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CAROS AMIGOS,

É com muito gosto que lhes apresentamos o catálogo do nosso Leilão 169.

Um leilão especial, abrangendo, como habitualmente, um conjunto alargado
de bens de particular qualidade, raridade e antiguidade.

Um enfoque especial na área da cross culture, em particular da Arte Lusíada:
peças de arte de encomenda portuguesa do tempo dos Descobrimentos, da África
 ao Extremo Oriente encontro e cruzamento da arte e da cultura portuguesa com
a arte e a cultura, as crenças, as tradições, os estilos e as técnicas da Índia (arte indo-portuguesa) de Ceilão (cíngalo-portuguesa), da China (sino-portuguesa) ou do Japão (Namban) – para nomear apenas alguns dos Países com que mais estreitamente nos ligamos desde o século XVI.

Nesse âmbito, duas obras de indiscutível significado e importância a destacar: a caixa grande cíngalo-portuguesa em marfim esculpido com ferragens e aplicações em prata, séc. XVII (meados), que ilustra a capa (Lote 697); a mesa indo-portuguesa em sissó, embutidos em marfim e ferragens em cobre rendilhado e dourado, séc. XVII (Lote 700).

Dois outros notáveis exemplos, mais tardios – séc. XVIII e XIX – da continuidade, através do espaço e do tempo, dessa antiga tradição de encomendas portuguesas no Oriente são, igualmente, a pintura sobre vidro, Macau, China, séc. XVIII, (Lote 174) reproduzindo o célebre quadro do Marquês de Pombal com os planos da reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755; e o leque comemorativo, em papel pintado, marfim e tartaruga, com o retrato no trono de D. João VI, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, igualmente encomendado na China, agora para o mercado do Brasil, nos inícios do séc. XIX (Lote 25).
A Arte Ocidental está, como habitualmente, amplamente representada através de um significativo conjunto de peças, incluindo pintura, mobiliário, pratas e jóias portuguesas – como o par de brincos em platina, cravejados com 2 diamantes de 7,50 ct. (lote 279) –
e estrangeiras como a credência barroca em madeira entalhada e dourada, com aplicações em vidro colorido e tampo de mármore, francesa, séc. XVIII (Lote 560), o par de candelabros de doze lumes com figuras escultóricas em bronze dourado, franceses, séc. XIX (Lote 913), o relógio de mesa victoriano de grandes dimensões revestido a tartaruga e aplicações em bronze dourado, inglês, séc. XIX (Lote 804).

Mais recente, mas não menos exótico, refira-se por último o móvel expositor “Japonisant”
em pau-santo com decoração embutida em marfim e madrepérola, francês, séc. XIX (Lote 831).

Uma referência, finalmente, à mais recente publicação da nossa participada SCRIBE, da autoria de João Vaz, intitulada “A PINTURA MURAL DO REAL PAÇO DA AJUDA 1796-1833 – Imagens do Poder” já disponível na Scribe e nas lojas dos Museus portugueses.

Esperando ter o gosto de os receber brevemente, com os melhores cumprimentos,

Pedro Maria de Alvim                   Miguel Cabral de Moncada

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