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ROSÁRIO, Frei Diogo do, O.P. (trad.)- SVMMA | CAYETANA TRESLADADA | em Portugues, com muytas Annotações, & casos | de consciencia, & Decretos do sagrado | Concilio Tridentino: | Pollo Padre Frey Diogo do Rosayro, da ordem de | São Domingos, Por mandado do muy Illust. & Re | uerendiss. Senhor Dom frey Bartholameu dos Mar | tyres, Arcebispo & Senhor de Braga, rimas das | Espanhas, &c. | [gravura] | ¶ Foy vista & examinada...- Impressa em Coimbra: por Antonio de Maris, Anno 1573.- [12], 442 f.; 14 cm.- E.
O dominicano Fr. Diogo do Rosário, natural de Évora, foi prior no convento de Guimarães, cidade onde veio a morreu no ano de 1580. Fr. Diogo privou com D. Fr. Bartolomeu dos Mártires que o encarregou de publicar um novo legendário (Braga, 1567) várias vezes reimpresso, bem como a tradução da “Summa Caietana”, do exegeta dominicano, teólogo e cardeal italiano Tommaso de Vio (1469-1534). De facto, são conhecidas, pelo menos, seis edições portuguesas da tradução rosariana da “Summa” (Lisboa, 1557, 1560; Coimbra, 1566 e 1573; Braga, 1565 e 1566), sendo a presente, provavelmente, uma das mais raras, já que não existe qualquer exemplar na Biblioteca Nacional ou na Biblioteca de D. Manuel II. Exemplar um pouco aparado, com alguns restauros na folha de rosto, afectando ligeiramente o texto na frente e verso; restauros menores nas folhas seguintes. Encadernação do século XX (provavelmente da oficina de Mestre Império Graça), com trabalho a seco nos planos e lombada. Anselmo, 863.

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MARCOS DE LISBOA, Frei, O.F.M.- PRIMEIRA | PARTE DAS CHRO | NICAS DA ORDEM DOS FRA- | DES MENORES DO SERAPHICO PADRE | Sam Francisco, seu instituidor, & primeiro | Ministro geral : | que se pode chamar | Vitas patrum dos Menores. | [gravura xilográfica] | Copilada & tomada dos antigos liuros & memoriaes | da ordem, per frey Marcos de Lisboa frade Menor, | da prouincia de Portugal. &c. | Impressa com licença do conselho geral da | sancta Inquisição, & do Ordinario. |1587. |A custa de Ioam de Espnha | & Miguel de Arenas | Liureiros.- [No final] Foy impressa em Lisboa, per Antonio Ribeyro, Anno de 1587.- [12], 248 f.; 26 cm.- E. Junto com: -----.- PARTE SE- | GVNDA DAS CHRONICAS DA | Ordem dos frades menores & das ou | tras orde[n]s segunda & tercei | ra, instituidas na igreja | per o sanctissimo Pa | dre sam Fran | cisco. | [...] | ¶ Nouamente copilada & ordenada dos anti- | gos Liuros & Hystoriadores & memoria | es da ordem, per frey MARCOS de Lis- | boafrade menor da prouincia de | Portugal da obseruãcia, peraglo | ria de nosso Senhor & de se- | us sanctos, & edificaçam | das Almas. | ¶ He repartida esta parte em dez Liuros pera | mays clareza da Hystoria. | ¶ Com priuilegio. Vendese a quatorze | vinte[n]s e[m] papel, e[m] casa de Ioã de Borgonha.- [No final]: Lisboa em casa de Ioannes Blauio, [1562].- [6], CCLXXXVI f.; 29 cm.- E.
Fr. Marcos de Lisboa OFM, (1511-1591) foi cronista da ordem e acompanhou D. Sebastião em 1574, na sua primeira jornada de África; mais tarde (1581) veio a ser bispo do Porto. As suas «Crónicas da Ordem dos Frades Menores», obtiveram grande sucesso editorial, pois apenas para o século XVI temos notícia de quatro edições em Portugal, sete em Espanha e cerca de 17 em Itália (das suas diversas partes). Conjunto completo, constituído pelos dois volumes de edições diferentes. O primeiro foi impresso por António Ribeiro em 1587 (único volume publicado por este impressor); o segundo, quase inteiramente composto em caracteres góticos, foi impresso pelo alemão João Blávio de Colónia, em 1562, tendo o mesmo impressor publicado igualmente o primeiro volume (primeira parte), em 1557, que não consta do presente conjunto. Volumes um pouco aparados, com ligeira acidez e ocasionais manchas menores; folhas de rosto com carimbos da Livraria de Alcobaça tapados com remendos de papel; ambas as folhas de rosto, um pouco manuseadas, com margens reconstruídas e dois pertences antigos. Encadernações do século XVIII(?), inteiras de carneira, idênticas, ligeiramente cansadas, com vestígios de trabalho de traça. Iniciais F.I.M. gravadas a ouro no pé da lombada do primeiro volume (e possivelmente do segundo, com pequena falha no mesmo local). Anselmo, 975 e 319. Biblioteca Nacional (Século XVI), 479 e 476. Biblioteca de D. Manuel II, 281 (para a 2ª e 3ª partes, não referindo a edição de António Ribeiro).

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PINTO, Fernão Mendes.- HISTORIA | ORIENTAL | DE LAS PEREGRINACIONES | DE FERNAN MENDEZ PINTO | PORTVGVEZ, ADONDE SE ESCRIVEN MUCHAS, Y | muy estrañas cosas que vio, y oyó en los Reynos de la China, Tartaria, Sornao, que | vulgarmente se llama Siam, Calamiñam, Peguu, Martauan, y otros muchos | de auellas partes Orientales, de que en estas nuestras de Occi- | dente ay muy poca, o ninguna noticia. | ... | TRADVZIDO DE PORTVGVES EN CASTELLANO POR EL | Licenciado Francisco de Herrera Maldonado...-En Valencia: En casa de los herderos de Chrysostomo Garriz, por Bernardo Nogues, 1645.- [24], 482, [9, 1 br.] p.; 29 cm.- E.
Terceira edição espanhola da “Peregrinação”, publicada antes de ter saído a segunda portuguesa, impressa em Lisboa, em 1678 (as duas primeiras edições espanholas, foram publicadas em Madrid, em 1620 e 1627). Fernão Mendes (1510/14-1583) partiu para a Índia em 1537, tendo permanecido no Oriente cerca de 21 anos. A “Peregrinação”, relato fantástico das suas atribuladas aventuras, foi originalmente publicado por iniciativa de Fr. Belchior Faria, 31 anos após a sua morte (Lisboa, 1614), a partir do manuscrito original legado pelo autor à Casa Pia dos Penitentes. As três primeiras folhas preliminares correspondem ao rosto, licenças e dedicatória. Na quarta começa a «Apologia en favor de Fernan Mendes Pinto, y desta Historia Oriental», da autoria do tradutor, Francisco de Herrera, e que se prolonga por 16 páginas. Segue-se o «Catalogo de los avtores qve han escrito de las Indias Orientales, Iapon, y China, y de sus situaciones, nauegacion, y conquistas». A obra tem início na seguinte seguinte. No final, encontra-se a «Tabla de los capitulos...» e, na última folha (com o verso em branco), o cólofon. Exemplar levemente manuseado, com ligeira acidez e ocasionais manchas; margem exterior das duas primeiras e última folhas com alguns restauros, sem afectar o texto; algumas inscrições de posse, delidas, na página de rosto. Encadernação da época, inteira de pergaminho flexível, um pouco cansada, com guardas e atilhos novos. Inocêncio, II, p. 289. Samodães, 2074. Palau, 163204. Leite de Faria, 27-4.

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SOUSA, Manuel de Faria e.- ASIA | PORTVGVESA. | TOMO I. [II & III] | DE MANUEL DE FARIA, Y SOUSA | Cavallero de la Orden de Christo, | y de la Casa Real.- Lisboa: En la Officina de Henrique Valente de Oliveira, 1666-1675.- 3 vols.: il.; 29 cm.- E.
Primeira edição de uma das obras emblemáticas de Manuel de Faria e Sousa (1590-1649), poeta, humanista e historiador, natural de Felgueiras. Exemplar completo, com as seguintes 19 gravuras em separado (as do primeiro volume a talhe-doce, as restantes xilográficas). Tomo I: Santa Helena, Cochim, Quiloa, Cananor, Sofala, Goa, Malaca, Ormuz, Chaul, Baçaim e Diu. Tomo II: Ilha de Moçambique, Damão, Manar, Mangalor, Onor e Bargalor. Tomo III: Mascate e Macau. A colação de cada tomo é a seguinte: I - [32], 396, [42] p; tomo II - [8], 968, [2] p. III - [8], 564, [6] p. Os três volumes apresentam ainda três frontispícios gravados e numerosas gravuras a talhe-doce e xilográficas, integradas no texto, representando vice-reis e outras personagens históricas. O terceiro tomo inclui a rara folha final de errata (com pequeno restauro no canto superior externo, afectando ao de leve algumas linhas) que falta em alguns exemplares. Portada gravada do tomo I, restaurada e espelhada, com o canto inferior externo reconstruído; última folha com restauro menor. Os três volumes ligeiramente aparados, com leve acidez e ocasionais manchas menores, conservando todas as gravuras muito frescas e bem dobradas. Pertence manuscrito antigo na portada do tomo I: Da Congraga[çam] do Oratº do Porto. Encadernações recentes, inteiras de pergaminho rígido, com o título caligrafado nas lombadas. Inocêncio, V, p. 416. Auvermann, 493. Arouca, S 530, 531 e 532.

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MACEDO, António de Sousa de.- LVSITANIA LIBERATA | ab Injusto Castellanorum dominio. | RESTITVTA | Legitimo Principi, Serenissimo JOANNI IV. Lusitaniæ, | Algarbiorum, Africæ, Arabiæ, Persiæ, Indiæ, Brasi- | liæ, &c. Regi Potentissimo. | Summo Pontifici, Imperio, Regibus, Rebus-publicis, cæterisque Orbis Christiani Principus | DEMONSTRATA...- Londini: In Officina Richardi Heron, 1645.- [30], 794, [22] p.: il.; 29 cm.- E.
Primeira e única edição publicada de um dos mais importantes títulos da Restauração. A obra, de excepcional craveira gráfica, é ilustrada com as seguintes 14 gravuras a talhe-doce, todas, com excepção da portada, impressas junto ao texto: 1 - Retrato de D. João IV (f.1v); 2 - Portada alegórica com título (entre a f. 1 e a f.2); 3 - Lusitana (f. A2v.); 4 - Retrato do conde D. Henrique (p. 58); 5 - Aparição de Cristo a D. Afonso Henriques (p. 93); 6 - Retrato de D. João I (p. 143); 7 - D. Manuel I, deitado, com árvore genealógica (p. 165); 8 - Fénix Renascida (p. 470); 9 - Dragão enroscado ao pé de uma árvore de fruto (p. 542); 10 - D. João IV no trono (p. 560); 11 - D. João IV a cavalo (p. 650); 12 - Serpe alada brigantina sobre globo (p. 708); 13 - Armas de Portugal (p. 764); 14 - Alegoria da Fama sobre obelisco (p. 792). Exemplar um pouco manuseado e aparado, com ligeira acidez. Retrato de D. João IV espelhado (com a guarda volante), com imperfeições marginais; algumas gravuras aparadas pelo vinco da matriz. Encontra-se contudo completo, com todas as gravuras, incluindo a primeira que falta na maioria dos exemplares, conferindo exactamente com a descrição de Maria da Graça Pericão, no catálogo da colecção Visconde da Trindade (220). Raro ex-libris heráldico de Ignazio Zanardi della Virgiliana (1695-1773), conde veneziano do Sacro Império Romano. Encadernação inteira de carneira, com guardas novas e a lombada reconstruída. Palha, 2956. Samodães, 3264. Exposição Bibliográfica da Restauração, 1461.

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[L'EVEQUE, Henry].- Campaigns of the British Army in Portugal, under the command of General The Marquis of Wellington, K. B. Commander in Chief, &c &c. Dedicated by permission to His Lordship.- London: printed by R. Juigné, and published (for the proprietor) by Messrs. Colnaghi and Co., 1813.- [6], 18, [2, 1] p.: 1 retrato, 18, 1 gravuras; 57 cm.- E
Henry L’Évêque (1769-1832), natural de Genebra, pintor, miniaturista, aguarelista e sobretudo gravador, fez parte de um grupo de artistas que, na sequência da Revolução Francesa, deambularam pela Europa acompanhando os exércitos em campanha, registando para a posteridade as mais célebres batalhas das guerras napoleónicas. Exemplar completo da segunda edição, da variante com a palavra “Marquis” no rosto (em vez de “Earl”), constituído por uma folha de rosto, uma dedicatória e uma lista de subscritores; seguem-se 18 págs. com a introdução e as descrições de 17 gravuras, mais uma folha (2 p.) com a descrição da primeira gravura (embarque da família real para o Brasil). Seguem-se as ilustrações: retrato de Wellington, de pé, a buril e água forte, datado de 1815 e 18 gravuras, de acordo com as descrições, começando pelo embarque acima referido. No final, uma gravura dupla (Plan of the battle of Albuera), uma descrição desta última gravura, com o título “Reference” e uma grande vinheta alegórica. Estas duas folhas duplas, de menor formato, não se encontram descritas nas bibliografias e catálogos consultados. Exemplar levemente empoeirado e com ligeira acidez; as gravuras conservam boas margens. Ex-libris simbólico de Abel d’Andrade. Meia-encadernação singela, da época(?), com a lombada e cantos em pele, levemente cansada. Duarte de Sousa, 139.

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VIVIAN, George.- Scenery of Portugal & Spain / on stone by L. Haghe.- London: P. & D. Colnaghi,; Ackermann, 1839.- [35] litografias em [31] folhas; 54 cm.- E.
George Vivian (1798-1873), arquitecto, desenhador, pintor e crítico de arte inglês, viajou durante 30 anos por toda a Europa, demorando-se especialmente em Espanha, Portugal, Itália, Grécia, Escandinávia e Rússia. A edição, inteiramente litografada e considerada um dos mais belos livros jamais publicados sobre os países ibéricos, foi originalmente publicada em fascículos, pelo que o número de estampas pode variar de exemplar para exemplar. O presente, encontra-se completo, conferindo exactamente com o respectivo índice, igualmente litografado, ou seja, consta de 35 litografias estampadas em 31 folhas, sendo três folhas preliminares (rosto e list of drawings), 27 folhas com 30 litografias (as estampas 19/20, 29/30 e 33/34 são duplas) e uma estampa final (tail piece). De salientar que, das 35 litografias, 27 representam localidades de Portugal. No final, duas folhas (3 p.) com publicidade do editor, que não pertencem à edição. Exemplar limpo, conservando todas as estampas muito frescas (sem separadores), revestido de boa encadernação recente, inteira de marroquim verde (provavelmente das oficinas da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva), com cercaduras a ouro nos planos, lombada lisa profusamente decorada a ouro, duplo “filet de coupe”, rodas nas seixas e corte das folhas dourado; estojo de protecção. Palau, 372196. Duarte de Sousa, 746.

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PEDRO, D. (Conde de Barcelos).- NOBILIARIO | DE D. PEDRO | CONDE DE BARCELOS | HIJO DEL REY D. DIONIS | DE PORTVGAL. | ORDENADO Y ILVSTRADO | COM NOTAS Y INDICES | POR IVAN BAVTISTA LAVAÑA | CORONISTA MAYOR DEL REINO | DE PORTVGAL.- En Roma: Por Estevan Paolinio, 1640.- [14], 402, [36] p.: 1 gravura; 40 cm.- E.
D. Pedro, conde de Barcelos (1287-1354), filho natural do rei D. Dinis, figura proeminente da cultura medieval peninsular. A ele ficamos a dever a compilação das cantigas dos trovadores galaico-portugueses, a «Crónica Geral de Espanha», de 1344 e o «Livro de linhagens» cujo Livro Quarto ou Nobiliário aqui encontramos na sua rara edição original (a segunda foi publicada em Madrid, em 1646). As quatro partes do «Livro de linhagens» (dos livros segundo e terceiro apenas nos chegaram fragmentos) apenas foram publicadas no século XIX, por Alexandre Herculano, na colecção «Portugaliae Monumenta Historica, série Scriptores». A estrutura do exemplar, desenvolve-se como segue: 1 - Anterrosto (1 f.); 2 - Portada alegórica gravada a talhe-doce (em falta, reproduzida em fotogravura); 3 - Rosto (f. [+1]); 4 - Texto «Al lector», assinado pelo impressor Estevan Paolinio (f. +2);5 - Dedicatória a Manuel de Moura Corte-Real, 2º marquês de Castel Rodrigo, assinada por Juan Baptista Lavanha (f. +3 a +4 [verso em branco]); 6 - Prólogo do conde D. Pedro (f. +5); 7 - Índice dos títulos I, II e III (f. +6); 8 - Texto, com início no parágrafo 16 do título III (p. 1 a 402); 9 - Pequena nota sobre a continuação do Nobiliário (f. ll4 [verso em branco]); 10 - Indice de los apellidos [e títulos] deste nobiliario (f. +1 a +4v); 11 - Indice dos nomes propios dos varoes deste nobiliario (f. a1 a c1). O exemplar não inclui, portanto, as «Notas del Marqves de Montebelo al Nobiliario del Conde D. Pedro» (p. 1 a 46) nem as «Tablas» (4 f.) que faltam em boa parte dos exemplares conhecidos. Exemplar um pouco aparado, com alguns cortes de traça: na margem interior, junto ao festo, de f. 49/50 a f. 169/170, e de f. 327 /328 até ao final, afectando, por vezes, o texto impresso. Página de rosto com carimbo heráldico eclesiástico estrangeiro e selo branco Salema Garção. Encadernação recente, inteira de carneira natural. Samodães, 2366. Palau, 133210.

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MANUSCRITO.- OFFICIA pro diuersi Sãctis ad vsvm da Me. D. Anta. da Sylva. 1661.- Século XVII (1661).- 48 f.; 12 cm.- E.
Manuscrito sobre pergaminho. Pequeno livro de horas, com estrutura simplificada, composto pelos seguintes ofícios (textos de devoção) a serem lidos nas oito horas canónicas: Santa Úrsula (8 leituras), Santa Catarina (8 leituras), Santo António (8 leituras), Prese[n]tationis B.M. (7 leituras), Lectio S Euangelii secundu[m] Matheu[m] (leituras [8] a 12), São José (8 leituras), Lectio Sancti Evangelii secundu[m] Matheu[m] (leituras 9 a 12), Seq[u]e[n]t. sancti Evangelii secundu[m] Matheu[m] (1 leitura), In festo translationis S. Patris nostri Benedicti (8 leituras), Ofício do Rosário (8 leituras), Na festa de S. Gabriel Arcanjo (4 + 4 leituras), Ofício do Anjo Custório (8 leituras), Lectio S Evangelii secundum Matheum (leituras 9 a 12), Ofício dos Santos Mártires (1 oração e 9 leituras). Ao manuscrito falta a folha 37, onde deveriam constar as leituras 5 e 6 do Ofício do Anjo Custódio, encontrando-se as leituras 4 e 7 truncadas (a folha em falta foi substituída por uma folha em branco). Como elementos decorativos, salientamos: rosto caligrafado inserto em cartela barroca, feita à pena; inicial F (fól. 1v) filigranada a ouro, sobre fundo púrpura (20x20 mm); grande separador vegetalista desenhado à pena (fól. 26v); inscrição final com as palavras Finis Lavs Deo., insertas em cartela; epígrafes, iniciais e separadores das leituras a vermelho; restante texto em letra caligrafada romana itálica. Não nos foi possível obter informações sobre a proprietária madre Antonieta(?) da Silva. Encadernação da época, de veludo de seda carmesim, conservando o fecho original de prata; guardas em papel marmoreado do século XIX., fecho sem marcas, ao abrigo do Decreto-Lei nº 120/2017, de 15 de Setembro - art. 2º, nº 2, alínea c

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