Leilão 198 Antiguidades e Obras de Arte Moderna e Contemporânea - 1ª Sessão

198

Antiguidades e Obras de Arte Moderna e Contemporânea

25 e 26 de Fevereiro de 2019 • 19h30

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300

GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ - 1646-1716
Oeuvres philosophiques latines & françoises de feu Mr. de Leibniz
LEIBNIZ, Gottfried Wilhelm.- Œuvres philosophiques Latines & Françoises de feu Mr. de Leibniz. Tirées de ses manuscrits qui se conservent dans la Bibliotheque Royale a Hanovre / et publiées par Mr. Rud. Eric Raspe. Avec une Préface de Mr. Kaestner Professeur en Mathématiques à Göttingue. [gravura alegórica].- A Amsterdam et a Lepzig: Chez Jean Schreuder, MDCCLXV. [1765].- [4], XVI, [4], 540, [16] p.; 26 cm.- E. Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), erudito filósofo, cientista, matemático e diplomata alemão, natural de Leipzig, introdutor do conceito de função na terminolgia matemática e do primeiro sistema binário de numeração, hoje generalizado na linguagem informática. Edição original, dedicada quase exclusivamente (496 p.) aos Nouveaux essais sur l’entendement humain, texto redigido entre 1703 e 1705, em resposta à obra de John Locke "Essay concerning human understanding". O autor adiou a sua publicação ao ter conhecimento da morte de Locke por considerar inaceitável atacar as ideias de alguém que não pudesse defender-se. Exemplar muito limpo, revestido de encadernação da época, inteira de carneira mosqueada, um pouco cansada, com os cantos amassados e as juntas fracas, conservando as guardas originais em papel marmoreado. Brunet, III, 950. Kurt Müller (Leibniz-Bibliographie), 2155.

€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

€ 800Vendido

301

PADRE MANUEL SEVERIM DE FARIA - 1584-1655
Discursos varios politicos
FARIA, Pe. Manuel Severim de.- DISCVRSOS | VARIOS | POLITICOS | POR MANOEL SEVERIM DE FARIA | Chantre, & Conego na Santa Sé de Euora.- Em Evora: Impressos por Manoel Carvalho, 1624.- [6], 185 f.: 2 retratos; 20 cm.- E. Manuel Severim de Faria (1584-1655), erudito historiador e genealogista, chantre da Sé de Lisboa, de onde era natural, é considerado um dos pioneiros do jornalismo português. Edição original, especialmente apreciada por incluir as biografias de Luís de Camões, João de Barros e Diogo do Couto, ilustradas com os retratos a talhe-doce dos dois primeiros que vieram a servir de modelos para os que posteriormente se gravaram. Inclui ainda, um curioso Discurso com que condições seja louvavel o exercício da caça (pp. 136 a 147). Folha de rosto com grave restauro no canto superior direito, afectando a moldura xilográfica e ao de leve a letra S da palavra VARIOS do título (verso em branco); cortes de traça restaurados nas duas folhas seguintes e duas finais; retrato de Camões com rasgão bem restaurado, sem falta de suporte; primeiro caderno provavelmente proveniente de outro exemplar. De resto, um exemplar limpo, um pouco aparado, revestido de encadernação do século XVIII, inteira de carneira mosqueada, ligeiramente cansada, conservando as guardas originais e o corte das folhas marmoreado igual ao papel das guardas. Inocêncio, VI, p. 106. Samodães, 3167. Arouca, F 22.

€ 400 - 600 Base - Estimativa

€ 400Vendido

302

FRANCISCO MANUEL DE MELO - 1608-1666
Primeira Parte das Cartas Familiares
MELO, D. Francisco Manuel de.- PRIMEIRA | PARTE DAS CARTAS FAMILIARES | DE | D. FRANCISCO | MANVEL | ESCRITAS A VARIAS PESSOAS | SOBRE ASSVNTOS DIVERSOS. | Recolhidas, e Publicadas em Cinco Centurias. | POR | ANTONIO LVIS | DE AZEVEDO...- Impresso em Roma: Na Officina de Filipe Maria Mancini, 1664.- [26], 800 p.; 23 cm.- E. D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666), escritor, poeta, dramaturgo, político e militar, natural de Lisboa, onde estudou no Colégio Jesuíta de Santo Antão, foi expoente máximo da literatura barroca peninsular. Edição original das suas Cartas familiares, escritas durante o cativeiro. Ao exemplar foi adicionada no final, com numeração de p. 795 a 800, a centésima e última carta (carta C) que falta na maioria dos exemplares conhecidos, por ter sido arrancada pelo Santo Ofício. Exemplar um pouco aparado (corte das folhas carminado) e com alguma acidez. Rosto e anterrosto com pertences da época rasurados; pertence na margem inferior do rosto: De Fr[ancisc]o Jozé Caet[an]o de Vas[concel]los Pestana. Encadernação inteira de carneira, do século XX, com decoração a seco nos planos e lombada. Monteverde, 3327. Garcia Peres, p. 365. Samodães, 2044. Inocêncio, II, p. 442.

€ 400 - 600 Base - Estimativa

€ 650Vendido

303

€ 1,000 - 1,500 Base - Estimativa

€ 2,400Vendido

304

LUÍS VAZ DE CAMÕES - 1524-1580
Os Lusíadas
CAMÕES, Luís de.- OS | LVSIADAS | DO GRANDE | LVIS DE CAMOENS. | PRINCIPE DA POESIA HEROICA. | Commentados pelo Licenciado Manoel Correa, Examinador synodal | do Arcebispado de Lisboa, & Cura da Igreja de S. Sebastião da | Mouraria, natural da cidade de Eluas. Dedicados ao Doctor D. Rodrigo d'Acunha, Inquisidor Apostolico | do Sancto Officio de Lisboa. | Per Domingos Fernandez seu Liureiro.- Lisboa: por Pedro Craesbeek, 1613.- [6], 308 f.; 19 cm.- E. Edição comentada por Manuel Correa, cura da Mouraria e amigo pessoal de Camões, cujos comentários, publicados postumamente, foram reformados por Pedro de Mariz que os arrematou em praça, depois da morte do seu autor. O resumo biográfico de Camões que Mariz esboça na sua introdução, foi a primeira notícia sobre a vida do Poeta e contem quase todos os dados que sobre a sua vida hoje se conhecem. Exemplar aparado e um pouco manuseado, com sublinhados da época, acidez e algumas manchas de fungos, sobretudo na margem inferior. Rosto com pertence manuscrito riscado (da época); segundo e último fólios com pequenos danos de acidez. Encadernação do século XIX, inteira de carneira (com guardas novas); cercadura nos planos, decorados com ferros soltos (ferro com lira repetido nos entre-nervos da lombada). A propósito desta edição, da qual existem pelos menos duas variantes, deverão ver-se os extensos comentários que lhe são dedicados por José do Canto (18) e Inocêncio (XIV, nº 18, p. 49). Samodães, 533. Arouca, L 50.

€ 400 - 600 Base - Estimativa

€ 1,200Vendido

305

LUÍS VAZ DE CAMÕES - 1524-1580
Os Lusíadas
CAMÕES, Luís de.- LVSIADAS | DE | LVIS DE CAMOENS, | PRINCIPE DE LOS POETAS DE ESPAÑA. | Al Rey N. Señor. FELIPE QVARTO | EL GRANDE. | COMENTADAS POR MANVEL DE FARIA | i Sousa... | ... | CONTIENEN LO MAS DE LO PRINCIPAL DE LA HISTORIA, | i Geografia del mundo; i singularmente de España: Mucha politica excelente, i Catolica: | Varia moralidad, i doctrina; Aguda, y entretenida satira en comun à los vicios: I de | profession los lances dela Poesia verdadera i grave: I su mas alto, i solido pensar. | Todo sin salir de la idea del Poeta.- En Madrid: por Ivan Sanchez, 1639.- 4 tomos em 2 vols.: il.; 28 cm.- E. Edição castelhana, especialmente apreciada pelos comentários de Manuel de Faria e Sousa. A colação de cada um dos volumes é a seguinte: Primero tomo - [12] f., 552 col.; Segundo tomo - [1] p., 652 col.; Tercero tomo - [2] p., 528 col.; Qvarto tomo - 670 (aliás 680) col., [35, 2 br.] p. Cada um dos volume (com dois tomos) inclui apenas um rosto comum. Na frente do fólio ++4 do primeiro volume surgem dois retratos a talhe-doce, de Camões e de Faria e Sousa, com a particularidade de aquele ser representado cego do olho esquerdo. No quarto tomo (verso do fólio Qqqq4 e frente dofólio Qqqq5), duas grandes ilustrações xilográficas figurando um mapa-mundi. O início de cada canto é adornado com uma vinheta alusiva, aberta em chapa de cobre. Inclui ainda diversas ilustrações xilográficas, nomeadamente os retratos de Vasco da Gama, D. Francisco de Almeida, Afonso de Albuquerque e outros. O exemplar, muito aparado e com forte acidez, não inclui a Informacion en favor de Manvel de Faria e Sovsa..., que por vezes vem encadernada junto. Encadernações da época, inteiras de pergaminho flexível, um pouco cansadas, conservando as guardas originais em folhas impressas e quatro dos oito atilhos em pele. Proveniência: Colégio de Jesus da cidade de Córdova (carimbo nas duas páginas de rosto). Samodães, 534. José do Canto, nº 25. Palau, 41053.

€ 300 - 450 Base - Estimativa

€ 300Vendido

306

LUÍS VAZ DE CAMÕES - 1524-1580
Rimas
CAMÕES, Luís de.- RIMAS | DE LVIS DE | CAMÕES. | ACRESCENTADAS NESTA | Terceyra impressaõ. | Dirigidas a la inclyta Vniuersidade | de Coimbra. | [gravura xilográfica com as armas de Portugal] | Impressas com licença da Sancta Inquisiçaõ.- Em Lisboa: Por Pedro Crasbeeck. A custa de Domingos Fernandez mercador de libros. Com Priuilegio. Anno 1607.- [8], 102 [aliás 202], [5] f.; 18 cm.- E. Embora com indicação de "terceira", trata-se provavelmente da quarta edição (ou variante da terceira), já que com a mesma data existe uma outra do mesmo impressor, com uma esfera armilar no rosto e colação ligeiramente diferente (apenas quatro folhas preliminares). Na realidade, as duas impressões apresentam também significativas diferenças de composição que não são constantes de exemplar para exemplar. Levantam-se, portanto, sérios problemas de ordem bibliográfica como se poderá verificar pelas pormenorizadas descrições de Tito de Noronha (Anuário da Sociedade Nacional Camoneana), José do Canto (14) e Brito Aranha (Inocêncio, 11) que também não são coincidentes. O primeiro avança mesmo a hipótese de se tratar de uma falsificação que terá sido impressa em 1615, à custa de Domingos Fernandes, em casa de Vicente Álvares. Exemplar completo, com leve acidez e uma mancha de tinta, de dimensões variáveis, na margem superior da maior parte das folhas, afactando, por vezes, os títulos correntes. De resto, bastante limpo e com boas margens. Encadernação inteira de pergaminho flexível, restaurada. Inocêncio, XIV, p. 40/43. Palha, 1619. Arouca, C 66.

€ 600 - 900 Base - Estimativa

€ 750Vendido

307

MANUSCRITOS.- MONTEMOR-O-VELHO (Ordem de Cristo)- Nº Seq.Compr. 30971- Nº Requisição Ext. 29
MANUSCRITOS.- MONTEMOR-O-VELHO (Ordem de Cristo).- Sub-rogação da Vila de Montemor-o-Velho, pela Vila do Pombal.- Século XVIII (1760-1762).- 7 documentos; 35 cm. No termo de abertura pode ler-se: Papeis pertencentes à subrogação da Villa de Montemor-o-Velho, pela Villa do Pombal. Com o Auto de Posse que se tomou daquella Villa pella Ordem de Christo e com uma Conta da Câmara da mesma a respeito das Pautas. No fim, vay huma petição do Conde de Oeyras, com o transumpto do Breve porq. foi confirmada ao mesmo Conde a Comenda de São Miguel de Três Minas [hoje Tresminas, Vila Pouca de Aguiar], ficando pertencendo, em lugar desta, à Serenissima Casa de Bragança a Comenda de Mértola da Ordem de Santiago. Volume contendo os seguintes documentos: 1 - Carta remetendo os dois traslados à Mesa da Consciência e Ordens (2 p., 12/09/1760); 2 - Treslado em pública forma do contrato de sub-rogação (7 p., 3/3/1760); 3 - Pagela de registo (1 p., 25/9/1760); 4 - Provisão dirigida ao provedor da Comarca de Coimbra (2 p., 7/5/1763); 5 - Documento dirigido ao desembargador das Ordens (2 p., 22/8/1763); 6 - Auto de posse (3 p., 30/5/1763); 7 - Documento dirigido ao procurador geral da Mesa (1 p., 13/11/1763); 8 - Documento dirigido ao procurador geral das Ordens (1 p., 29/8/1763); 9 - Certidão da Ordem de Cristo (1 p., 5/6/1764); 10 - Carta que acompanha a escritura (1 p., 6/8/1761); 11 - Treslado em pública forma do contrato de sub-rogação (7 p., 1/3/1760); 12 - Requerimento que remete a cópia do Breve (1 p., 11/1/1762); 13 - Treslado em pública forma do Breve (7 p., 29/12/1761). Conjunto de documentos encadernado num volume revestido de encadernação da época, inteira de chagrin vermelho, com cercaduras a ouro nos planos, florões aos cantos, pequena rosácea central e gravação do título na lombada.

€ 300 - 450 Base - Estimativa

€ 440Vendido

308

€ 300 - 450 Base - Estimativa

€ 400Vendido

309

MANUSCRITOS - NOBREZA DE ESPANHA
MANUSCRITOS.- NOBREZA DE ESPANHA.- Correspondência.- Século XVIII (1704-1727).- 100 documentos; 31 cm.- E. Conjunto constituído por cerca de 100 cartas originais, dirigidas a D. João de Almeida Portugal (1663-1733), 2º conde de Assumar, por diversos nobres de Espanha, na sua maioria por ocasião da estadia de D. João na Catalunha como embaixador junto da Corte do Arquiduque Carlos, pretendente ao trono de Espanha. Na guarda volante, a seguintes inscrição da época: Cartas do Conde de Oropesa, de D. Antonio de Villarroel, do Conde de Alcaudete, do de Cardona, do Conde e da Condeça de Galbe, do Marquez de Almenar, do Duque de Orzeda, do de Arcos e do de Baños, do Marquez de Balbazes, de D. Luiz Salazar de Castro, do Conde de Clabigo, do Bispo do Porto Carrero, do Marquez de Prié, do Conde de Altarez, e do de Prezen, de D. Luiz de Cordiva e Lacerda, do Duque de Juvenazu, de D. Felix Massoni de Lima e Sotto Mayor, do Conde de Attalaya, do de Pinos, e do de La Puebla, do Marquez de Ruby, de D. Jozé de Tuy[?], do Principe de Cardona, de D. Jozé de Piños e Roca Barty, p[ar]a o Conde de Assumar. Algumas cartas mal dobradas e outras (raras) com acidez, mas, a maioria limpas e todas legíveis. Conjunto reunido por ordem cronológica (1704-1727), num volume revestido de encadernação da época, em papelão.

€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

€ 1,200Vendido

310

MANUSCRITOS.- CONDE DAS GALVEIAS (4º)
MANUSCRITOS.- CONDE DAS GALVEIAS (4º).- Correspondência.- Século XVIII (1724-1725).- 81 documentos; 24 cm.- E. André de Mello e Castro (1668-1753), 4º conde das Galveias, governador da Província de Minas Gerais (1732-1735), vice-rei do Brasil (1736-1749), foi encarregado de diversas missões diplomáticas, entre as quais a de embaixador de Portugal em Roma (Santa Sé). Correspondência constituída por 81 cartas originais, dirigidas a D. João de Almeida Portugal (1663-1733), 2º conde de Assumar (Gr. de Port. do Consº. de Estado de S. Magde.), todas enviadas de Roma, datadas entre 1 de Janeiro de 1724 e 19 de Setembro de 1725. Na folha de guarda volante, a seguinte inscrição da época: Cartas de André de Mello de Castro, nomeado Conde das Galveas Embaixador em Roma, para o Conde de Assumar, continuadas desde o anno de 1724, até 1725. Tomo 7º. Documentos muito bem conservados, reunidos por ordem cronológica, num volume revestido de encadernação da época, em papelão.

€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

€ 800Vendido

311

MANUSCRITOS - EMBAIXADA DE PORTUGAL NA CATALUNHA (Século XVIII)
MANUSCRITOS.- EMBAIXADA DE PORTUGAL NA CATALUNHA (Século XVIII).- Dois copiadores de correspondência.- Século XVIII (1705-1706; 1711-1712).- 2 vols.; 30 cm.- E. Conjunto constituído por dois copiadores de correspondência pertencentes à Embaixada de Portugal na Catalunha (Barcelona), junto do Arquiduque Carlos de Habsburgo, durante a Guerra de Sucessão de Espanha (1701-1714), sendo embaixador D. João de Almeida Portugal (1663-1733), 2º conde de Assumar. O primeiro volume (287 p.) tem a seguinte inscrição, da época, na pasta superior da encadernação: Diario que comessa em 28 de Julho de 1705. Os documentos abrangem o período de 28 de Julho de 1705 a 28 de Fevereiro de 1706. O segundo volume (380 p.), apresenta a seguinte inscrição, da época, na guarda volante: Copeador das cartas que escreveu o Exmo. Sr. Embaix[ad]or. para os Ministros que se achão nas Cortes dos Alleados escrito em Barcelona ao prim[eiro] de Junho de 1711 [a 21 de Junho de 1712]. Os dois volumes, para além de transcreverem cartas e outros papéis oficiais, incluem numerosas entradas de acontecimentos quase diários, o que lhe confere um interesse documental assinalável. Ambas as encadernações, inteiras de pergaminho flexível, apresentam alguns danos nas capas, com falhas graves no pergaminho. Os documentos encontram-se, contudo, todos em muito bom estado de conservação.

€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

€ 1,200Vendido

312

MANUSCRITOS - 2º MARQUÊS DE ALORNA (pai de Alcipe)
MANUSCRITOS.- 2º MARQUÊS DE ALORNA (pai de Alcipe).- Correspondência.- Século XVIII (1783-1786).- 32 documentos. D. João de Almeida Portugal (1663-1733), 2º conde de Assumar, 2º marquês de Alorna (pai de Alcipe); em 1758, na sequência do atentado contra o rei D. José, foi encarcerado, primeiro na Torre de Belém, depois no forte da Junqueira, de onde só foi libertado por D. Maria I, em 1777. Conjunto constituído pelos seguintes documentos autógrafos: duas cartas para sua mulher D. Leonor de Lorena e Távora; sete cartas (e 2 fragmentos?) para sua filha Alcipe (1785-1786); 22 cartas e um bilhete para os seus netos José e Leonor da Câmara. Documentos na sua maioria não datados (alguns entre 1783 e 1786).

€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

€ 800Vendido

313

MANUSCRITOS - 2ª MARQUESA DE ALORNA (Mãe de Alcipe)
MANUSCRITOS.- 2ª MARQUESA DE ALORNA (Mãe de Alcipe).- Correspondência.- Século XVIII (1784-1798).- 5 documentos. D. Leonor de Lorena e Távora (†1790), 2ª marquesa de Alorna (mãe de Alcipe). Conjunto constituído pelos seguintes documentos autógrafos: quatro cartas para sua filha D. Leonor de Almeida (Alcipe) e uma carta para seu marido D. João de Almeida Portugal. Documentos na sua maioria não datados (alguns entre 1784 e 1798).

€ 300 - 450 Base - Estimativa

€ 300Vendido

314

MANUSCRITOS - 5ª MARQUESA DE ALORNA (filha de Alcipe)
MANUSCRITOS.- 5ª MARQUESA DE ALORNA (Irmã de Alcipe).- Correspondência.- Século XVIII.- 54 documentos. D. Leonor Benedita de Oyenhausen de Almeida (1776-1850), 5ª marquesa de Alorna (filha de Alcipe), casou em 1799 com D. João José Luís de Mascarenhas Barreto (1778-1806), 6º marquês de Fronteira. Conjunto constituído por 54 cartas autógrafas, na maioria não datadas, dirigidas a sua prima D. Leonor da Câmara.

€ 600 - 900 Base - Estimativa

€ 600Vendido

315

MANUSCRITOS - 4ª MARQUESA DE ALORNA (Alcipe)
MANUSCRITOS.- 4ª MARQUESA DE ALORNA (Alcipe).- Correspondência.- Século XVIII (1781).- 12 documentos. D. Leonor de Almeida Portugal (1750-1839), 4ª marquesa de Alorna, célebre poetisa, natural de Lisboa, conhecida pelo pseudónimo de Alcipe. Conjunto constituído pelas seguintes cartas autógrafas: duas cartas não datadas, para D. Teresa de Mello Breyner, condessa de Vimieiro (Tirse); cinco cartas para D. Leonor da Câmara; três cartas para sua filha D. Leonor d'Oyenhausen; uma carta (cópia autógrafa), para o seu tio (?) datada de Viena, 30 de Maio de 1781; uma carta (cópia autógrafa?) não assinada, para sua filha Leonor.

€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

€ 1,300Vendido

316

MANUSCRITOS.- CARDEAL D. HENRIQUE
MANUSCRITOS.- CARDEAL D. HENRIQUE.- Carta régia.- Século XVI (1560).- 1 documento (1 f.); 267 x 335 mm. Manuscrito sobre pergaminho. Carta régia de D. Sebastião, com instruções aos juízes, vereadores, procuradores e oficiais do concelho de Antuã sobre a forma de nomeação dos almotacés do referido concelho. Documento datado de Lisboa, 1 de Agosto de 1567. Assinatura autógrafa: O Card. Iffte. (Cardeal Infante, D. Henrique, na menoridade do seu sobrinho-neto, o rei D. Sebastião). No verso, vários vistos e registos. Conserva o fitilho e um fragmento do selo de lacre.

€ 800 - 1,200 Base - Estimativa

€ 1,300Vendido

317

MANUSCRITOS.- D. JOÃO I (Rei de Portugal)
MANUSCRITOS.- D. JOÃO I (Rei de Portugal).- Carta de sentença.- Século XIV (1388).- 1 f.; 230 x 440 mm. Manuscrito sobre pergaminho. Carta de sentença de D. João I que encerra o processo movido por Rodrigo Eanes, abade de S. Martinho de Cavanhão ("Cauanham"), contra João Estevens de Matos, escudeiro, e sua mulher Joana Rodrigues, moradores em Vila Verde, termo de Sanfins, sobre a posse de uma quinta chamada o Reboulho ou Rebulho, da qual o autor diz ter sido dessapossado pelos réus. Processo corrente na Casa do Cível de Coimbra por decisão régia pois os juízes do julgado de Sanfins "não podiam fazer direito antre eles porque eram pessoas poderosas e tais de que não podiam fazer direito". Por falta de comparência dos réus nas audiências e à sua revelia, julgou o rei a favor do autor. Documento datado de Coimbra, 3 de Abril de 1388. Assinaturas autógrafas dos sobrejuízes da Casa do Cível Afonso Domingues: "Alfonsus domenjci", e Bartolomeu Martins: "bartholomeus bachalarius et Judex". Escrivão Vasco Gomes. Pergaminho com pequena falha de suporte na dobra, sem falta de texto, integralmente legível. Conserva restos do trancelim primitivo do selo pendente, desaparecido. Proveniência: Colecção Manuel Empis de Lucena.

€ 600 - 900 Base - Estimativa

€ 1,700Vendido

318

€ 1,600 - 2,400 Base - Estimativa

€ 1,600Vendido

319

MANUSCRITOS - BISPO DE LISBOA (Século XIII)
MANUSCRITOS.- BISPO DE LISBOA (Século XIII).- Instrumento público de procuração.- Século XIII (1294).- 1 f.; 206 x 170 mm. Manuscrito sobre pergaminho. Instrumento público de procuração pelo qual D. João Martins de Soalhães, bispo de Lisboa (1294-1313), e D. Aimerico d’Ébrard, bispo de Coimbra (1279-†1295), fazem seus procuradores, respectivamente, D. João António, arcediago de Coimbra, e Pedro Durão, abade da igreja de S. Miguel d’Anriade, para procederem à entrega das propriedades que haviam já concertado escambar. D. João cede os herdamentos de Mogofores, Condeixa e Ventosa, e D. Aimerico o Couto de Cavanhão ("Caffanham") e os casais de Cercosa, Bordonhos e São Vicente. Adicionalmente, o bispo de Lisboa constitui Lourenço Peres e Domingos Durão seus procuradores para receberem as propriedades que o bispo de Coimbra deverá entregar. Documento datado de Coimbra, 13 de Abril de 1294. Sinal público do tabelião Miguel Airas, tabelião público da cidade de Coimbra, formado pelas letras (MCLIS), de Michaelis. Pergaminho um pouco manchado, mas integralmente legível. Proveniência: Colecção Manuel Empis de Lucena.

€ 1,200 - 1,800 Base - Estimativa

€ 1,200Vendido

320

MANUSCRITOS - BRAGANÇA E VINHAIS
MANUSCRITOS.- BRAGANÇA E VINHAIS.- Carta de doação.- Século XII (1159).- 1 f.; 295x400 mm. Manuscrito sobre pergaminho. Carta de doação pela qual Fernando Godins doa ao Mosteiro de San Martín de Castanheira (ou Castañeda), em terra de Sanábria, do bispado de Astorga (Leão), as propriedades que herdou de seus pais, situadas em Rabal (Bragança) e em Vilar de Ossos (Vinhais). Belíssimo documento dos primórdios da nacionalidade, em letra gótica primitiva caligráfica, apresentando um chrismon na margem esquerda das primeiras três linhas (reproduzido no vol. 2 do Elucidário de Viterbo, p. 643b, verbete "XP"), um pequeno sinal diante da subscrição no notário, "Petrus qui notuit", e um outro maior, centrado e ladeado das listas de confirmantes e testemunhas, em rosácea, com uma cruz no centro, possivelmente do autor da doação. Documento publicado no t. 3 (1910, pp. 263-264) das Memorias Arqueologico-Historicas do Districto de Bragança, do Abade de Baçal, ao tempo pertencente ao "cartório dos Figueiredos, em Bragança" e na posse de Francisco de Moura Coutinho. Trata-se, seguramente, de um dos documentos mais antigos de que temos conhecimento, com referência a topónimos e propriedades do distrito de Bragança. Proveniência: Colecção Manuel Empis de Lucena.

€ 3,000 - 4,500 Base - Estimativa

€ 6,500Vendido