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CALADO DO SALVADOR, Frei Manuel, O.S.P.- O | VALEROSO | LVCIDENO | E | TRIVMPHO | DA | LIBERDADE. | PRIMEIRA PARTE...- Em Lisboa: Por Paulo Craesbeeck, 1648.- [16], 356 p.; 28 cm.- E.
Fr. Manuel Calado († 1654), natural de Vila Viçosa, eremita descalço do Convento da Serra de Ossa, viveu durante 30 anos no Brasil. Única parte publicada de uma obra que relata a restauração de Pernambuco e a expulsão dos holandeses do Brasil. A edição foi inicialmente suprimida e impedida a sua venda, pese embora tivesse todas as licenças. Vinte anos mais tarde a proibição foi levantada e a obra voltou a correr, tendo sido substituída a folha de rosto que passou a ter data de 1668. No entanto, a obra esteve registada no Index de 1655 até ao final do século XIX. Exemplar com ligeiras manchas e leve manuseamento, sobretudo nas folhas preliminares (a última restaurada); folha de rosto espelhada e manuseada, com pequenos retoques à mão, no pé de imprensa. Encadernação da época, inteira de carneira, com pequeno dano no plano superior e sinais de trabalho de traça. Ex-libris d’Almeida e Brito. Proveniência: Leilão nº 50, de Pedro de Azevedo (Maio de 2006), lote nº 81, Biblioteca de Bernardino Ribeiro de Carvalho (pequena etiqueta da biblioteca na contracapa). Inocêncio, V, p. 384 e XVI, p. 146. Samodães, 518. Borba de Moraes, p. 142/143 (of the Portuguese books about Brazil published in the eighteenth century, this is the most difficult to find). Arouca, 25.

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CARDOSO, Pe. Jorge.- AGIOLOGIO | LVSITANO | DOS | SANCTOS, E VAROENS | ILLVSTRES EM VIRTVDE DO REINO | DE PORTVGAL, E SVAS CONQVISTAS | CONSAGRADO | AOS GLORIOSOS S. VICENTE, E S. ANTONIO, | insignes Patronos desta inclyta cidade Lisboa, | E A SEV ILLVSTRE CABIDO SEDE VACANTE.- Lisboa: Officina Craesbeekiana, 1652-1744.- 4 vols.; 28 cm.- E.
Segundo Inocêncio, o Agiologio «é inquestionavelmente um trabalho vastíssimo, escrito com erudição extraordinária... Os comentários, sobretudo, são uma fonte copiosa de notícias e descrições topográficas... compreendendo, ao mesmo tempo, as fundações de muitos conventos e igrejas, a dedicação de outras, etc.». Os primeiros três volumes compreendem os meses de Janeiro a Junho. O quarto e último volume já foi completado por D. António Caetano de Sousa, no século XVIII, trata dos meses de Julho e Agosto. A colação dos quatro volumes é a seguinte: I - [12], 59, 570, [2] p.; II - [12], 788, [2] p.; III - [12], 905, [2] p.; IV - [24], 728 p. Exemplar completo, um pouco aparado, com algum manuseamento e acidez (tomo IV limpo); tomo I com grave falha, com perda de suporte, na segunda folha (prejudicando o texto) e pequena imperfeição na margem inferior do rosto sem afectar o pé de imprensa. Ex-libris de Victor d’Avila Perez em todos os volumes, Ex-libris de Victor d’Avila Perez (lote nº 1247 do leilão realizado em 1940). Encadernações da época, inteiras de carneira, com trabalho a ouro nas lombadas; com algum desgaste e sinais de trabalho de traça. Inocêncio, IV, p. 163. Arouca, C 140/141/142.

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CARDIM, Pe. António Francisco, S.J.- FASCICVLVS E IAPPONICIS FLORIBVS, | SVO ADHVC MADENTIBVS SANGVINE, | COMPOSITVS | A P. ANTONIO FRANCISCO CARDIM | è Societate IESV | Prouincia Iapponiæ ad Urbem | Procuratore. | QVI LEGITIS FLORES, | HOS LEGITE, | SIC QVONIAM POSITI SVAVES | MISCENTVR ODORES. | [pequena gravura com o trigrama da Companhia de Jesus].- Romæ: Typis Heredum Corbelletti, 1646.- [8], 252 [i.e. 256] p.: [87] gravuras, 1 mapa desdobr. [em falta]; 20 cm. Junto com: -----.- CATALOGVS | REGVLARIVM, | ET | SECVLARIVM, | Qui in Iapponiæ Regnis vsque à fun- | data ibi | A S. FRANCISCO XAVIERIO | Gentis Apostolo Ecclesia | AB ETHNICIS | In odium Christianæ Fidei | Sub quatuor Tyrannis violenta morte sublati | sunt. | Collectus | A P. ANTONIO FRANCISCO CARDIM | è Societate IESV | Prouincia Iapponiæ ad Urbem | Procuratore. | [pequena gravura com o trigrama da Companhia de Jesus].- Romæ: Typis Heredum Corbelletti, 1646.- 79, [1 br.] p.; 20 cm. Junto com: -----.- MORS | FELICISSIMA | QVATVOR LEGATORVM | LVSITANORVM | ET | SOCIORVM | Quo Iapponiæ Imperator | occidit | IN | Odium Christianæ Religionis. | Auctore | P. ANTONIO FRANCISCO CARDIM | è Societate IESV | Procuratore ad Urbem Prouincia | Iapponiæ. | [pequena gravura com o trigrama da Companhia de Jesus].- Romæ: Typis Heredum Corbelletti, 1646.- 40 p.; 29 cm.- E.
O Pe. Cardim SJ (1596-1659), missionário jesuíta, natural de Viana do Alentejo, ingressou na Companhia de Jesus em 1611, tendo terminado os seus estudos em Goa. Cardim foi um dos grandes viajantes no Oriente, cronista da Companhia de Jesus na China e no Japão e procurador-geral da província do Japão, acabou os seus dias em Macau, aos 63 anos, depois de ter vivido 15 anos entre os dois impérios do Oriente. Volume contendo três obras impressas em Roma, pelo mesmo impressor e no mesmo ano, que costumam ocorrer em conjunto. A primeira contém os elogios de 87 missionários e mártires jesuítas no Japão, sendo cada elogio antecedido por uma gravura a talhe-doce, impressa em separado, representado os respectivos martírios. O “Catalogus”, não ilustrado, regista por ordem cronológica, o nomes de outros missionários “Qui in Iapponia, in odium Christianæ Fidei, violenta morte sublati sunt”, entre 1557 e 1640. A terceira parte “Mors felicissima”, é uma “Relação da gloriosa morte de quatro embaixadores portuguezes da cidade de Macau, com cinquenta e sete dos seus companheiros degolados pela fé em Nagasaqui a 3 de Agosto de 1640”, segundo o título da tradução portuguesa publicada em Lisboa, em 1643. Volume um pouco manuseado e menos fresco, com algumas imperfeições e falta do mapa desdobrável do Japão (presente em fac-símile, solto). Folha de rosto, fragilizada, necessitando de tratamento; restauro na margem superior da gravura 64; gravura 68 mais curta; pequeno rasgão marginal na gravura 32, sem falta de suporte. Encontra-se, contudo, completo de texto e das 87 gravuras, salientando-se a primeira, de S. Francisco Xavier (a primeira gravura do Santo), que falta em muitos dos exemplares conhecidos. Encadernação moderna, inteira de pergaminho flexível, com atilhos e decoração a ouro nos planos e lombada, ao gosto da época. Inocêncio, I, p. 143/144. Samodães, 590 (com descrição sucinta). Sommervogel, II, p. 740. Reiss & Auvermann (Auction 40), 446.

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FREITAS, Frei Serafim de.- DE | IVSTO IMPERIO | LVSITANORVM | ASIATICO. | Auctor Doctor Fr. Seraphino de Freitas Lusitano in Pinciana | Academia Academia Vespertinæ in Sacris Canonibus Cathedræ an- | tecessore ê Mercenarijs minimo...- Vallisoleti: Ex Officina Hieronymi Morillo, 1625.- [8], 190, [28] f.; 19 cm.- E.
Edição original de uma importante obra sobre as possessões asiáticas portuguesas, que só viria a ser reeditada em 1925. O autor (ca. 1570-1633), jurista português, natural de Lisboa, estudou no Colégio Jesuíta de Santo Antão e foi doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra; a partir de 1608 ingressou no Convento de Nª. Sra. da Mercê, em Valladolid, cidade onde foi advogado e professor. A obra, publicada em resposta a uma outra de Hugo Grotius (Mare liberum..., 1608), integra-se na polémica da liberdade de navegação dos mares e, no caso concreto, na disputa ocorrida entre holandeses e portugueses, então sob o domínio filipino. O texto é integralmente latino, com excepção das licenças que são em castelhano; o rosto é composto a preto e vermelho; no final do texto, o cólofon: Vallisoleti: Ex Officina Hieronymi Morillo. Almæ Vniversitatis Typographi. Anno M. DC. XXV. Dois pertences manuscritos antigos na página de rosto: Luis de Mértola Carmelita; Da Livraria do Carmo de Sec. al(?). Algumas notas manuscritas, da época, na segunda guarda volante; inscrição de compra na primeira guarda volante: Comprado no leilão de livros na Bibliotheca Publica de Lisboa em 26 de Setembro de 1865. B. dos M. Mag. e Sousa. Exemplar um pouco aparado, mas limpo. Encadernação do século XIX, com a lombada em pele. Inocêncio, XIX, p. 357. Samodães, 1325. Ávila Perez, 3101. Palau, 94957.

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SANTA MARIA, Frei Agostinho de, O.E.S.A.- Rosas do Japam, candidas açucenas, e ramalhete de fragrantes, & peregrinas flores, colhidas no Jardim da Igreja do Japaõ, sem que os espinhos da infidelidade, & da idolatria as pudessem murchar, em as vidas das Muyto Illustres Senhoras, D. Julia Nayto, D. Luzia da Cruz, ou Caraviaxi, & D. Thecla Ignacia, ou Muni, & de suas Companheiras...- Lisboa: Na Officina de Antonio Pedrozo Galram,1709.- [12], 240 p.; 20 cm..- E. Junto com: -----.- Rosas do Japam, e da Cochinchina candidas açucenas, e ramilhete de fragrantes, & peregrinas flores, colhidas no Jardim da Igreja do Japaõ, e da Cochinchina, sem que os espinhos da infidelidade, & da idolatria as pudessem murchar...: Parte segunda...- Lisboa Occidental: Na Officina de Pedro Ferreyra, 1724.- [28], 392 p.; 20 cm.- E.
O autor (1642-1729), frade eremita de Santo Agostinho, natural de Estremoz, cujo nome secular foi Manuel Gomes Freire, foi cronista e vigário-geral da sua congregação; da sua pena saíram numerosas e eruditas obras, entre as quais, sem dúvida, a mais conhecida é o “Santuário Mariano”, em 10 volumes publicados entre 1707 e 1723. Na sua obra, o autor inclui relatos da vida de mulheres orientais convertidas ao catolicismo durante a missionação no Japão e na Cochinchina (hoje Indochina) que ocorreu entre os finais do século XVI e a primeira metade do XVII. Ao registar notícias dessas vidas, Fr. Agostinho pretendeu dar “aos tíbios cristãos do Reino”, exemplos das devotas orientais que deram testemunho da fortaleza da sua fé, perante as perseguições e martírios que sofreram. Encadernações da época, inteiras de carneira, um pouco cansadas. Inocêncio, I, p. 19.

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ORPHEU: revista trimestral de literatura / direcção: Portugal - Luiz de Montalvôr; Brazil - Ronald de Carvalho [nº 1]; directores Fernando Pessôa e Mario de Sá-Carneiro [nº 2]; propriedade Orpheu, Lda.- Nº 1 e nº 2, ano I (Janeiro, Fevereiro e Março a Abril, Maio e Junho de 1915).- Lisboa: Editor António Ferro, 1915.- 2 vols.: il.; 24 cm.- E.
Dois únicos números publicados, na época, de uma revista literária de vanguarda que, dando o seu nome a uma geração de poetas e artistas, se identificou com o próprio movimento modernista. A publicação do terceiro número viria a ser cancelada devido a dificuldades financeiras, tendo visto a luz do dia apenas em 1984, com direcção e compilação de Arnaldo Saraiva. Da colaboração, além de Fernando Pessoa e de Mário de Sá Carneiro, destacamos os nomes de Almada Negreiros, Alfredo Pedro Guisado, Armando Cortes Rodrigues, Álvaro de Campos, Raúl Leal, Luís de Montalvor, Santa-Rita Pintor, Ronald de Carvalho, etc. A colação dos dois números, com paginação seguida, é a seguinte: nº 1 - [4 (em falta)], 83, [1 br.] p.; nº 2 - [4], p. [85] a 164. Primeiro número, com falta do prospecto com o sumário (4 p.), assinado no anterrosto (a lápis) pelo poeta Carlos Queiroz (1907-1949), sobrinho de Ofélia Queiroz. O segundo número conserva o prospecto com alguns sublinhados a tinta; ocasionais manchas muito ligeiras de acidez; no final, foi acrescentada uma folha (com acidez), contendo parte do poema “Manucure”, de Mário de Sá-Carneiro, manuscrito a tinta azul (não assinado). Os dois números conservam as capas de brochura aparadas, sem badanas e restauradas. Encadernações recentes, inteiras de marroquim (tabaco e negro), assinadas Invicta Livro, reproduzindo nos planos o grafismo dos dois números da revista.

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ANDRADE, Antonio Galvão de.- ARTE | DA | CAVALLARIA | DE GINETA, E ESTARDIOTA, BOM | primor de ferrar, & Alueitaria. | DIVIDIDA | Em tres Tratados, que contem varios discursos, & | experiencias novas desta arte.- Lisboa: Na Officina de Joam da Costa, 1678.- [16], 605 [i. e. 607], [1 br.] p.: il.; 29 cm.- E.
Primeiro tratado de cavalaria (ou equitação) publicado em Portugal, cujo autor (c. 1613-1689), natural de Vila Viçosa, foi comendador da Ordem de Cristo e estribeiro da Casa Real. A obra inclui, além de um retrato gravado do autor (oval envolta em motivos heráldicos e alegóricos), 20 gravuras a talhe-doce, das quais 15 de folha dupla ou desdobráveis, representando vários exercícios de gineta, diversos arreios e outros acessórios. As gravuras apresentam a subscrição C. B. F. (Clemente Bilingue Fecit) e F. D. I. ou C. R. f. (Ernesto Soares [História], 318) e correspondem exactamente à localização indicada no índice existente na oitava folha preliminar (**4). Erros de paginação no fólio KK6 (p. 393 e 394 em lugar de p. 395 e 396). O exemplar, levemente manuseado e com ligeiro aparo, mas completo, apresenta as seguintes imperfeições: duas gravuras restauradas (canhão nº 1, depois da p. 72 e 2º freio, depois da p. 134); uma gravura mal restaurada e manuseada (depois da p. 356); uma outra com manchas de maré (depois da p. 254); folha de rosto com algumas manchas, pequeno restauro central e inscrições antigas no verso; ligeiras manchas afectando as primeiras 30 folhas do texto. Encadernação da época, inteira de carneira, com florões nos entre-nervos (juntas fracas), conservando as guardas originais. Samodães, 1342. Inocêncio, I, p. 147. Torrecilla, 255. Arouca, A 341.

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ROUGEMONT, Pe. François de, S.J.- RELAÇAM | DO | ESTADO POLITICO | E ESPIRITVAL | DO IMPERIO DA | China, pellos annos de 1659. atè o de 1666. | ESCRITA EM LATIM | Pello P. FRANCISCO ROGEMONT da Cõpanhia | de Iesus, Flamengo, Missionario no mesmo Imperio | da China. | TRADVZIDA | Por hum Religioso da mesma Companhia de Iesus.- Lisboa: Na Officina de Ioam da Costa, 1672.- [8], 229 [i. e. 231], [1 br.] p.; 19 cm.- E.
O Pe. Rougemont (1624-1676), jesuíta, natural de Maestricht, acompanhou o Pe. Prospero Intorcetta (1626-1696) na sua viagem para a China. À chegada a Nanquim em 1659, foi feito prisioneiro e, em 1664, levado para Cantão, tendo escrito a presente narrativa no cativeiro. Rougemont veio a morrer em Chian-Chow, em 1676. Primeira e única edição da tradução portuguesa, publicada sem o nome do tradutor, o jesuíta Sebastião de Magalhães (1635-1709), reitor do Colégio de Santo Antão, em Lisboa, e confessor de D. Pedro II, que lhe acrescentou uma carta do Pe. Gabriel de Magalhães (escrita de Pequim) e uma outra do Pe. Bartolomeu de Espinoza (escrita de Macau). Descreve, sobretudo, os ataques chineses às missões cristãs no ano de 1660, sendo considerada uma importante fonte para a história das missões na China. Exemplar um pouco aparado (corte das folhas carminado), com ligeira acidez e ocasionais manchas menores. Pertence antigo delido na página de rosto. Ex-libris de Victor d’Avila Perez (lote nº 6715 do leilão realizado em 1940). Encadernação do século XX, com patine à antiga e decoração a ouro na lombada. Inocêncio, VII, p. 218. Samodães, 2885. Sommervogel, V, p. 309 e IX, p. 299. Arouca não refere.

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VIEIRA, Pe. António, S.J.- SERMOENS.- Em Lisboa: na Officina de Ioam da Costa [e outros], 1679-1748.- 16 vols.; 21 cm.- E.
Conjunto completo constituído pelos 15 volumes dos sermões (em primeiras edições), do grande orador português de seiscentos (1608-1697), com as seguintes datas e impressores: I - Primeyra parte (Na Officina de Ioam da Costa, 1679); II - Segvnda parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1682); III - Terceira parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1683); IV - Qvarta parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1685); V - Qvinta parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1689); VI - Sexta parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1690); VII - Septima parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1692); VIII - Oitava parte. Xavier dormindo... (Na Officina de Miguel Deslandes, 1694); [IX] - Maria Rosa Mystica...: I parte. (Na Officina de Migvel Deslandes, 1686); [X] - Maria Rosa Mystica...: II parte. (Na Impressaõ Craesbeeckiana, 1688); XI - Undecima parte. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1696); XII - Parte duodecima. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1699); [XIII] - Palavra de Deos. (Na Officina de Miguel Deslandes, 1690); Tomo XIV. (Por Valentim da Costa Deslandes, 1710); Tomo XV e de Vozes Saudosas Tomo II. (Na Officina de Manoel da Silva, 1748). O lote inclui, igualmente em primeira edição, o volume intitulado "Vozes saudosas" (Na Officina de Miguel Rodrigues, 1736), organizado postumamente pelo padre André de Barros SJ, que contem cartas e textos relativos à acção missionária do pregador, especialmente no Maranhão e sobre as disputas com os colonos e os índios. Tomos I, II, III, VII, XI e XII com pertences nas páginas de rosto: Applicado à Livraria da Rezidencia de N. S. da Lapa, 1705 a 1713 (com variantes). O tomo XI inclui uma gravura representando as armas de D. Catarina de Bragança, a quem a obra é dedicada. Os 10 primeiros tomos com o ex-libris de Francisco de Saldanha da Gama Ferrão de Castelo Branco (Ponte). Todos os volumes revestidos de encadernações da época, inteiras de pergaminho flexível, com guardas novas, de dois tipos muito semelhantes: oito com o título ao alto nas lombadas e os restantes com o título longitudinal à cabeça, por vezes um pouco delido. Volume de Vozes saudosas” com alguns cortes de traça na margem interior. Conjunto excepcional, muito limpo e com boas margens, compreendendo todos os volumes em primeiras edições, conforme a bibliografia vieiriana publicada pela Biblioteca Nacional (Padre António Vieira), 990 a 1028; 1205.

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SOUSA, D. António Caetano de.- Historia genealogica da Casa Real Portugueza, desde a sua origem até o presente, com as familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança.- Lisboa Occidental: Na Officina de Joseph Antonio da Sylva, 1735-1749.- 22 vols.: il.; 29 cm.- E.
Obra monumental, pode ser considerada uma história geral do Reino, tão variadas são as informações que contem. Também as Provas apresentam inegável interesse, já que, nomeadamente, transcrevem documentos entretanto desaparecidos. O exemplar confere exactamente com a descrição que nos é indicada por Inocêncio, embora os volumes tenham sido encadernados de forma diferente, ou seja: os primeiros 12 volumes da História estão encadernados em 15 volumes (os volumes X, XI e XII foram divididos cada um em duas encadernações); seguem-se os seis volumes das Provas e o volume de Índice. Primeiro volume com falta do frontispício gravado e do retrato do autor. O quarto volume contém as gravuras dos selos reais, das medalhas e das moedas cunhadas em Portugal desde o início da monarquia. Exemplar excepcionalmente limpo e sólido, também devido à boa qualidade do papel em que foi impresso. Encadernações da época, inteiras de carneira mosqueada (todas iguais), com casas fechadas a ouro nas lombadas e o corte das folhas carminado; algumas lombadas com imperfeições e sinais de trabalho de traça; volume V da História com alguns danos superficiais na cobertura do plano posterior. Todos os volumes apresentam o ex-libris moderno de Pombeiro de Riba Vizella, colado nos anterrostos ou nas guardas volantes. Inocêncio, I, p. 101. Samodães, 3241.

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