Retrato de Diogo de Brito do Rio e sua mulher D. Aldonça da Mota óleo sobre tela inscrição "Os Senhores Diogo de Brito do Rio Fidalgo da Caza de sva MC.DE e sva s molher D. Aldonça da Mota Natvraes da Cidade D'Elvas , e fvndadores deste Collegio d Stago da Comp.ª de Jesvs", dois brasões: I - armas plenas da família Coronel com elmo encimado por plumas (antepassados paternos e maternos de D. Aldonça); II - armas da família Brito do Rio - escudo partido: 1º Rio; 2º Brito escola portuguesa séc. XVII pequenas faltas na tela, pequenos restauros Dimensões (altura x comprimento x largura) - 159 x 120,5 cm Notas: "D. Aldonça da Mota – Fundadora do Collegio dos Jesuítas. Foi filha de Rui Gomes Angelo, negociante italiano morador em Elvas, e casou com Diogo de Brito, de quem não houve filhos. Reformada a igreja de Santiago (...) fez-se para jazigo de D. Aldonça e de seu marido um túmulo de mármore na capella-mór da dita igreja, do lado do evangelho, como fundadores e padroeiros, (...). Na sacristia da igreja existia um painel com os retratos de Diogo de Brito e de D. Aldonça, tendo por baixo este letreiro: «Os Srs. Diogo de Brito do Rio, fidalgo da Casa de sua Magestade, e sua mulher D. Aldonça da Mota, naturaes da cidade d’Elvas e fundadores d’este Collegio de Santiago, da Companhía de Jesus.» Este painel foi mandado entregar por ordem do governo, em 1844 ou 45, a D. Francisco Mascarenhas, residente em Lisboa, como memoria da família." - vd. ALMADA, Victorino d’ – “Elementos para um dicionário de Geographia e Historia Portugueza. Concelho d’Elvas e extinctos de Barbacena, Villa-Boím e Villa Fernando”,Tomo II, Elvas: Typ, Elvense, 1889, pp. 228-229.