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Sessão única | March 28, 2022  | 408 Lotes

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euro_symbol€ 5,000 - 7,500 Base - Estimativa

gavel€ 6,500Vendido

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CAMÕES, Luís de.- Os Lusíadas: poema epico.- Nova edição correcta e dada à luz / por Dom Joze Maria de Souza-Botelho, Morgado de Mateus.- Paris: na Officina Typ. de Firmin Didot, 1817.- [8], CXXX, 413, [1 br.] p.: [12] gravuras; il. 34 cm.- E. D. José Maria de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (1758-1825), conhecido como Morgado de Mateus, diplomata e político, viveu parte da sua vida em Paris onde casou em segundas núpcias com Adelaïde Marie Filleul de la Billarderie, filha ilegítima de Luís XV, também ela escritora que passou a ser conhecida por Madame de Souza; foi senhor do célebre Solar de Mateus e responsável pela presente edição, da qual se tiraram apenas 210 exemplares, exclusivamente destinados a ofertas. Exemplar com dedicatória autógrafa do editor ao impressor Firmin Didot, na guarda volante: A Monsieur Firmin Didot - D. Joseph Marie de Souza. A edição é constituída por anterrosto, rosto e duas folhas de dedicatória a D. João VI; segue-se a Advertência (p. I a XLVIII) e a Vida de Luís de Camões (p. XLIX a CXXX); este grupo de folhas é ilustrado com o célebre retrato de Camões, junto ao rosto e a gravura da Camões na gruta de Macau (com separador impresso), antes da sua biografia. O texto (p. 1 a 375) é adornado com 10 gravuras, uma por cada canto, acompanhadas dos respectivos separadores, impressos. No final, as notas da Advertência (p. 377 a 397) e da Vida (p. 398 a 413). Exemplar com ligeira acidez, revestido de excelente encadernação da época, inteira de marroquim vermelho, muito fresca, assinada no pé da lombada pelo mais célebre encadernador parisiense: Rel. F. Bozérian Jeune. Planos decorados com múltiplas cercaduras a ouro, em estilo Império, cinco grandes florões pré-românticos, com ponteado, nos entre-nervos, roda em cadeia nas seixas, filete na espessura das pastas e o corte das folhas impecavelmente dourado. Volume acondicionado em caixa de protecção (do século XX), em forma de livro, revestida a pele, com o interior forrado de veludo e seda moirée. José do Canto, nº 58.

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