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Sessão única | October 18, 2021  | 54 Lotes

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SILVA PORTO - 1850-1893 "Praia de Valbom, Douro (?)" óleo sobre madeira pequeno restauro, suporte com fissura consolidada assinado, verso com carimbo do Leilão SILVA PORTO LEILÃO - 1893 Dimensões (altura x comprimento x largura) - 37,5 x 56,5 cm Notas: integrou a colecção Jorge de Brito.

Reproduzida na obra publicada aquando da exposição "Silva Porto - 1850-1893", realizada no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, 1993. Lisboa: Instituto Português de Museus, 1993, p. 454, nº 411.

"O título e a data propostos baseiam-se na possibilidade desta obra ser o nº 103 da 5ª Exposição de Arte Moderna, Lisboa, 1885: assim o sugerem a verosimilhança geográfica do motivo e as características técnicas da pintura. A falta de dimensões naquele catálogo não permite no entanto uma identificação inquestionável." - in "Silva Porto - 1850-1893". Lisboa: Instituto Português de Museus, 1993, p. 464.

Após concluir estudos na Academia Portuense de Belas-Artes, parte em 1873 para Paris, pensionista do Estado em Pintura de Paisagem. Em França pinta em Barbizon, lugar mítico de nascimento do Naturalismo, e em Auvers convive com Daubigny, um dos mestres do movimento.
Expõe no Salon em 1876 e 78. Fixando-se em Roma, viaja com Marques de Oliveira por várias cidades de Itália.
Em 1879 regressa ao país. Falecido Tomás da Anunciação, assume a cadeira de Paisagem na Academia de Lisboa, onde forma uma geração de alunos que aprendem a levar o cavalete para o campo e a exercitar a observação directa da natureza.
As paisagens que apresenta na histórica exposição da Sociedade Promotora das Belas-Artes, em 1880, introduzem a estética naturalista em Portugal. A crítica entusiasma-se com o “Divino Mestre”, e o rei D. Fernando II adquire a Paisagem tirada da Charneca de Belas ao pôr do sol, dando caução definitiva ao movimento.
À sua volta, reúne-se um grupo de jovens pintores que se apresenta anualmente nas “Exposições de Quadros Modernos”, e que Columbano celebrizará em 1885 no retrato colectivo O Grupo do Leão.
Nos últimos anos de actividade, desenvolve uma pintura de tipos e costumes regionais, que será explorada, de forma mais exuberante, por Malhoa e Carlos Reis.

Carlos Gonçalves

in website do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado / Colecção / Artistas

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