chevron_left1/3chevron_right
euro_symbol€ 800 - 1,200 Base - Estimativa
[ORDEM DE NOSSA SENHORA DO CARMO].- Compendio das Chronicas da Orde[m] de Nossa Senhora do Carmo. 1572. Primeira parte do Compe[n]dio de Chronicas da Ordem da muito bemauenturada sempre virgem Maria do monte do Carmo, com exposiçam da Regra da dita Ordem [...] Confirmada per muytos & mui antigos summos Pontifices, pelos Ordinarios & Direito: agora nouamëte copillado per Frei Simão Coelho, Mestre em Theologia, professo da dita Ordem, & Moesteiro de nossa Senhora do Carmo de Lixboa...- [Lisboa]: Per Antonio Gonçaluez, 1572.- [20], 220 p.: 1 gravura; 28 cm.- E. Única parte publicada das quatro que o autor terá deixado manuscritas. O compilador, Fr. Simão Coelho (1514-1606), estudou nas Universidades de Salamanca e de Siena; foi prior dos conventos e Moura e de Lisboa, tendo chegado a provincial da Ordem. O Pe. Balbino Velasco Bayon na sua História da Ordem do Carmo em Portugal (Lisboa, Paulinas, 2001) afirma ser esta a primeira obra impressa referente à história da Ordem do Carmo, um livro de grande erudição e uma verdadeira raridade bibliográfica. A edição apresenta um frontispício com quatro tarjas xilográficas, enquadrando um extenso sumário da obra, com o título tipografado, em cartela na traja superior. Segue-se uma gravura xilográfica de plena página e verso em branco, representando as armas da Ordem. Exemplar de trabalho, mas completo, muito aparado, com graves queimaduras (remendadas) nos cantos superiores externos de todo o volume, afectando ocasionalmente a mancha tipográfica, nomeadamente na folha de rosto. Carimbo da Casa de Azevedo na gravura (lote nº 787 do leilão realizado em 1921/22) e ex-libris de Victor d’Avila Perez (lote nº 1815 do leilão realizado em 1939/40); ambas as descrições já com os defeitos sumariamente descritos. Encadernação do século XIX, inteira de carneira, com imperfeições nos planos e lombada. Inocêncio, VII, p. 275 (conhecia apenas três exemplares, mas, aparentemente, desconhecia a gravura uma vez que não a menciona). Anselmo, 695. Biblioteca Nacional (Séc. XVI), 541. Biblioteca de D. Manuel II, 320.