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1ª Sessão | September 28, 2020  | 376 Lotes

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FERNÃO GOMES - 1548-1612 Missa de São Gregório Magno óleo sobre madeira restauros, pequenas faltas na camada pictórica, fissuras no suporte, vestígios de insectos xilófagos Dimensões (altura x comprimento x largura) - 124 x 98 cm Notas: a presente obra integrou, originalmente, um retábulo da Igreja da Graça, em Lisboa, juntamente com "Milagre de São Gregório Magno no Castelo de Sant'Angelo" e "São Gregório Magno orando pelas almas do Purgatório", ambos, actualmente, no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa - vd. SERRÃO, Vítor - "História da Arte em Portugal - volume III «O Renascimento e o maneirismo (1500-1620)»". Lisboa: Editorial Presença, 2001, p. 248.

Proveniência: Quinta da Cardiga, Golegã, encontrando-se identificado e reproduzido em BATISTA, Luís Miguel Preto - "Cardiga ou História de uma Quinta (1169-2019)", 2019.

"De entre os pintores portugueses - ou radicados em Portugal - da segunda metade do século XVI é, sem dúvida, Fernão Gomes um dos mais característicos. O seu estilo, a sua «maneira» valem por uma assinatura. Quando em 1973 dedicámos a este mestre uma monografia, longe estávamos de imaginar quanto a sua obra se viria a a alargar através dos estudos que, posteriormente, Vítor Serrão e nós próprios efectuámos, conjunta ou individualmente e que, a partir deste momento, ainda mais se amplia. Nascido em Albuquerque, Castela, entre 1548 e 1553, Hernán Gómez Roman - o seu nome de nascimento - provável discípulo de Luis de Morales, em 1565, terá trabalhado em Évora, como mero adjunto de «El Divino», no grande retábulo do Convento de S. Domingos, encomendado por frei Domingos de Lisboa. Datam deste período as suas relações com os condes de Vimioso, amigos de Morales, que encomendam, em 1570 a Fernão Gomes, já radicado em Portugal, o retrato de Luís de Camões, menos de um ano antes regressado a Portugal e que devia figurar numa 1ª edição - jamais publicada - de Os Lusíadas. Assim, o nome do pintor ficaria para sempre associado ao Poeta […]. […] a acentuada influência nórdica das composições do mestre se deve à sua estada em Delft, entre 1570 e 1572, quando estudou com o pintor holandês Anthonie Blocklandt (ou A. Van Montfoort)".
Cf. MARKL, Dagoberto - "Uma «Aparição de Cristo à Virgem» por Fernão Gomes", pp. 27-33.

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