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Sessão única | March 27, 2023  | 428 Lotes

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euro_symbol€ 30,000 - 45,000 Base - Estimativa

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FÉLIX MACHADO DA SILVA CASTRO E VASCONCELOS - 1595-1662, 1º MARQUÊS DE MONTEBELO "Auto-retrato do Marquês de Montebelo com os seus filhos Francisco e D. Bernarda" óleo sobre madeira restauros assinado Dimensões (altura x comprimento x largura) - 24 x 19 cm Notas: vd. PACHECO, Maria Emília Vaz - "O Auto-Retrato na Pintura Portuguesa". Lisboa: Caleidoscópio, 2018, p. 95, fig. 12, onde se sugere a data de cerca de 1643; e catálogo da exposição "Pintura Portuguesa do Século XVII - histórias, lendas, narrativas". Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 2004, fig. 81, onde se diz ter integrado também a exposição "Personagens Portuguesas do Século XVII", no Palácio da Academia Nacional de Belas Artes, em 1942. Refere-se também que Palomino de Castro, primeiro historiador da pintura espanhola, o considerava um "excelente pintor".
vd. FRANÇA, José-Augusto  - "O Retrato na Arte Portuguesa". Lisboa: Livros Horizonte, 1981, fig. 25.
"[…] O Velazquismo […] fruto da época e da situação cultural do país está também presente na obra de outro pintor nacional, este emigrado na corte de Madrid, Félix Machado de Castro Silva e Vasconcelos [sic], fidalgo de Entre-Homem-e-Cávado, que Filipe IV fará embaixador em Roma, marquês de Montebelo em 1630 e conde de Amares.
Amigo de Velazquez, dele terá recebido ensino que não ficou como dote de amador mas teve relevo profissional, como professor e retratista da corte de cujas obras aliás pouco ou nada se sabe hoje.
Em Portugal, em poder de descendentes, há quatro obras de Montebelo: dois auto-retratos, um deles de puro esquema velazquenho (figura de pé, vestida de negro, capa pelos ombros, grande colar de ouro, colarinho alto, de cambraia) que o mostra de expressão altiva na barba talhada à moda, outro [o que agora vai a leilão], de pequeno formato, no acto de pintar, vestido de rico justilho bordado, o filho Francisco já figurado na tela, uma filha ao lado. Os rostos têm tratamento difuso de contornos sensíveis e doces, tal como noutro quadro, representando três filhos crianças, o do meio segurando um grande cesto de flores discretamente coloridas. Outro retrato é o do filho herdeiro António, a três quartos, numa composição brasonada, reposteiro puxado a um lado para enquadrar a figura jovem, de expressão atenta de fidalgo espanhol.”
FRANÇA, José-Augusto  - "O Retrato na Arte Portuguesa". Lisboa: Livros Horizonte, 1981, p. 32.

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