O site da Cabral Moncada Leilões utiliza Cookies para proporcionar aos seus utilizadores uma maior rapidez e a personalização do serviço prestado. Ao navegar no site estará a consentir a utilização dos Cookies.Saiba mais sobre o uso de cookies

2ª Sessão | September 27, 2016  | 382 Lotes

1/18

euro_symbol€ 120,000 - 180,000 Base - Estimativa

gavel€ 640,000Vendido

chevron_leftLote anterior 425 chevron_rightLote seguinte

Aquário porcelana chinesa decoração policromada «Doucai» "Motivos florais" reinado Qianlong (1736-1795) interior com dois riscos ligeiros no esmalte com 10 x 8 cm, base posterior em madeira exótica com entalhamentos (com faltas e defeitos) marcado Dimensões (altura x comprimento x largura) - 23,1 x 33,5 cm Notas: Proveniência: Colecção Sir Francis Cook (1817-1901), Palácio de Monserrate, Sintra.
Adquirido pelo avô do actual proprietário no leilão do recheio do Palácio de Monserrate, realizado em Novembro de 1946.

Nota: “Corpo profundo, suavemente arredondado, elevando-se de uma base com ressalto para um bocal de bordo boleado, decoração finamente pintada na característica paleta verde brilhante, escuro e claro, rosa, amarelo, beringela, vermelho-ferro e contornos a azul claro, com cinco grandes medalhões "Flor de lótus" divididos entre si por motivos florais entrelaçados, tudo entre um friso policromado "Pétalas", na parte inferior, e um friso policromado "Cabeças de «Ruyi» pendentes", na parte superior, encimado por uma faixa junto ao bordo com reservas policromadas "Flores e folhas" sobre fundo azul. Base com um largo anel não vidrado em torno de um círculo branco vidrado ostentando a marca Qianlong (Zuanshu) a azul. Interior inteiramente liso, com dois riscos ligeiros no esmalte com 10 x 8 cm".
Pierre Ansas, Agosto de 2016

Bibliografia: um aquário ou floreira de formato e decoração idênticos, igualmente do período Qianlong, integra a Colecção do Museu de Xangai, encontrando-se ilustrada em “Selected Ceramics from the Collection of Mr. and Mrs. J. M. Hu”. Xangai: Shanghai bo wu guan, 1989, p. 68. Outro exemplar idêntico e encontra-se representado em "Sekai toji zenshu". Tóquio: Shogakukan, 1983, pp. 94-95.



Será fornecido um Condition Report com fotografias de pormenor a pedido, podendo o perito responsável ser directamente contactado para o efeito:
Pierre Ansas Expert - 12 Rue Vivienne, 75002 Paris
Tel. 0033 625845634; E-mail: ansaspasia@hotmail.com


A participação na licitação deste lote implica o prévio registo da inscrição e o depósito de uma caução no valor de € 20.000 que terá de ser recebida até 23 de Setembro de 2016, inclusive: IBAN: PT 50 0043 0001 04001066743 73 / SWIFT Code: DEUTPTPL

Sir Francis Cook (1817-1901), primeiro baronete Cook e Visconde de Monserrate, foi um rico comerciante e coleccionador de arte britânico. Em 1869 assumiu a direcção da empresa de seu pai, a Cook, Son & Co., que comerciava produtos de lã, algodão,
linho e seda, tornando-se um dos três homens mais ricos da Grã-Bretanha, o que lhe permitiu constituir uma imensa colecção de arte, tendo como seu conselheiro Sir John Charles Robinson (1824-1913), excurador do Museu Victoria and Albert,
em Londres. Em 1856 comprou a Quinta de Monserrate em Sintra, Portugal, onde mandou reconstruir o Palácio de Monserrate, um edifício que combina influências góticas, indianas e mouriscas com projecto de James Knowles (1831-1908). Em 7 de Junho de 1870, foi agraciado pelo rei D. Luís I com o título de Visconde de Monserrate. Em Novembro de 1946 a Colecção do Palácio de Monserrate foi vendida em leilão, realizado pela Leiria & Nascimento.
“Milionário e refinado coleccionador de arte, Francis Cook não deixou de enriquecer os interiores da casa de Monserrate com peças de grande qualidade e valor, de diferentes origens e épocas. Mobiliário indiano e europeu, porcelanas orientais, pratas de diferentes origens, tapetes persas, grandes lustres de cristal de Veneza, azulejos mudéjares, pinturas das escolas italiana, espanhola e portuguesa dos séculos XVI, XVII e XVIII, esculturas flamengas e italianas do Renascimento, reproduções de estátuas e bustos célebres, etc., decoravam as salas da singular da residência singular que hoje se encontram despidas dos ricos adornos de outrora.”
in NETO, Maria João – “Monserrate: A Casa Romântica de uma Família Inglesa”. Lisboa: Caleidoscópio, 2015, p. 89.

Mensagem