LEITÃO, Manuel.- PRATICA | DE | BARBEIROS | EM QUATRO TRATADOS | EM OS QUAES SE TRATA DE | como se ha de Sangrar, & as cousas ne- | cessarias para a sangria, & juntamente se | trata em que parte do Corpo humano se | haõ de lançar as ventozas... LEITÃO, Manuel.- PRATICA | DE | BARBEIROS | EM QUATRO TRATADOS | EM OS QUAES SE TRATA DE | como se ha de Sangrar, & as cousas ne- | cessarias para a sangria, & juntamente se | trata em que parte do Corpo humano se | haõ de lançar as ventozas, assi secas, co- | mo sarjadas; & em que parte compitaõ | sanguixugas, & o modo de as applica- | rem; com outras muytas curiosidades | pertencentes para o tal | officio.- Lisboa: À custa de Bernanrdo da Costa de Carvalho, Impressor. Anno 1691.- 72 p.; 14 cm.- E. Sobre o autor (séc. XVI/XVII), quase nada sabemos, para além de ter sido mestre em Artes e Cirurgia, conforme indica na página de rosto, seguramente no Hospital de Todos-os-Santos, embora o não mencione. Tradicionalmente, o barbeiro era o profissional que, para além de cortar cabelos e barbas, praticava a pequena cirurgia, nomeadamente a sangria, lancetava abcessos, aplicava sanguessugas e ventosas, administrava clisteres, fazia diversos curativos, etc. Em grande parte das nossas localidades, o barbeiro assumia-se como o único profissional de “medicina” disponível às populações. João Arouca (Bibliografia do século XVII, L 216), regista cinco edições, sendo a primeira de 1604 e uma outra transcrita de Barbosa Machado, com data de 1693. A paginação começa na página 9, erradamente com o nº 1. Exemplar levemente aparado e com acidez; diversas inscrições manuscritas, uma delas com data de 1749 (p. 8), atestando a utilidade da obra. Encadernação inteira de carneira mosqueada, do século XIX. Inocêncio, VI, p. 36 (não menciona esta edição). Restauro na folha A7.