chevron_left1/5chevron_right
euro_symbol€ 5,000 - 7,500 Base - Estimativa
remove_shopping_cart€ 0Retirado - Disponível para compra
Colcha ou pano de armar Lusíada linho bordado a fio de seda dourada "Cinco águias bicéfalas, dois portugueses a cavalo, quatro portugueses com cães pela trela, quatro águias, quatro leões coroados, duas Árvores da Vida, veados, pássaros e outros animais entre motivos vegetalistas" vertente indo-portuguesa ou vertente do sudeste asiático - Golfo de Bengala séc. XVII pequenos restauros, pequenos furos, pequenas manchas, defeitos na parte inferior Dimensões (altura x comprimento x largura) - 263 x 187 cm Notas: vd. MENDONÇA, Maria José de - "Alguns tipos de colchas indo-portuguesas na colecção do Museu de Arte Antiga" e o catálogo da respectiva exposição. In catálogo da exposição "Colchas Bordadas do Museu Nacional de Arte Antiga - Índia, Portugal, China - Séculos XVI/XVIII". Lisboa: Secretaria de Estado da Cultura, 1978.“Deste reino de Bengala … se colhe tanto algodão, & ha tantos officiaes que tecem finissimos pannos, que pode dar de vestir com elles à toda Europa. Porque não sòmente de Malaca por diãte, em que ha hum infinito numero de Ilhas naquelle Arcipelago, mas ainda à toda a India, em cuja costa em todos os lugares fazem infinitos pannos de algodão, por o geral da gente não se vestir de outra cousa, quem se quer vestir de pannos finos os ha de aver de Bengalla. E nas cousas de lavores de agulha, & differenças de tecedura à todas as gentes os Bẽgallas levão ventagem, como se vè nos lavrados das colchas riquissimas, & de outras cousas que de là vem” – cf. BARROS, João de; [LAVANHA, João Baptista] – Ásia – Dos feitos que os portugueses fizeram no descobrimento e conquista dos mares e terras do Oriente – Quatro Décadas (IV volumes – publicados originalmente em 1552, 1553, 1563 e 1615, a última com intervenção de LAVANHA, João Baptista). Quarta edição revista e prefaciada por BAIÃO, António (1932). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1988 (reedição facsimilada), Década IV, Livro Nono, Capítulo I, p. 558.