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"It's not about the money" - Arte Contemporânea com curadoria de Verónica de Mello
Inicia a 24 de Maio às 12h00 Encerra a 30 de Maio a partir das 21h00

Leilão “it’s not about the money”

Como pode o valor da arte contemporânea ser compreendido e analisado? Quais são os factores que produzem o seu valor? Qual é a diferença entre o preço da obra de arte e o seu valor? E o que quer dizer a palavra "valor" neste caso? Estas e outras questões semelhantes pressupõem que a arte é, de facto, valiosa. Mas o valor da arte demonstra-se por um conjunto de factores simbólicos e económicos, provenientes do seu contexto geográfico, histórico e social, e esses factores promovem ou não a circulação global de obras e, ao mesmo tempo, transformam profundamente a vida e os métodos de trabalho dos agentes do mundo da arte.  

“All works of art have the potential for commercial value, social value, and essential value. But none of those values are constant; all are enhanced or diminished by the fluctuating mores and tastes of different times and cultures.”

“The Value of Art”1 Tradução: "Todas as obras de arte têm o potencial de valor comercial, valor social, e valor essencial. Mas nenhum desses valores é constante; todos são aumentados ou diminuídos pelos costumes e gostos flutuantes de diferentes épocas e culturas". - Michael Findlay, “The value of art”, 2014; Prestel Verlag.
Michael Findlay

O valor da arte pode ser analisado do ponto de vista meramente comercial: pela dimensão, proveniência, originalidade, estado de conservação, número de edições existentes, etc; linhas utilizadas na forma de avaliação de uma obra de arte quando se trata, por exemplo, de um leilão ou venda privada, no caso do segundo mercado. Outra forma ainda mais rápida e cruel seria afirmar que o valor da arte está relacionado só com o mercado, e nesse sentido, pela oferta existente e a resposta da procura, mas sabemos bem que esta análise pode ser redutora, e possivelmente mais relacionada com uma forte campanha de comunicação, de marketing, e de posicionamento estratégico. E até em alguns casos, explicado por fluxos de dinheiro menos claros, que de alguma forma contribuem para que compreendamos o “salto” que alguns artistas não tão apreciados pelo mundo da crítica e o mundo institucional, acusam de um momento para o outro, tornando-se símbolos de sucesso financeiro e comercial.

Mas estas teorias largamente exploradas em livros com tubarões na capa (The 12million Stuffed Shark, de Don Thompson2Don Thompson, “The 12million Stuffed Shark”, 2010; Aurum Press, Londres.) ou super modelos em formato de escultura na parede que dão pelo nome esclarecedor de “mulher troféu”, Stephanie do artista Maurizio Cattelan, (The Supermodel and the Brillo Box, de Don Thompson3Don Thompson, “The Supermodel and the Brillo Box”, 2015; St. Martin’s Griffin.) e mais alguns que poderia nomear, são redutores e retiram à arte uma das suas características que constituem a sua essência mais fundamental: a ideia, o conceito e até a poética.

Poderíamos dizer que a originalidade e contexto histórico são sem dúvida essenciais juízes do valor das ideias, tal como tempo são aliados na compreensão e análise do valor intrínseco que a ideia da obra de arte pode alcançar. A poética, a estética, a beleza, a verdade, a memória, o símbolo e outros valores são sem dúvida necessários para melhor decifrar, compreender, explorar a amplitude da obra de arte, a arte de uma forma mais humanista e mais completa. 

No leilão “its not about the money”4Tradução: “Não se trata do dinheiro”. assumimos um título provocador para um leilão de arte. Num processo de leilão onde por excelência se bate ao som de um martelo o valor monetário das obras, desafiamos o comprador, o amante de arte no sentido clássico de amateur, de quem ama a arte, para que deixe essa vontade de cuidar, de fruir, de possuir a obra, ser mais forte que o valor em cifrões que a mesma possa ou não ter. Uma reflexão que desafia o pensamento sobre a ligação que cada um tem com a obra de arte, a importância da arte na vida do indivíduo e da sociedade, o papel da obra de arte como veículo de cultura, ou expressão de prazer intelectual que vai muito para lá do Money.5Tradução: “Dinheiro”.

Verónica de Mello

 

Catálogo e lotes disponíveis para licitação a 24 de Maio às 12h.

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JOANA VASCONCELOS - NASC. 1971
Trafaria Praia Edição Limitada - Painel de Azulejos e Livro
Joana Vasconcelos representou Portugal na 55ª Exposição Internacional de Arte – la Biennale di Venezia (2013) com um ambicioso projeto, Trafaria Praia, que consistiu na transformação de um cacilheiro tanto num pavilhão flutuante como numa obra. Esta edição limitada inclui uma versão única do painel de azulejos Grande Panorama de Lisboa Séc. XXI (Torre de Belém), concebido a partir do painel de azulejos que reveste o exterior do Trafaria Praia. Os painéis são numerados e assinados pela artista e acompanhados por um Certificado de Autenticidade. A edição limitada é embalada numa caixa de cortiça natural, incluindo, para além dos azulejos, uma cópia do livro Joana Vasconcelos: Trafaria Praia, documentando o projeto desde a sua investigação até à sua apresentação pública, bem como o seu enquadramento intelectual, através de sequências de imagens e ensaios do comissário e de investigadores portugueses. Azulejos: Grande Panorama de Lisboa Séc. XXI (Torre de Belém), 2013 Azulejos Viúva Lamego pintados à mão (12x) 14 x 14 cm | Dimensões totais: 42 x 56 cm Livro: Publicado em Setembro 2013, contendo 208 Páginas, nas quais se encontram 98 ilustrações a cores; Formato: 280 x 225 mm, edição de 100 + 10 provas de artista (P.A.) , painel assinado e datado de 2013, numerado 3/10 AP

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