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Sessão única | October 18, 2021  | 54 Lotes

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NIKIAS SKAPINAKIS - 1931-2020 "Circo de Campolide" óleo sobre tela pequenas faltas na camada pictórica assinado e datado de 1965 Dimensões (altura x comprimento x largura) - 97,5 x 146,5 cm Notas: etiqueta identificado a obra, colada no verso.

reproduzida em ALMEIDA, Bernardo Pinto de - "Nikias Skapinakis - Uma pintura desalinhada". Porto: Campo das Letras, 2006, p. 43.

Integrou a exposição "Nikias Skapinakis - Presente e Passado 2012-1950", realizada no Museu Colecção Berardo, Lisboa, de 28 de Março a 24 de Junho de 2012, encontrando-se reproduzida no respectivo catálogo. Lisboa: Museu Coleção Berardo, 2012, p. 258.

Nikias Ribeiro Skapinakis nasceu em Lisboa, em 1931, filho de mãe portuguesa e pai grego.
Em 1948 expôs nas Exposições Gerais de Artes Plásticas, dando assim início a uma carreira pautada por diversas exposições individuais e colectivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Para além da pintura a óleo, realizou serigrafias, litografias e ilustrou livros, tais como o Quando os Lobos Uivam, de Aquilino Ribeiro (Bertrand, 1958) e o Andamento Holandês, de Vitorino Nemésio (Imprensa Nacional, 1983).
No seu percurso, destaca-se a fase marcadamente figurativa, num intencional contraste com o abstraccionismo, que mais tarde se desenvolve para um lirismo de cores fortes, seguindo-se o paisagismo urbano e o retrato, várias vezes colectivo. A obra “Os críticos”, que retrata Rui Mário Gonçalves, Francisco Bronze, Fernando Pernes e José-Augusto França, foi seleccionada para decorar o café A Brasileira, em 1971, e denuncia uma sagaz continuação da obra “Auto-retrato num grupo” de Almada Negreiros, de 1925, que estivera no mesmo café. Incontornável é também a sua vertente mais próxima do estilo pop, que se revela através das cores lisas e dos contornos bem definidos.
Ao longo da sua vida, foi agraciado com vários prémios e distinções, como o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco, em 1977; da Ordem da Fénix, em 1981; prémio Aica/Sec, da Associação Internacional de Críticos de Arte e da Secretaria de Estado da Cultura, em 1990; Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, da Câmara Municipal de Amarante, em 2005; Prémio de Artes Visuais, da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2013.
Das várias exposições em que a sua obra esteve patente, destacam-se a exposições realizadas pelo Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1985; pelo Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em 1996; pela Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em 2006 e 2017; pelo Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, em 2000; e pelo Museu Colecção Berardo, em 2012.

Isabel Maria Mónica

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