Les dix livres d'architecture de Vitruve (Paris, 1673) VITRUVIUS (Marcus Vitruvius Pollio).- LES DIX LIVRES | D’ARCHITECTURE | DE | VITRUVE, | CORRIGEZ ET TRADVUITS |nouvellement en François, avec des Notes | & des figures.- A Paris: Chez Jean Baptiste Coignard, M. DC. LXXIII. (1673).- [18], 325 (aliás 329), [1, 16] p.: il.; 41 cm.- E. Marcus Vitruvius Pollio, arquitecto e engenheiro civil e militar romano, do primeiro século antes de Cristo, autor de um precioso tratado, dividido em 10 livros, que viria a influenciar toda a tratadística da arquitectura renascentista e clássica, até aos nossos dias. Edição original da tradução de Charles Perrault (1613-1688), médico e arquitecto francês, autor da fachada nascente do Museu do Louvre, com a sua famosa “colonnade”. Claude, era irmão do célebre escritor Charles Perrault, pioneiro da literatura infantil e do conto de fadas. Edição publicada sem a indicação explícita do nome do tradutor na página de rosto, composta por: um frontispício ou portada alegórica gravada (subscrição: S. Le Clerc Inventor — G. Scotin Sculp.); folha de rosto tipografada; dedicatória ao rei Luís XIV, assinada por Perrault, e um soneto de Charpentier (2 f.); prefácio (6 f.); segue-se o texto paginado de 1 a 325, com erro de paginação a partir da página 237 (a seguinte passa a 234, em vez de 238) que se mantém até ao final; no final, a Table de ce qui est contennu dans le texte et dans les notes (7 f.); a última folha é o Privilege du Roy, com um cólofon no verso). Para além da portada, a edição é ilustrada com 65 gravuras a talhe-doce, algumas de plena página, impressas junto ao texto por estampagem sucessiva, bem como numerosas figuras xilográficas, de menores dimensões. O exemplar, levemente manuseado, mas completo e limpo, apresenta numerosos cortes de traça marginais (reparados com papel de arroz), afectando sobretudo a última gravura (e mais duas apenas pontualmente), mas nunca o texto; algumas margens reforçadas com papel de arroz, entre as quais as da portada e da folha de rosto (com sobreposição da primeira letra do título (L). Encadernação da época, inteira de carneira, um pouco cansada, mas sólida e recuperável, com falta da primeira guarda volante. Brunet, V, 1329. Cicognara, 727.