicada em Portugal e no estrangeiro. Exemplar com sinais de trabalho de traça, quase sempre marginais, afectando as primeiras 10 folhas e prolongando-se com três ou quatro furos até ao final do volume. Folha de rosto com pertence manuscrito antigo estrangeiro, na margem superior, de difícil leitura e pequeno carimbo numérico (291) junto ao pé de imprensa; ocasionais sublinhados da época. De resto, um exemplar levemente aparado, mas limpo, impresso em papel de elevada gramagem. Encadernação inteira de pergaminho, reconstruída, com aproveitamento de manuscrito medieval em letra gótica. Anselmo, 824. BN (Século XVI), 591. Biblioteca de D. Manuel II não refere.

euro_symbol€ 300 - 450 Base - Estimativa

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SOARES, D. Frei João, O.A.D.- COMMENTARIVM | in sacrosanctum domini nostri IESV Christi Euangelium, | secundum Matthæum: rectu[m] & synceru[m] sensum explicans. | Plurimas etiã hæreticoru[m] minimè orthodoxas opiniones, egregiê dilues. | Cõcionatoribus, disputatibus, & omnibus catholicis apprimê vtile. | A Reuerendiss. Dño. D Ioanne Soarez, Episcopo Conimbricensi, | & Arganili Comite, æditum. | [gravura xilográfica com as armas episcopais] | Cum gratia & priuilegio Regio ad decenium. | Indice etiam locupletissimo adiecto.- Conimbricæ: Apud Ioannem Barrerium Typographum Regium. [Anno M. D. LXII. 1562].- [4], 577 p.; 26 cm.- E.
D. Fr. João Soares (1507-1572), natural de Urrô (Penafiel), era eremita de Santo Agostinho e participou na terceira sessão do Concílio de Trento (1561/63); foi confessor de D. João III e bispo de Coimbra entre 1545 e o ano da sua morte. Deixou-nos as constituições da sua diocese (Coimbra, 1548) e extensa bibliografia de temática religiosa, nomeadamente comentários aos Evangelhos de Mateus, Lucas e Marcos. Em 1548 foi responsável pela publicação da novas “Constituições” do seu bispado. Segunda tiragem, com o privilégio real ocupando a frente do segundo fólio. A primeira tiragem (Anselmo, 158), além de outras diferenças, apresenta o privilégio no verso do primeiro fólio. No verso da última folha (em falta no exemplar da BNP) apresenta um cólofon datado de Outubro de 1561. Exemplar, aparado, com ablação da última linha do pé de imprensa (com a data), na página de rosto. De resto, um exemplar muito limpo e completo. Encadernação inteira de carneira, do século XVII(?) com patine racinée, conservando as guardas originais intactas, em papel comum. Anselmo, 164. Biblioteca Nacional (Século XVI), 855. Biblioteca de D. Manuel II refere apenas a edição de 1566. Reiss & Auvermann (Auction 40), 1803 (o mesmo exemplar, com a catalogação equivocada como sendo da primeira tiragem).

euro_symbol€ 500 - 750 Base - Estimativa

248

COSTA, Manuel da.- EMMANVELIS | Costæ Iureconsulti | Lusitani commentaria in .l. Si ex cautione. | C. De non nume. pecu. | [gravura xilográfica com as armas de Portugal].- Conimbricae: [no final] Ioannes Barrerius, & Io. Aluarez Regij Typographii excudebat. Annoa Christo nato M. D. XLIX. [1549].- [4], 274, [14] p.; 19 cm. Junto com: -----.- EMMANVELIS | Costæ Iureconsulti Lu | SITANI REGII SENATORIS | de suo & alieno posthumo commen | taria in. § .Posthumus. | Insti. Lega. | Item Scholia in difficilimam .l. St filius hæres institutus sit | omisso posthumo. ff. DE libe. & posthu.- Conimbricae: Excudebant Ioannes Aluarus & Ioannes Barrerius Typographi Regij. Anno. M. D. LII. [1552].- 36 [i. e. 40] p.; 19 cm.- E.
Manuel da Costa (c. 1510-1562), poeta, humanista e jurisconsulto português, natural de Lisboa; foi aluno de Jerónimo Cardoso e de Martim de Azpilcueta Navarro, em Coimbra, onde mais tarde leccionou, bem como em Salamanca, onde adquiriu fama. Duas obras jurídicas juntas no mesmo volume, sendo a segunda rara. Volume levemente aparado e com ligeira acidez, mas em geral limpo. Encadernação recente, inteira de carneira, da oficina de Mestre Império Graça, com decoração a seco nos planos; lombada com sinais de degradação e de trabalho de traça. Anselmo, 262 e 288. Biblioteca Nacional (Século XV), 204 (mas não referindo a segunda obra). Biblioteca de D. Manuel II, 132 (também não refere a segunda obra).

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

252

CAMINHA, Gregório Martins.- TRACTA- | do da forma dos | Libellos. E da forma de proceder no iuy | zo secular & ecclesiastico. E da for | ma dos contractos: cõ suas glosas, | & cotas de dereyto. Feyto pelo lice[n] | ciado Gregorio Marti[n]z Caminha...- Coymbra, por Ioam da Barreyra & Ioã Aluarez. M. D. XLIX. [1549].- [4], xxviij, [2], xxij, xxx f.; 20 cm.- E.
Gregório Martins Caminha, jurisconsulto português do século XVI, de quem escasseiam os elementos biográficos, era provavelmente natural de Lisboa e foi advogado da Casa da Suplicação no reinado de D. João III. Edição original, a mais rara, da sua Obra Magna, que consiste numa compilação de 37 libelos (modelos de petições, contratos e formulários) destinados a auxiliar advogados e magistrados no exercício da sua actividade, nomeadamente, junto dos tribunais. Anselmo regista cinco edições só no século XVI, sendo conhecidas ainda quatro do século XVII, quatro do século XVIII e cinco no século XIX. Exemplar um pouco manuseado e com ligeira acidez, mas completo e sólido. Folha de rosto empoeirada, com pequeno pertence antigo e cantos externos restaurados; algumas anotações antigas e sinais de leitura, especialmente extensas no verso da folha de rosto (em branco). Encadernação do século XIX, com a lombada em marroquim negros, com algum desgaste. Anselmo, 266. Biblioteca de D. Manuel II, 79. BNP não regista qualquer exemplar.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

253

LEÃO, Duarte Nunes de.- REPERTORIO | DOS CINQVO LIVROS | DAS ORDENAÇÕES COM | addições das lejs extrauagan- | tes, dirigido ao muito Illustre | Senhor Dom Francisco Cou | tinho, Conde do Redon- | do, Regedor da justi- | ça deste Reino. | Per o Licenciado Duarte Nu | nez do Lião, Procura- | dor da casa da Sop- | pricação.- Em Lixboa: Per Ioam Blauio de Colonia. M. D. LX. [1560].- [2], 112 f.; 28 cm.- E.
Duarte Nunes (1530-1608), erudito historiador, licenciado em Direito, cronista e desembargador da Casa da Suplicação, após a morte do Cardeal Rei D. Henrique abraçou calorosamente a causa de Filipe I, cujo direito à sucessão defendeu por escrito contra os que o impugnavam. Importante espécie tipográfica quinhentista, saída dos prelos de João Blávio de Colónia, impressor alemão que trabalhou em Lisboa entre 1554 e 1563, tendo produzido mais de 50 trabalhos tipográficos. As duas folhas preliminares integram: rosto, com título enquadrado em moldura xilográfica arquitectónica; no verso, alvará régio datado de 2 de Outubro de 1559; segue-se a dedicatória MVITO ILLVSTRE SENHOR (a D. Francisco Coutinho, conde do Redondo); no verso, um pequeno bloco de 14 linhas AOS LECTORES, com indicações sobre a organização da obra. Exemplar levemente aparado (corte das folhas carminado à cabeça), mas muito limpo e sólido; folha de rosto um pouco mais curta na margem exterior. Encadernação do século XX, com a lombada em pele, com alguns danos nas coifas. Anselmo, 335. Samodães, 2248. Biblioteca Nacional (Século XVI), 411. Biblioteca de D. Manuel II, 247.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

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MARZIOLI, Francesco.- PRECETTI MILITARI | CONSACRATI | ALL’IMMORTAL NOME DEL | ALTEZA SERENISSIMA | DI | FERDINANDO MARIA | DVCA DELL’VNA E DELL’ ALTRA BAVIERA | [...] | COMPOSTI DI | FRANCESCO MARZIOLI | BESCIANO.- In Bologna: Per l’Erede di Domenico Barbieri. Apresso Gio. Francesco Dauico detto il Turrini. M. DC. LXXIII. [1673].- 166, [6] p.: il.; 37 cm.- E.
Segunda edição, idêntica à primeira publicada em 1670, de um importante tratado de arte militar de cujo autor (fl. 1670) apenas sabemos ser natural de Brescia. Obra composta por 33 capítulos sobre o uso da lança (com 17 gravuras, sendo 16 duplas), 20 sobre o uso do mosquete (10 grav. duplas), 28 sobre táctica de infantaria (28 grav.) e 9 sobre a disposição das tropas em batalha (9 grav.). A obra, dedicada a Fernando Maria da Baviera (1636-1679), é ilustrada com o seu retrato, junto ao frontispício alegórico e um conjunto notável de 64 gravuras a talhe-doce com numeração descontínua (1-17, 21-30, 33-46, 48-61, 64, 66, 68, 70, 72, 74, 77, 79, 81), a maioria das quais impressas em separado. Exemplar lavado, com algumas imperfeições menores, nomeadamente: duas primeiras gravuras um pouco manuseadas e restauradas, com pequeno prejuízo do canto inferior externo da folha de rosto; alguns restauros marginais nas primeiras seis folhas de texto. De resto, um exemplar limpo e completo, conservando todas as gravuras muito frescas e com boas margens. Encadernação inteira de pergaminho, não contemporânea, com guardas novas.

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

258

MARULIC, Marco.- LIVRO IN | SIGNE DAS FLORES E PER | FEICOES DAS VIDAS DOS | GLORIOSOS SANCTOS DO VELHO E NO | vo testamento, te quasi nossos tempos, ordenado per as | illustri- | simas virtudes Christãs. Pera mostra da gloria de nosso | Senhor ë seus sanctos E pera grande consolaçã[o e] | doctrina de todos os Christão[s] | Per marcos Marulo Spalaten[ce de Dal] | macia, Nouamente traduzi[do em lin-] | goagem, per F. Marcos de Lisb[oa frade] | menor, por o grande fruito, que | sara ë todas as almas q o lerë.- Em Lisboa: Em casa de Frãcisco Correa, 1579.- [6], 295 [i. e. 285] f.; 26 cm.- E.
Rara tradução de uma das obras mais conhecidas de um erudito natural de Spalato (1450-1524), na Dalmácia (hoje Split, na Croácia), que viveu os últimos anos da sua vida em isolamento para se dedicar ao estudo da Teologia. Trata-se igualmente de uma importante espécie quinhentista portuguesa, com interessante arranjo xilo-tipográfico do rosto, da qual existem duas variantes (ver BN, 495/496). O presente exemplar parece ser, no entanto, um misto de ambas, já que apresenta a última folha numerada 295 e um único caderno. Exemplar um pouco aparado e manuseado; pertence riscado antigo e pequena mancha de tinta na página de rosto; última folha com restauro grosseiro no verso, afectando ligeiramente o texto (no recto) e diversas inscrições e rabiscos no verso. Encadernação do século XVII(?), inteira de carneira, com alguns danos na lombada, mas recuperável. Anselmo, 513. Samodães, 1792. Biblioteca Nacional (Século XVI), 495/496. Biblioteca de D. Manuel II, 165.

euro_symbol€ 600 - 900 Base - Estimativa

259

[ORDEM DE NOSSA SENHORA DO CARMO].- Compendio das Chronicas da Orde[m] de Nossa Senhora do Carmo. 1572. Primeira parte do Compe[n]dio de Chronicas da Ordem da muito bemauenturada sempre virgem Maria do monte do Carmo, com exposiçam da Regra da dita Ordem [...] Confirmada per muytos & mui antigos summos Pontifices, pelos Ordinarios & Direito: agora nouamëte copillado per Frei Simão Coelho, Mestre em Theologia, professo da dita Ordem, & Moesteiro de nossa Senhora do Carmo de Lixboa...- [Lisboa]: Per Antonio Gonçaluez, 1572.- [20], 220 p.: 1 gravura; 28 cm.- E.
Única parte publicada das quatro que o autor terá deixado manuscritas. O compilador, Fr. Simão Coelho (1514-1606), estudou nas Universidades de Salamanca e de Siena; foi prior dos conventos e Moura e de Lisboa, tendo chegado a provincial da Ordem. O Pe. Balbino Velasco Bayon na sua História da Ordem do Carmo em Portugal (Lisboa, Paulinas, 2001) afirma ser esta a primeira obra impressa referente à história da Ordem do Carmo, um livro de grande erudição e uma verdadeira raridade bibliográfica. A edição apresenta um frontispício com quatro tarjas xilográficas, enquadrando um extenso sumário da obra, com o título tipografado, em cartela na traja superior. Segue-se uma gravura xilográfica de plena página e verso em branco, representando as armas da Ordem. Exemplar de trabalho, mas completo, muito aparado, com graves queimaduras (remendadas) nos cantos superiores externos de todo o volume, afectando ocasionalmente a mancha tipográfica, nomeadamente na folha de rosto. Carimbo da Casa de Azevedo na gravura (lote nº 787 do leilão realizado em 1921/22) e ex-libris de Victor d’Avila Perez (lote nº 1815 do leilão realizado em 1939/40); ambas as descrições já com os defeitos sumariamente descritos. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com imperfeições nos planos e lombada. Inocêncio, VII, p. 275 (conhecia apenas três exemplares, mas, aparentemente, desconhecia a gravura uma vez que não a menciona). Anselmo, 695. Biblioteca Nacional (Séc. XVI), 541. Biblioteca de D. Manuel II, 320.

euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

260

SILVA OEIRENSE, Francisco António da (ed. lit., imp. & grav.).- [Collecção de retratos de varões esclarecidos].- Lisboa: Francisco António da Silva Oeirense [e outros], 1822.- [1] f. gravada, [32] retratos; 49 x 33 cm. Junto com: FONTES, Constantino de.- [Alegorias à Constituição de 1822].- [Lisboa: s.n., 1822].- 6 gravuras; 33 x 49 cm.- E.
Volume constituído por duas séries de gravuras a talhe-doce, ambas completas. A primeira consta de uma folha gravada com a dedicatória a D. João VI (de onde foi retirado o título acima, uma vez que a folha de rosto nunca chegou a ser impressa) e 32 retratos, representando as seguintes personagens “esclarecidos” da Revolução Liberal (a numeração respeita a ordem do volume): 1 - Manuel Fernandes Tomás; 2 - José Ferreira Borges; 3 - José da Silva Carvalho; 4 - João Ferreira Viana; 5 - Duarte Lessa; 6 - José Maria Lopes Carneiro; 7 - José Gonçalves dos Santos Silva; 8 - José Pereira de Meneses; 9 - Francisco Gomes da Silva; 10 - João da Cunha Soto Maior; 11 - José de Melo e Castro de Abreu; 12 - José Maria Xavier de Araújo; 13 - Bernardo Correia de Castro e Sepúlveda; 14 - Sebastião Drago de Brito Cabreira; 15 - Domingos António Gil de Figueiredo Sarmento; 16 - José Pereira da Silva Leite de Berredo; 17 - José de Sousa Pimentel de Faria; 18 - José Pedro Cardoso e Silva; 19 - Tibúrcio Joaquim Barreto Feio; 20 - António Lobo Teixeira de Barros; 21 - António da Silveira Pinto da Fonseca; 22 - António Barreto Pinto Feio; 23 - Manuel Vaz Pinto Guedes; 24 - Gaspar Teixeira de Magalhães e Lacerda; 25 - Luís Pedro de Andrade Brederode; 26 - Francisco de Sousa Cirne de Madureira; 27 - Pedro Leite Pereira de Melo; 28 - Francisco José de Barros Lima; 29 - José Joaquim Ferreira de Moura; 30 - Fr. Francisco de São Luís; 31 - Roque Ribeiro de Abranches Castelo Branco; 32 - José Manuel de Sousa Ferreira e Castro. A autoria e data foram retirados da subscrição do primeiro retrato. A segunda série é composta por seis gravuras com alegorias à Constituição da Monarquia (em formato panorama), da autoria do gravador Constantino de Fontes: 33 - Dedicada à excelsa Soberania das Cortes Lusitanas; 34 - Facto do dia 24 de Agosto de 1820; 35 - Facto do dia 15 de Setembro de 1821; 36 - Dia 1º de Outubro de 1820; 37 - Facto do dia 21 de Janeiro de 1821; 38 - Constituição Portuguesa. Conjunto muito limpo, conservando todas as gravuras muito limpas e com grandes margens. Meia-encadernação de pele, da época, com ligeiro desgaste no papel da cobertura. Ernesto Soares, 1415 (Varões) & 1006 (Alegorias).

euro_symbol€ 2,000 - 3,000 Base - Estimativa

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[GOMBERVILLE, Marin Le Roy, Sieur de].- LA | DOCTRINE | DES | MŒVRS. | TIREE | DE LA PHILOSOPHIE | Des Stoïques: | REPRESENTEE EN CENT | TABLEAVX. | ET EXPLIQVEE EN CENT DISCOVRS | por l’instruction de la ieunesse. | AU ROY.- A Paris: Pour Pierre Daret, De l’Imprimerie de Lvys Sevestre. M. DC. XLVI. [1646].- [14], 105 f.: il.; 35 cm.- E.
Edição original de um livro de emblemas morais encomendado pelo cardeal Mazarino para a educação do jovem rei Luís XIV, da autoria de Marin Le Roy de Gomberville (1600-1674), poeta e escritor parisiense, um dos 40 fundadores da Academia Francesa. A obra é composta por duas partes que, embora com rostos próprios, apresentam foliação independente. Inclui as seguintes ilustrações gravadas a talhe-doce pelo editor, pintor e gravador Pierre Daret (1604-1678): duas portadas, um alegoria (La vertu au Roy), um retrato do autor (em medalhão), uma outra alegoria (antes do prefácio), 103 figuras emblemáticas (repetindo as ilustrações dos Emblemata Oratiana de Otto van Veen, de 1607), cada uma das quais acompanhada de dois poemas (em latim e vernáculo) e do respectivo texto explicativo na página oposta. Inclui ainda diversos elementos decorativos, junto ao texto: quatro grandes vinhetas, duas gravurinhas idênticas, no final de cada parte, e diversas capitulares, igualmente gravadas a talhe-doce. Exemplar um pouco manuseado, com diversas imperfeições, nomeadamente alguma acidez e ocasionais manchas. Encadernação não contemporânea, com a lombada em pele e ligeiro desgaste. Tchémerzine p. 454. Brunet, II, col. 1656. Mario Praz, p. 402.

euro_symbol€ 300 - 450 Base - Estimativa

265

AZPILCUETA NAVARRO, Martin de, C.R.S.A. (1492-1586).- MANVAL | de confessores, y | penitentes, que clara y breueme[n]te con | tiene la vniuersal, y particular decision | de quasi todas las dubdas, que en las | confessiones suelen occorrer de | los pecados, absolutiones, | restitutiones, censuras, & | irregilaridades. | Cõpuesto antes por vn religioso de la orde[n] de sant | Frãcisco dela p[ro]uincia de la piedad, y despues visto | y en alguns passos declarado por el antiguo y muy | famoso doctor Martin Azpilcueta Nauarro...- In inclyta Conimbric:Ioannes Barrerius, et Ioannes Alvarez Regij Typographi excudebant. Anno Christo nato M. D. LIII. 1553.- [8], 564, [20] p.; 20 cm.- E.
Primeira tradução portuguesa do “Manual de confessores” do humanista espanhol Martim de Azpilcueta (1492-1586), docente em Coimbra entre 1538 e 1554, sendo este o seu texto que atingiu maior popularidade com mais de 25 edições ainda durante o século XVI. Exemplar levemente aparado, sobretudo à cabeça, com algumas imperfeições, nomeadamente: primeiro caderno com manchas de fungos na margem externa, fragilizando o suporte, e margem inferior reconstruída; restauros marginais grosseiros nas últimas quatro folhas, que apresentam igualmente algumas manchas de humidade; inscrição antiga na margem superior do rosto (nota topográfica). Carimbo da Casa de Azevedo no verso da última folha preliminar (lote nº 2536 do catálogo do leilão realizado em 1921/22). Encadernação da século XIX, inteira de carneira, com patine pintada, com falta da primeira guarda volante. Anselmo, 296 (notícia extraída de Monteverde, 4251). Edição não referida nos principais catálogos e colecções consultados, nomeadamente na BNP e na Biblioteca de D. Manuel II.

euro_symbol€ 400 - 600 Base - Estimativa

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